terça-feira, 2 de dezembro de 2025

Mais um excelente artigo de Opinião na imprensa clandestina que não pode sair na imprensa chamada legal por causa da perseguição movida pela juizada fascista

 Guerra que dá lucro!

 «Este texto fala claro. A guerra na Ucrânia não é só tragédia. Também é negócio. E grande negócio. Os lobbies das armas
precisam de guerras para ganhar dinheiro. Sem guerra, não há vendas. Sem vendas, não há lucros.
 Esta ideia não é nova. A Europa já viu isto no século XX. A indústria militar cresceu sempre mais quando o povo sofria mais. Hoje é igual.
 A União Europeia fala de paz, mas envia dinheiro para a guerra. Fala de valores humanos, mas deixa milhões de europeus sem ajuda. Isto é hipocrisia. E muitos políticos fazem discursos bonitos para a televisão, mas assinam contratos de armas em silêncio. A França é um exemplo. Diz que quer a paz, mas vende armas caras. Diz que ajuda, mas ganha milhões ao mesmo tempo. Isto não é solidariedade. Isto é negócio.
 Também é justo perguntar: se a guerra fosse num país pobre de África ou da Ásia, teria tanto destaque? Se não houvesse gás, petróleo ou minerais, alguém ligava assim tanto? A resposta é simples. Não. A atenção vem do valor económico e do interesse político. Não vem do amor ao povo ucraniano.
 E onde entra o cidadão comum? Entra a pagar.
Entra a perder serviços. Entra a ouvir promessas vãs. O dinheiro público vai para a guerra, mas não vai para os hospitais, escolas ou salários. E ninguém explica bem porquê. Só dizem "é preciso".Mas preciso para quem?
 Os canais de notícias repetem as mesmas frases todos os dias. Mostram imagens fortes. Criam medo. Criam pressão. Mas não mostram quem decide os contratos. Não mostram quem lucra. O povo fica confuso. E, muitas vezes, está calado.
A história mostra que as armas feitas "para proteger" podem um dia ser usadas contra o próprio povo. Quando há crise, os governos apertam o controlo. Quando há protestos, usam a força. E as armas novas, testadas em guerras longe daqui, podem virar-se contra quem sai à rua. Isto não é fantasia. A Europa já viveu ditaduras.
 Portugal sabe-o bem antes de 1974. Sabemos o que acontece quando o poder tem medo do povo.
Hoje dizem que a guerra continua porque "é difícil negociar". Mas a verdade pode ser outra: enquanto houver lucro, acaba pouco. A guerra torna-se um mercado. E um mercado não pára sozinho. Só pára quando quem manda no dinheiro quer parar.
 Este texto é um aviso. Um protesto. Uma chamada de atenção. O povo tem direito a respostas. Tem direito a saber para onde vai o dinheiro. Tem direito a exigir a paz real, e não discursos vazios.
 A guerra não pode ser um negócio eterno. E o povo não pode ser tratado como cliente de uma loja de armas. Basta. É tempo do abrir os olhos.É tempo de falar claro.É tempo de perguntar quem ganha com esta guerra, porque não somos nós.»

1 comentário:

  1. Vai mas é te catar com os artigos dos clandestinos. Os ardidos no seu melhor

    ResponderEliminar