domingo, 7 de dezembro de 2025

José Carlos Ary dos Santos relata as perseguições de que foi vítima às mãos da PIDE

 



13 ANOS SEM OSCAR NIEMEYER


  O arquiteto comunista, com seus traços, colocou o Brasil na modernidade do mundo. Sua obra marcou a arquitetura na Europa, na África, na Ásia, no Líbano e na América. Sua genialidade se espalhou pelo Brasil em obras que refletiam as curvas, a luz e a suavidade da liberdade no traço do concreto que era erguido pelos trabalhadores, em prol dos quais lutou por toda uma vida. Ao projetar Brasília, Niemeyer afirmava que não bastava criar uma cidade, era preciso mudar o sistema que apartava os trabalhadores de sua obra.

Mas o homem, militante comunista, tinha a estatura de sua obra. Entrou para o nosso Partido em 1945, lutou contra a repressão da ditadura militar, sendo desterrado para a França. Lá militou no Partido dos fuzilados, dos que heroicamente resistiram ao nazismo, o histórico Partido Comunista Francês, sendo o construtor da sede daqueles comunistas.
Sempre esteve ao lado do progresso da humanidade. Apoiou a revolução bolchevique e o Estado operário na URSS, sempre esteve ao lado de Cuba socialista, e quando a revolução democrática e socialista venceu a opressão na Argélia, para lá foi o militante comunista brasileiro, construir universidades e prédios para atender aos interesses dos trabalhadores.
Niemeyer esteve ao lado de gigantes do século XX: foi amigo dos comunistas Fidel Castro, Pablo Neruda, Luiz Carlos Prestes, Jorge Amado, Jean-Paul Sartre e José Saramago. Apoiou todas as lutas dos trabalhadores em seu tempo, militante sempre solidário, altivo e disposto a lutar pelo socialismo.

sábado, 6 de dezembro de 2025

O vate madeirense Emanuel Bento seleciona duas novas beldades para os leitores do pravda ilhéu

 



Agradecemos ao nosso colaborador Emanuel Bento em nome dos nossos estimados leitores



Hugo da Conceição Pinto, burlão internacional dos vistos Gold em Portugal. Já roubou mais de 37 milhões de euros

 Como sempre os grandes ladrões nunca vão presos em Portugal. Actualmente encontra-se tranquilamente a viver no Dubai este pardalão finório!


Em 2012, Maria Teresa Paixão Pinto anunciava na rede social Facebook os seus "salgados caseiros", vendidos a "3,5 euros a dúzia". Treze anos depois, o seu nome surge associado à sociedade unipessoal Importantaltura que, segundo indícios reunidos pela investigação do PÚBLICO, terá desviado dezenas de milhões de euros a candidatos a "vistos gold" e outros investidores.
Mas a verdadeira protagonista desta história não é a mulher, hoje com 65 anos, que surgia como gerente formal. E o filho, Hugo Paixão Pinto, dono da extinta Sociedade Anónima Desportiva (SAD) do Vitória de Setúbal, apontado por vários intervenientes como o administrador de facto de um alegado esquema fraudulento, com contornos piramidais, que enganou vastas dezenas de clientes, dentro e fora de Portugal.
Durante quase uma década, a Importantaltura - Unipessoal, Lda. apresentou-se como uma promotora imobiliária em ascensão. Exibia projectos turísticos em Sesimbra, Lagos e Sines, um escritório na Avenida da Liberdade e uma marca internacional, a IR Group, que prometia segurança, rendimentos anuais e acesso privilegiado a "vistos gold".
No caso do IR Group, a marca usada pela Importantaltura foi registada no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPD apenas em Novembro de 2017. Contudo, meses antes
- pelo menos, desde Maio desse ano
- já existia uma página na Internet a operar sob essa designação. O site, em inglês, apresentava a empresa como tendo sido fundada em 1989 e especializada em "construção civil", afirmando ter construído e reabilitado "mais de 2000 imóveis" A narrativa parecia credível por-que, de facto, existia uma empresa internacional chamada IR Group, fundada precisamente em 1989 e com projectos imobiliários na África, Europa de Leste e Ocidental, América do Sul e Israel. Mas essa empresa nada tinha a ver com a homónima portuguesa.
A coincidência do nome - e a ausência de qualquer esclarecimento no site - levou vários investidores estrangeiros a presumir que estavam perante a mesma marca inter-nacional.
Na prática, segundo documentos comerciais, relatórios financeiros, processos judiciais e dezenas de testemunhos recolhidos, a Importantal-tura operava através de uma engenharia societária opaca, articulada por Hugo Paixão Pinto, hoje em parte radicado no Brasil e no Dubai.
O desmoronamento do edifício só chegou em 2025, com a declaração de insolvência da Importantaltura.
Mas o rasto de dividas, sociedades-espelho, imóveis incompletos e clientes lesados já vinha de longe, revelando o que vários intervenientes descrevem como um esquema continuado de captação de investimento estrangeiro com base em activos inexistentes ou promessas de retorno inviáveis.
O modelo que alimentou o IR
Group assentava em três pilares. Por um lado, a venda de apartamentos turísticos ainda não construídos, sobretudo em Sesimbra e Lagos, nos empreendimentos Ocean Sesimbra e Lagos Beach Hotel & Apartments.
Por outro, contratos que prometiam rentabilidades garantidas ao fim de poucos anos, e ainda um processo completo de investimento para "vis-tos gold".
Investidores chineses, indianos, brasileiros, europeus e, sobretudo, russos, foram atraídos com brochuras profissionais, um escritório de luxo na exclusiva Avenida da Liberdade, no edificio que alberga a loja da Louis Vuitton, e a ideia de estarem perante um grupo internacional com operações em Portugal, China e no território autónomo de Hong Kong-As promessas incluíam propriedade plena das fracções adquiridas; rendimentos fixos entre 7% e 10%; ausência de custos; serviços hoteleiros por 30 anos e ainda duas semanas de férias anuais. O problema, como lamentam hoje os clientes lesados, era que nada disso tinha lastro operacional ou financeiro.
No Ocean Sesimbra, várias fracções foram vendidas antes de a obra estar concluída e com compromissos que a empresa já não tinha liquidez para honrar quando os quatro anos de "rentabilidade garantida" começaram a vencer.
No Lagos Beach, o cenário era ainda mais grave: não existia qualquer divisão em fracções registada na Autoridade Tributária (AT), apenas um lote único. Apesar disso, a empresa convenceu as Finanças de Lagos a aceitar modelos  provisórios - inscrição fiscal para prédios urbanos -, criando a ilusão aos clientes de que tinham adquirido apartamentos indi-vidualizados. Documentos sem equivalência a registo predial e que nunca foram formalizados.
A partir de 2021, com investidores a exigirem os retornos prometidos, o edifício financeiro da Importantal-tura entrou em colapso. Os clientes ficaram sem rendimentos, sem escrituras e sem imóveis registados. 

