quinta-feira, 8 de setembro de 2022

Edgar Silva da CDU denunciou o ladrão "bananim" sem citar o nome dele por causa da juizada fascista

 

O célebre ladrão "bananim" abotoou-se com as verbas e põs-se ao fresco como de costume aqui na Madeira, paraíso de burlões e tratantes.  Muitas vezes protegidos pelo poder judicial

«Já está no mercado regional - mais precisamente nos supermercados SÁ - a sobremesa de banana da Madeira, denominado 'Bananim', que no fundo é o relançamento de uma marca que atravessou um período fora do circuito comercial, desta feita pela mão do empresário de Canárias, Jaime Creixell, parceiro de primeira hora deste projecto nascido na Ponta do Sol em 2004.

Com imagem renovada e métodos de produção ainda mais aperfeiçoados, o responsável pelo 'Bananim' quer que o produto se assuma como uma das marcas da Madeira, dentro e fora da Região, já com boas perspectivas de exportação, nomeadamente para a Rússia, isto sem contar com a aposta imediata no mercado regional e nacional, à venda nas três principais redes de supermercados SÁ, Modelo e Pingo (estas duas ainda em negociações).

Numa visita guiada à renascida fábrica de transformação de banana, na Ponta do Sol, Jaime Creixell explicou como é realizado todo o processo, desde a área de recepção da banana - a que não serve para fins comerciais, mas mesmo assim de grande qualidade -, vindos de Santa Rita, Ponta do Sol e Madalena do Mar, passando pelo amadurecimento, descasque (de forma manual), a produção e a embalagem.

A parte mais crítica é a da produção, refere, pois "tem de ficar separada das restantes zonas num ambiente totalmente estéril, que se consegue através de um equipamento que limpa o ar interior e impede a entrada de ar exterior, garantindo qualidade ao produto".

Num investimento calculado entre 130 a 140 mil euros na nova maquinaria, Jaime Creixell conseguiu empregar actualmente oito pessoas, mas que espera vir a aumentar. Já que a aposta de fazer deste produto um "embaixador da Madeira", inclusive fora de Portugal, tem de ser um trabalho meticuloso, que "assegure um produto com quatro meses de validade sem estar no frio".

A partir de hoje e nos próximos dias, os consumidores madeirenses poderão provar a qualidade do 'Bananim' em acções promocionais visíveis. "Queremos que os madeirenses se sintam orgulhosos de um produto feito na sua terra", conclui.» Ver fonte

Fábricas para todos os gostos...
«A CDU realizou, nesta quarta-feira, uma iniciativa política regional sobre os “escangalhanços do regime”, na Ponta de Sol, junto ao edifício da fábrica que produzia o 'Bananim', entretanto, já encerrada.
Nesta iniciativa disse Edgar Silva: «A Madeira tem escangalhado muito dinheiro público em projetos desastrosos como foi o caso da Fábrica do Bananim (na Ponta do Sol), da Fábrica das Batatas Fritas (nos Prazeres), da Fábrica das Moscas (na Camacha), da Fábrica de Fumados (no Caniçal), da Fábrica de Resíduos/Ilhas Verdes (na Fundoa/Funchal)… São “escangalhanços do regime”, ou seja, projetos tresloucados, sem qualquer sustentabilidade financeira, que contaram com financiamento garantido pelo Governo Regional da Madeira».
Na Ponta do Sol, onde foi apresentado outro dos exemplos do “escangalhanço do regime”, Edgar Silva afirmou que «existem fábricas para todos os gostos. Este caso do “Bananim” é um dos muitos fiascos. A fábrica do “Bananim”, que iria permitir o escoamento da banana através da sua transformação em “pequenas compotas”, foi apoiada e elogiada pelo Governo Regional da Madeira por ser inovadora, beneficiou de avultados financiamentos comunitários e apoios públicos da Região, mas desapareceu, deixando dívidas a trabalhadores e a fornecedores. Portanto, um completo “escangalhanço” de meios, de recursos e de apoios públicos ali esbanjados de forma tresloucada».
Em conclusão, disse ainda Edgar Silva que «para a CDU, esta iniciativa, para além de constituir uma denúncia sobre o desperdício de bens públicos e de meios financeiros por parte do Governo Regional da Madeira, é, sobretudo, o apontar para uma alternativa a este regime, onde seja concretizada uma prática de rigor no serviço público e de exigência ética no uso dos dinheiros públicos, que deverão passar a estar ao serviço do desenvolvimento regional».

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