quinta-feira, 25 de dezembro de 2025

Venezuela resiste e luta!

EUA querem fazer da América Latina e Caraíbas a sua “coutada”

 Depois de tanta propaganda, tantas operações de mentira e manipulação para ocultar a intrínseca natureza agressiva do imperialismo, eis que os EUA – com o cúmplice silêncio dos seus subordinados – voltam a deixar cair a sua hipócrita máscara de defensores dos princípios do direito internacional, com o apregoar de ditames neocoloninais e a prática da política da canhoeira, incluindo com a ameaça de agressão militar, contra a República Bolivariana da Venezuela. A acção de ingerência e agressão por parte dos EUA, agora com a ameaça do recurso à força militar, contra o povo venezuelano e tendo em vista a apropriação dos seus imensos recursos é longa e teve um novo e significativo recrudescimento com o início da Revolução Bolivariana, há cerca de 25 anos. Operações de desestabilização e de desinforma ção, tentativas de golpe de Estado, instigação da acção violenta terrorista, sabotagem, bloqueio económico e financeiro, roubo de activos venezuelanos no estrangeiro, sanções e tentativa de isolamento político – o imperialismo tudo tentou para derrotar o processo bolivariano, com o que este representa de avanços e conquistas para o povo venezuelano e de solidariedade anti-imperialista, e pelo exemplo que constitui de resistência para os povos do mundo. Por isso, enganam-se, e levam ao engano, todos aqueles que julgam ou veiculam a ideia de que o alvo é apenas a Venezuela bolivariana ou outros países que, tal como a Venezuela, defendem os seus direitos e soberania. Se preconceitos persistem, bastará atentar na denominada “Estratégia de Segurança Nacional” dos EUA para os dissipar. Determina a dita que os EUA «reafirmarão e aplicarão a Doutrina Monroe para restaurar a preeminência americana no Hemisfério Ocidental», ou seja, para assegurar que a América Latina e as Caraíbas sejam a sua “coutada”, impondo a sua dependência e o domínio económico, político e militar do imperialismo norte-americano. Para tal, os EUA apontam ser necessário «um reajustamento» da sua «presença militar global, a fim de lidar com ameaças urgentes», nomeadamente na América Latina. Deste modo, a agressão dos EUA à Venezuela integra-se, obviamente, num projecto muito mais vasto, não representando apenas um ataque aos direitos, à soberania, à paz e à segurança do povo venezuelano, mas também aos direitos, à soberania, à paz e à segurança dos outros povos latino-americanos e caribenhos, assim como do mundo. Consequentemente, é vergonhoso o silêncio do Governo português perante as abertas acções e ameaças belicistas dos EUA e as suas proclamações de domínio neocolonial sobre o petróleo, a terra e outros recursos do povo venezuelano. Tão célere e enfático a proclamar a defesa do direito internacional noutras situações, não tem uma palavra de distanciamento, preocupação, denúncia ou condenação perante a chantagem, as acções e as ameaças dos EUA contra a Venezuela, que constituem uma flagrante violação dos princípios da Carta da ONU e do direito internacional. Uma situação tanto mais inaceitável, quando na Venezuela vivem centenas de milhares de portugueses que, recorde-se, tal como o povo venezuelano, são profundamente afectados por uma criminosa acção e bloqueio impostos pelos EUA, que premeditadamente visam atingir e degradar a economia e as condições de vida na Venezuela.
-(Pedro Guerreiro)
 Desde há 10 dias que os EUA assaltaram dois navios petroleiros no Mar das Caraíbas, que transportavam petróleo venezuelano, ameaçando continuarem estes actos de pirataria e imporem um bloqueio naval à República Bolivariana da Venezuela até que este país lhe entregue a exploração dos recursos petrolíferos.

Um naipe de meninos PPDês flhos do carro preto, bem entachados na função pública, na noite do mercado

 






Recordando as ilusões do grande jornalista madeirense Élvio Passos

 

Viva o Grande camarada João Palla Lizardo
O jornalista Élvio Passos erradamente diz que temos liberdade para nos expressarmos como quisermos o que é uma mentira pegada. O crime de "difamação" (art.º 184 do CP) é uma forma eficaz de censura que coarta a liberdade de qualquer cidadão e de qualquer jornalista honesto.
Os jornalistas situacionistas nada têm a recear como todos nós já sabemos. No tempo do fascista Salazar a PIDE nunca perseguia os jornalistas que diziam bem do regime.
Lembramos aqui a luta do professor João Carlos de Gouveia antigo presidente do PS/Madeira, que foi condenado por um tribunal fascista a pagar 35 mil euros de indmnenização ao flamista Alberto João Jardim. (leia mais no blog Pravda ilhéu)

