domingo, 6 de março de 2022

O tachismo é a imagem de marca deste congresso do PSD Madeira

 Um partido cheio de altos quadros e  de tachos na função pública. Na Madeira todos querem ser do PSD. O cartão laranja é o passaporte para a sobrevivência e a obtenção de emprego na função Pública. 

 O PSD seca tudo à volta, é como o eucalipto. Os outros partidos estão praticamente sem quadros. Toda a gente com alguma formação só quer ser do PSD. Percebemos logo isso quando qualquer partido da oposição pretende organizar listas para concorrer às eleições autárquicas, por exemplo. Quase ninguém aceita, muitos que assinam candidaturas vêm logo atrás pedir para retirarem o seu nome das listas dos partidos da oposição.

  O PSD é um partido monolítico na Madeira. Os madeirenses que não tem amigos neste partido estão desempregados ou condenados ao emprego precário e mal pago. A maioria tem de emigrar para garantir a sua subsistência. Até os miras quem vêm  cá para a ilhota, cheios de anticomunismo até aos cabelos, acabam indo embora de novo para a terra do Maduro, porque aqui na Madeira não se safam. É uma terra de tachismo e toda a gente mendiga favores e emprego aos mamões do PSD. 

 O PSD na Madeira é uma réplica do MPLA em Angola, o partido confunde-se com o próprio Estado e não há espaço para mais ninguém! Até a própria comunicação social, toda ela, apoia o partido do governo, além dos magistrados dos Tribunais, polícias e magistrados do MP. Toda esta gente. Vivemos uma espécie de fascismo camuflado de democracia. Tal como acontecia no Estado Novo de sinistra memória.



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