Uma candidatura para combater o esbanjamentos dos impostos dos funchalenses
A dirigente do Partido Trabalhista, Raquel Coelho, anunciou hoje a sua candidatura à Câmara Municipal do Funchal. A apresentação oficial da candidatura irá se realizar no dia 19 de Maio.
Em declarações à RTP-Madeira, Raquel Coelho, referiu que a sua candidatura surgiu para dar resposta a um grande anseio da população, uma voz diferente que vá de encontro às necessidades mais genuínas dos Funchalenses, alguém que não esteja condicionado e subjugado aos interesses partidários e aos grupos económicos que controlam e subjugam as populações da Madeira.
Há um grande desejo de ruptura das populações em relação às políticas do passado e é a isso que me proponho de uma forma muito objectiva e clara, apontou a candidata trabalhista.
É preciso encetar políticas de combate ao despesismo, à corrupção e ao despotismo que tem caracterizado a governação autárquica do PSD nos últimos anos e também do atual presidente, Paulo Cafofo. Que através dos impostos municipais tem lançado um controle descarado sobre os media, para além de comprar apoios políticos com nomeações e negociatas na Câmara.
Segundo a dirigente trabalhista, a sua candidatura visa sobretudo uma política de justiça social, onde os rendimentos dos mais pobres e da classe média sejam salvaguardados, com uma aplicação mais equitativa dos impostos dos Funchalenses.
Quantos Funchalenses tiveram que tirar da boca dos seus filhos para poder pagar o IMI e outros impostos municipais para que o Presidente da Câmara Paulo Cafôfo, empata-se 50 mil euros num só concerto para as comemorações do 25 de Abri. Quantos passaram e passam necessidades para que Paulo Cafofo, possa andar a se auto-promover com publicidade paga em diversos orgãos de informação com o dinheiro dos munícipes - perguntou Raquel Coelho.
Para a candidata ao Funchal "o PTP e outros partidos que se uniram em torno da Coligação Mudança , nas últimas eleições autárquicas, fizeram-no não só para derrotar o PSD, mas sobretudo, para pôr termo às políticas que levaram à ruina financeira, económica e social da RAM. Abdicamos do nosso direito mais elementar enquanto partidos políticos, que é concorrer a um ato eleitoral, para nos aproximarmos da concretização de um sonho, fazer da Madeira - uma terra mais próspera, livre e solidária - começando pelo Funchal. Graças à ambição e deslealdade de Paulo Cafõfo esse sonho ficou pelo caminho, por isso é que o Partido Trabalhista, lança uma candidatura própria para dar seguimento a esse sonho de transformação do Funchal. Os funchalenses bem merecem!"
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