Trata-se da juíza Catarina Vasco Pires que autorizou a ida para a Ucrânia deste perigoso Nazi-fascista. A Justiça portuguesa sempre foi um justiça sórdida e fascista sempre contra os ideais do 25 de Abril. Envergonha o pais e goza de um estatuto elevado. Os fascistas meteram na nossa constituição que essa classe de pessoas se chame Órgão de Soberania e que julga em nome do povo sem ir a votos nem prestar contas a ninguém. Situação mais reacionária e fascista não é possível de imaginar.
Militante de extrema-direita autorizado a deslocar-se até à Ucrânia, ficando livre de apresentações quinzenais à JUSTIÇA
O neonazi Mário Machado requereu o levantamento da medida de coação que o obrigava a apresentar-se na esquadra de policia da zona de residência por ser arguido e indiciado por um crime de detenção de arma proibida desde novembro do ano passado. A razão do pedido foi a intenção de “ir para a Ucrânia prestar ajuda humanitária e, se necessário, combater ao lado das tropas ucranianas". E a juíza Catarina Vasco Pires aceitou o pedido, invocando “a situação humanitária vivida na Ucrânia e as finalidades invocadas pelo arguido para a sua pretensão”, numa decisão que está a ser alvo de um coro de críticas dentro e fora dos meios judiciais.
Alegando querer prestar ajuda humanitária e, se necessário, combater ao lado das tropas ucranianas, o militante de extrema- -direita Mário Machado foi autorizado por um juiz do Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC) a deslocar-se para o cenário de guerra, libertando-o das medidas de coação de apresentações quinzenais às autoridades, aplicadas no âmbito de um processo em que é arguido por posse de arma ilegal e suspeito de incitamento ao ódio racial. O ex-líder da Nova Ordem Social (NOS) foi detido em novembro do ano passado depois de a PJ ter encontrado, durante umas buscas à sua residência, uma arma de fogo, assim como munições e bastões de basebol com a sigla do movimento de extrema-direita. Levado a um juiz de instrução, ficou com apresentações quinzenais como medida de coação, que cumpriu até hoje. Há semana e meia, Mário Machado enviou um requerimento ao TCIC para que lhe fossem alteradas as medidas de coação, explicando ter mobilizando “um grupo de pessoas de diferentes nacionalidades que se propõe ir para a Ucrânia prestar ajuda humanitária e, se necessário, combater ao lado das tropas ucranianas”. O juiz foi sensível aos argumentos do arguido. Questionado pelo JN sobre a data em que Mário Machado pretende pôr-se a caminho do local de conflito armado, o seu advogado, José Manuel Castro, revelou que deverá sair este fim de semana. “Ninguém pediu provas da sua presença na Ucrânia, mas se for necessário serão apresentadas. Trata-se de uma simples alteração das medidas de coação, que tem eficácia enquanto ele estiver na Ucrânia. É uma situação excecional”, explicou.
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