quinta-feira, 13 de novembro de 2025
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QUANDO A JUIZADA FASCISTA SE METE NO DEBATE POLITICO: Menezes foi criticar autarca corrupto do PS e foi condenado por difamação por uma juiza fascistóide do Tribunal do Porto
Eduardo Vítor Rodrigues vai oferecer indemnização de Menezes a duas instituições de GaiaO ex-presidente da Câmara de Gaia Eduardo Vítor Rodrigues afirmou esta quinta-feira que entregará a indemnização de 2500 euros a duas instituições de solidariedade social do concelho, reagindo à condenação de Luís Filipe Menezes por difamação agravada.
O atual presidente da Câmara de Vila Nova de Gaia foi hoje condenado por difamação agravada e a pagar uma indemnização de 2500 euros ao ex-autarca Eduardo Vítor Rodrigues. Acresce a este valor mais 1500 euros de taxas de multa criminal.
Numa reação na sua página no Facebook, Eduardo Vítor Rodrigues informou que não tocará na indemnização e que esta será "endossada diretamente à CERCIGAIA e à APPACDM-Gaia, em partes iguais".
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Nem Eduardo Vítor Rodrigues nem Luís Filipe Menezes assistiram à leitura da sentença.
À data dos factos em causa, Luís Filipe Menezes era ex-presidente da Câmara de Vila Nova de Gaia, no distrito do Porto, depois de ter saído em 2013 após 16 anos de liderança, e o socialista Eduardo Vítor Rodrigues era o líder da autarquia, que lhe sucedeu no cargo, e que não concluiu o terceiro e último mandato por ter sido condenado por peculato de uso em junho.
Na origem do caso está uma publicação de Luís Filipe Menezes, que é o novo presidente da Câmara de Vila Nova de Gaia, na rede social Facebook feita em outubro de 2023, na qual acusava Eduardo Vítor Rodrigues de ter interferido num processo de licenciamento de um terreno seu.
Esta quinta-feira, na publicação na rede social, o ex-autarca socialista salienta: "A coisa que me interessa é ficar provado que nunca interferi na decisão de não licenciar uma casa por pedido pessoal de alguém, fosse ex-autarca ou não".
"Os meus serviços municipais agiram corretamente, tratando todos por igual, como deve ser", acrescenta, agradecendo ainda "a quem até hoje confiou, mesmo antes da decisão".
Na argumentação, a juíza afirmou que a acusação feita por Luís Filipe Menezes "ultrapassou a lisura" e que visou a pessoa em si, não se tratando de uma questão política, não devendo, por isso, ser entendido como no exercício da liberdade de expressão.
Lembrou ainda o tribunal que Luís Filipe Menezes admitiu a sua publicação no Facebook e que a fez por estar zangado.
Menezes acusou ex-autarca no Facebook
Na publicação em causa, Luís Filipe Menezes culpou Eduardo Vítor Rodrigues de ser o "mandante" de "criminosas cambalhotas", como a alteração de pareceres técnicos para o prejudicar, e anunciou que tinha entregado o caso às autoridades.
Na primeira audiência de julgamento, que começou a 27 de março, Menezes admitiu a prática dos factos e reiterou as declarações feitas no Facebook.
Durante o seu depoimento, assumiu que, quando escreveu aquela publicação, estava zangado, mas, mesmo que não estivesse, a escreveria na mesma, porque um cidadão de direito "não pode, nem deve, estar sujeito a isto", referindo-se a todo o processo que envolveu o licenciamento do seu terreno, onde pretendia construir uma casa que acabou por não construir.
"Isto é bandidagem, não tenho outro termo, e é o que acho", atirou, na ocasião.
Eduardo Vítor Rodrigues pediu uma indemnização de dez mil euros.(JN)
Menezes respondia ainda por um crime de ofensa a organismo, serviço ou pessoa coletiva, agravado pela publicidade e calúnia.