Professor Gouveia foi triturado nos tribunais do regime abandonou a política para sempre e nem teve a solidariedade do próprio partido, tendo anos mais tarde o Primeiro Damo na qualidade de chefe do grupo parlamentar do PS Madeira aprovado uma proposta para atribuir a medalha da autonomia ao fascista Alberto João Jardim. Mas que solidariedade!
Jardim vai receber mais alta distinção madeirense, PS e CDS concordam
“O Partido Socialista entende que, antes de mais, o dr. Alberto João Jardim foi presidente do governo regional durante muitos anos, e esta distinção é pelos serviços prestados”, contrapõe Victor Freitas, líder parlamentar do PS, que votou favoravelmente a proposta do PSD, aprovada no início do mês na Comissão Permanente da Assembleia Legislativa da Madeira.
Jardim vai receber mais alta distinção madeirense, PS e CDS concordam. 
Vejam a posição oportunista do tachista do PS/Mamadeiras:
Não se pode olhar para esta questão numa lógica político-partidária, continua Victor Freitas. “Estamos a homenagear os serviços prestados à região”, ressalva, dizendo que o voto socialista não iliba Jardim dos comportamentos que teve com a oposição, nem apaga a responsabilidade directa nos seis mil milhões de euros de dívida que a Madeira contraiu durante os últimos anos do jardinismo.

Medalha de Mérito a Alberto João Jardim divide Assembleia da Madeira

A Assembleia Legislativa (ALM) rejeitou hoje o recurso interposto pelo deputado não inscrito Gil Canha à decisão da Comissão Permanente em atribuir a Medalha de Mérito da Região Autónoma da Madeira ao ex-presidente do Governo Regional Alberto João Jardim.A Comissão Permanente da ALM decidiu, a 04 de maio, atribuir a Medalha de Mérito da Região Autónoma da Madeira ao ex-presidente do Governo Regional Alberto João Jardim, que governou a região entre 1978 e 2015, decisão que o deputado não inscrito, Gil Canha, (ex-PND), por via do recurso interposto, pretendia revogar.

O recurso para plenário do deputado não inscrito foi rejeitado pelo PSD, CDS-PP e PS e mereceu os votos favoráveis do JPP, PCP, BE, PTP e de Gil Canha.

Ao apresentar o recurso interposto, o deputado não inscrito justificou o mesmo sublinhando que Alberto João Jardim foi quem "mais desrespeitou" o parlamento madeirense ao longo da sua atividade política, representando, assim, "a maior indignidade a este parlamento".

O líder parlamentar do PS, Vítor Freitas, considerou que "reconhecer os méritos não apaga as discordâncias, nem branqueia a política", concluindo que "não há razões objetivas para que Alberto João Jardim não seja agraciado".

Raquel Coelho faz justa análise acerca do aparelho judicial que a república portuguesa mantém na Região Autónoma da Madeira

 


 «Se eu pudesse oferecer uma notícia ao mundo, neste Natal, na área da Justiça, seria esta: não chegariam mais aviões da Força Aérea para investigar a corrupção na Madeira. Seria exactamente o contrário, um voo directo para repatriar a justiça madeirense aqui imposta pela República. A grande lição da operação Zarco é mais desconfortável do que aparenta. Pior que a corrupção na política é a corrupção na justiça. O que fez a justiça madeirense durante todos estes anos? Faltou independência? Faltaram meios? Ou faltou apenas... vontade? Já pararam para pensar que foi preciso alguém de fora para sabermos o que se passava aqui dentro? Assim como dependemos da imprensa de fora para saber o que acontece aqui, parece que também precisamos de um MP continental para "descobrir" o que todos fingem não ver. Não há distanciamento suficiente do poder judicial para ver com olhos de ver, o que está nas nossas barbas. E não falo só da cegueira em relação à corrupção na política, falo ao mundo empresarial, ao próprio sistema de saúde.  
  A corrupção é uma bola de neve que acaba por enrolar a todos. Num Estado democrático não podem existir torres de marfim. Nenhum órgão de soberania tem direito a essa espécie de imunidade divina. E isto inclui, sobretudo, o sistema judicial. A autorregulação, tal como existe, tem mostrado fragilidades demasiado óbvias.
  E preciso restabelecer mecanismos simples, quase básicos, como a rotatividade dos magistrados, que protege não só a independência, mas também a percepção pública dessa independência.»