O homem sem bens

 Nascido em Aveiro, em Fevereiro de 1987, Hugo Pinto (38 anos) é descrito como gestor de facto da Importantaltura e de uma teia de sociedades saté-lite. Sem bens em seu nome, movia-se entre Sesimbra, Lisboa, Brasil e Dubai. Utilizava procuradores, testas-de-ferro e empresas-veículo que se sucediam com endereços comuns, capitais mínimos e actividades ine-xistentes.
Já em 2020, pressionado por clientes que começavam a exigir pagamentos, Hugo Pinto acelerou mudanças de gerentes, transferências inter-nas, vendas simuladas e uma corrida aos tribunais para ganhar tempo. A última manobra seria o Processo Especial de Revitalização (PER).
Um exemplo paradigmático ocorreu quando Paulo von Haffe, advogado de vários investidores russos, requereu a insolvência da Impor-tantaltura, em Outubro de 2024. Um outro credor, a J.T. Cork, sociedade sem contas registadas desde 2017 e que foi indicada pela devedora como tendo um crédito de 1,5 milhões de euros interveio com um pagamento de 200 mil euros para extinguir o processo. Uma operação cuja racionalidade nunca foi explicada.
Com o processo extinto, a Importantaltura avançou para um PER, nomeando como administradora judicial provisória Carla Maria de
Carvalho Santos, figura já próxima de
Hugo Pinto.
Foi durante este PER que, segundo vários credores, ocorreu a maior dissipação patrimonial. Entre os episódios mais graves está a venda de 85 fracções do Hotel Golfinho (Lagos Beach) à sociedade Legenda Essencial por 13 milhões de euros - montante que nunca foi pago - e a posterior revogação do contrato sem que os imóveis fossem devolvidos formalmente à devedora.
O procurador da Legenda Essencial, Alair Israel Oliveira, empresário ligado ao futebol e parceiro próximo de Hugo Pinto, reforça a suspeita de que se tratava de um veículo de confiança para retirar imóveis do alcance dos credores, nomeadamente da Autoridade Tributária (AT) - que reclama 4,75 milhões de euros.
A AT registou que a Importantaltura continuou a gerar dívida fiscal durante o PER, não discriminou operações intragrupo, e omitiu a origem e destino de dezenas de milhões de euros recebidos. Num parecer particularmente duro, a Fazenda Pública fala em indícios de gestão danosa e negócios sem racional eco-nómico, concluindo que o PER terá servido apenas para ganhar tempo.
Outro caso revelador é o de Cláudio Eidelwein Fetter, cidadão brasileiro que comprou, em 2018, uma suposta fracção no Lagos Beach, por 209 mil euros, totalmente pagos até Janeiro de 2019. Assinou primeiro uma reserva e depois um contrato-promessa com promessa de escritura até 28 de Fevereiro de 2019.
Quando não pôde deslocar-se a
Portugal, a Importantaltura propôs que entregasse uma procuração ao advogado indicado pela empresa, Nuno Vaz Estevinha, permitindo que a escritura fosse assinada sem a sua presença. Fetter aceitou, mas a procuração nunca lhe foi devolvida e a escritura nunca foi realizada. O contrato previa ainda o pagamento anual de rentabilidades - 3% até Abril de 2020 e entre 7% e 10% a partir daí -, valores que nunca foram pagos.
Apesar de o pagamento estar integralmente feito, Fetter nunca recebeu o imóvel, nem qualquer documento que comprovasse a transferência de propriedade, conforme confirmou ao PUBLICO Fabiana Fetter, advogada do credor, que reclama um total 291 mil euros em perdas.
Já o advogado Nuno Vaz Estevinha é uma figura recorrente em vários negócios do grupo IR/Importantaltu-ra - titular e/ou gerente de várias empresas usadas no circuito de Hugo Pinto e, mais tarde, credor da própria insolvente por serviços prestados.
Estará no centro de eventuais conflitos de interesse, por ser simultaneamente advogado da devedora, procurador de clientes, titular de empresas credoras e responsável por negócios que seriam avaliados no próprio PER. Confrontado pelo PÚBLICO, invocou no segredo profissional para não prestar declarações.
O único projecto com construção visível foi o Ocean Sesimbra, ainda assim, muito aquém do prometido.
Em Lagos, o hotel permaneceu uma estrutura degradada. Quatro milhões de euros destinados à obra foram arrestados por providência cautelar. Em Junho de 2025, Von Haffe estimava em mais de 43 milhões os valores recebidos pela Importantaltura apenas referentes a Lagos. Quantia idêntica terá sido captada em Sesim-bra. Face a tudo isto, o advogado deixava uma pergunta: "Que vantagem retiram os credores em manter em funcionamento uma entidade que fez desaparecer dezenas de milhões de euros e nada tem para mostrar por eles?
A insolvência foi declarada a 26 de Junho de 2025, com créditos de mais de 37 milhões de euros. Paralelamente, Hugo Pinto - que o PÚBLICO tentou contactar, sem sucesso - tentava montar novas estruturas fora do país.
No Dubai, terá criado a Artic-Wolf, e, no Brasil, a ABZ Investment, que alguns credores temem ser a tentativa de replicar o modelo IR Group.