No entanto, dois dias após as eleições autárquicas, a Câmara de Vila Nova de Gaia, ainda sob a liderança de Marina Mendes, que substituiu Eduardo Vítor Rodrigues no cargo após este ter sido condenado a perda de mandato por peculato de uso, desistiu da queixa contra Menezes
O anticomunismo cavernícula do Diário de Notícias do Funchal escondeu queo dr. Justino era do partido comunista
É aquele tipo de jornalismo que era praticado no tempo do Salazar em que falar em comunista já era considerado um crime.
https://www.dnoticias.pt/2025/11/5/469312-morreu-ex-autarca-madeirense-em-odemira-justino-santos/
A tontinha da jornalista subserviente ao padre das esmolas, fez a notícia e não citou uma só palavra sobre o passado político do Dr. Justino na APU em Odemira.“Já fui militante, já não sou, mas sou comunista”, afirmou. Justino tem 81 anos. Está sentado de pernas cruzadas, com um cigarro entre dois dedos da mão esquerda, na esplanada do restaurante “O Tarro”, em Odemira.
“Fui presidente da Câmara de Odemira, de 1976 até… 1997, não tenho os números fixos”, disse, corrigindo, entretanto, que não foi autarca durante 21 anos, mas durante “17 anos, perto de 18”.
O número de anos enquanto primeiro presidente do município depois do 25 de Abril de 1974 está esbatido na memória, mas o que fez enquanto autarca e o que encontrou quando chegou não estão.
É natural do concelho da Calheta, na ilha da Madeira, e estudou Medicina em Coimbra. O primeiro contacto com o PCP foi lá, através dos movimentos dos estudantes: “A minha ligação começou, precisamente, pelos movimentos académicos em Coimbra, que já eram uma coisa impressionante”.
Justino Santos fez parte da Aliança Povo Unido (APU), fundada em 1978 e que originou anos mais tarde a Coligação Democrática Unitária (CDU). Saiu do partido por causa de “algumas divergências”, mas é “comunista convictamente” e apoia o PCP “em qualquer ocasião”.
Chegou a Odemira e encontrou um território “infernal”. “As pessoas viviam perfeitamente isoladas. Havia zero”, sustentou.
O antigo autarca explicou que Odemira “tem o tamanho do distrito de Viana do Castelo, aqui cabem 11 concelhos, que é o caso de Viana”, mas antigamente “não havia nada”, quase a totalidade da população não tinha água, saneamento, eletricidade, o analfabetismo era a regra e os conceitos de estrada e telefone não passavam de ilusões.
A permanência de Justino era de apenas seis meses, mas, entretanto, foi eleito presidente da Câmara de Odemira e acabou por ficar. Ainda tem bem presente aquele momento, a “grande alegria para as pessoas” e o sentimento de “enorme responsabilidade”.
Depois começaram os dias de “angústia permanente” e “sem saber” o que priorizar dentro de uma terra que nada tinha.
“A gente voltava para um lado e para o outro e faltava tudo. Desde médicos a tudo o que pode considerar de um [país de] terceiro mundo”, acrescentou.
Odemira cresceu, houve erros pelo caminho, mas apareceram as infraestruturas necessárias e Justino Santos diz que o concelho tem “todas as potencialidades”.
Hoje é “extremamente crítico da atuação” do executivo do município, liderado pelo PS, e disse que há necessidade de mais médicos, mais acessos, mais habitação e também queria que as infraestruturas que deixou “funcionassem minimamente”, já que agora “a água falta permanentemente” e “as estradas estão esburacadas”.
“Odemira precisa de muita coisa. Precisa de inovação. Precisa de pessoas que se dediquem a tempo inteiro e com o coração a este concelho (…). Podia estar hoje numa situação vantajosa se tivessem tomado outras medidas”, completou.
Primeiro as manifestações académicas, depois a militância. Justino abraçou o trabalho autárquico e ainda foi mandatário no distrito de Beja da candidatura de Jorge Sampaio à Presidência da República.
O médico conheceu a ditadura. Foi interpelado sobre o Chega. O assunto foi desvalorizado, mas não ficou sem resposta.
“É um fogo com pouca duração. Penso que isso em pouco tempo desaparece”, considerou, advertindo que “os partidos que estiveram no poder” até hoje são os culpados pelo aparecimento do Chega.
Hoje não vai estar presente na sessão pública com o secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa. Vai estar a trabalhar, mas a mensagem já estava preparada.
Ricardo Oliveira, o padre que estudou com o dinheiro das esmolinhas das piedosas velhinhas católicas nas nossas igrejas tem "horror aos comuistas" para agradar ao seu patrão Sousa.







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