A justiça reacionária e fascista já mandou roubar ao antigo presidente do PS/Madeira 35 mil euros para dar pela honra do fascista Alberto João

 A verdade que o Gouveia não é capaz de entender:

 [O sistema judicial que temos na actualidade, foi herdado do tempo do Estado Novo. Deveria juntamente, como as polícias fascistas (PSP e GNR) terem sido extintos pelo Exército quando fez a revolução do 25 de Abril. 

 Tal como se fez  e bem  com as organizações fascistas do Estado Novo: A PIDE , a MP e a LP. 

 Como tal não foi feito a Revolução ficou incompleta. 

 Depois, com a democracia parlamentar, surgem os dois grandes partidos do sistema PS e PSD emergentes após a Revolução do 25 de Abril, que não só deram mais força e poder ao sistema  Judicial já existente, como lhes acrescentaram ainda mais poder elevando-os ao pomposo lugar de Órgão de soberania sem serem eleitos por ninguém nem prestarem quaisquer contas  aos cidadãos. 

 Deram-lhe digamos assim um poder totalmente absoluto, inimputável, que não é controlável por ninguém a não ser os seus próprios Órgãos corporativos. 

 (Semelhante ao poder que tinham os reis no tempo da monarquia absoluta não constitucional.)

 Como adquiriram este alto estatuto de inimputabilidade, fazem o que querem e aplicam a lei como  querem e nada lhes acontece. 

Neste caso em análise, como é um Órgão de "Soberania" fascista a funcionar dentro do sistema democrático, logo já percebemos a decisão injusta do tribunal ao beneficiar o trogolodita fascista Alberto João Jardim em 2008 e cruxificar o João Carlos Gouveia.]


É o sistema judicial que o próprio PS ajudou a implementar após o 25 de Abril no país.


João Carlos Gouveia

 «Não são precisos acordos de Justiça nenhuns. E não há muita coisa a mudar na estrutura e no funcionamento do sistema de Justiça. 

 O sistema de Justiça está apenas distorcido pelos juízes e pelos magistrados do Ministério Público, quanto ao seu funcionamento. Poderá, sim, haver pequenas intervenções cirúrgicas em termos estruturais. Assistimos com complacência ao exercício do poder absoluto, praticamente sem escrutínio, por parte dos membros do sistema judicial, ora nas suas disputas internas ora numa guerra declarada aos membros das estruturas políticas do Estado. O que todos esperamos é que a Assembleia da República chame a si toda a responsabilidade de legislar sobre o incumprimento da lei pelos juízes e pelos magistrados do Ministério Público, assim como assegurar o seu escrutínio rigoroso.

 Repetimos: cumprimento da lei e escrutínio, neste caso com um papel activo dos académicos e dos advogados. O que só poderá acontecer quando duas instituições forem suprimidas - o Sindicato dos Magistrados do Ministério Público e a Associação Sindical dos Juízes. Estas duas organizações estão para o nosso sistema de Justiça como o Conselho da Revolução estava para os Governos Constitucionais, no quadro de uma democracia representativa e pluripartidária.»


Tribunal do Funchal penhora vencimento do líder do PS-Madeira

Grande camarada Lula um presidente justo e solidário

 

quarta-feira, 24 de dezembro de 2025

Donald Trump o pirata moderno do imperialismo americano

 


A figura do ano

  Depois de mais um ano em que, perante o continuado assassinato de milhares de crianças em Gaza completo silêncio ou mesmo a cumplicidade dos países ocidentais criaram um ambiente de impunidade, vemos o repetido assassinato nos mares das Caraíbas das tripulações de vários barcos, provocando mais de 80 mortos.

  Essas execuções sumárias e cobardes foram cometidas apenas com base em supostas suspeitas de narcotráfico, quando os americanos dispunham no local de todos os meios para os interceptar, revistar e eventualmente prender para investigação, se a sua verdadeira intenção fosse o combate às redes da droga.

  O mandante destes assassinatos, Donald Trump, nem sequer mereceu um simples reparo da maioria dos governantes dos países que todos os dias falam nos valores ocidentais; ao sagrar-se assim como O "assassino da Caraíbas", Trump inaugurou um novo filme: O regresso à lei da selva. Voltamos aos tempos do corsário Francis Drake, apoiado e condecorado pela Coroa britânica.

  Pelas piores razões, Trump é a figura do ano 2025: conseguiu, numa penada, um enorme retrocesso civilizacional.