O dr. "Papadas" aqui ao lado do campeão das avenças o Guilherme Silva

 


Cromos do partido PAPADÉ

 

O Big Jones aqui escondido
O irmão do Big Jones
O padre Ricardo aqui todo repimpado no meio da classe empresarial afecta ao regime papadé.

O "recuadinho" aqui de fato azul
Nivalda e Rafaela duas PPDês de rabo

O arquitecto "recuadinho"
O partido papadé tem muita gente grã-fina. Vejam só!

Olhem o Savino o bi-doutor. Onde tens andado rapaz?!
Silvio Silva grande empresário da falida SIRAM
Esta senhorita está muito triste se calhar não foi premiada pelo regime "mamadeiras"!
Viva ao sr. padre! Ele traz muitos votos para o PSD
O arquitecto "recuadinho" está aqui dando explicações ao sr. Presidente.
O bi-doutor na alta roda do regime albuquerquista!
Tem umas mamocas geitosas a senhora presidenta Rubina Leal.
O sr. Bispo Brás traz imensos votos para o PSD (atrás vemos o chinês o polícia que faz a segurança ao presidente Albuquerque.)
O filho do Jaime Ramos ao lado da Vânia a deputada vaidosa do PPDê de Santa Cruz!
Guilherme Silva o advogado que enriqueceu à custa das avenças do governo regional dos mamadeiras
Deita água benta com fartura em cima deles! Abençoai-os Senhor!

Olhem outra vez o arquitecto "recuadinho" ! Coisa linda do pai!

É preciso ter lata! Montenegro condecora dois pardalões bem conhecidos cá na nossa praça

 


O José António Garcês  (ex-presidente da Câmara de S. Vicente) acusado pela ex-namorada de lhe ter roubado 50 mil euros e o Carlos Teles preso pelo MP, acusado de furtar avultadas verbas na Câmara Municipal da Calheta onde era presidente. São condecorados pelo 1º ministro Luís Montenegro por relevantes serviços prestados à nação. 

  Os deuses estão loucos! 

 Agora vemos que o Ventura por vezes tem razão nalgumas tiradas que nos diz acerca destes políticos de pacotilha!

Carlos Teles, Pedro Coelho e José António Garcês, ex-presidentes de Câmara do PSD, respetivamente da Calheta, Câmara de Lobos e São Vicente, foram hoje homenageados pelo presidente do partido, Luís Montenegro.

A distinção, conforme o JM destacou na edição de hoje, teve lugar durante o X Congresso Nacional dos Autarcas Sociais Democratas, realizado no auditório do Instituto Superior de Engenharia do Porto.

O pardalão do Teles aqui todo airoso.