domingo, 23 de novembro de 2025

Grande discurso do camarada Lula

 

Cartaz do camarada Lula, exposto na cidade internacional da Festa do Avante 2025





O falso jornalista "Meia-saca" despreza os partidos que não elegeram deputados à ALRAM

 

 O nosso "meia-saca" quer é votos no PSD com fartura, para continuar entachado à frente do JM, pago e sustentado com o nosso dinheiro, para fazer a propaganda  todos os dias do partido do poder o PPDê.
  O pardalão ganha 4 mil por mês para dirigir um jornal de pura propaganda do regime albuquerquista!

 Lutar contra os ladrões do PPDê não vale a pena!

 Bem fez o Emanuel Bento ao mudar de poio. Viu que o povo na terra dos mamadeiras vota sempre nos mesmos.
 Antes ele andava apoiando os partidos e forças democráticas e viu que isso não o beneficiava e fazia com que andasse sempre teso, sem emprego. 
 Decidiu ser apoiante do Partido PPDê. A partir daí nunca mais lhe faltou dinheiro na algibeira! Olé! Olé!


Foram à quinta vigia cumprimentar o fascista Alberto; Na decada de 80 do século passado os camaradas Mário de Aguiar e Álvaro Cunhal (de visita à Madeira)

 

Foto histórica aquando a sua visita à Madeira afim de apoiar a coligação da APU (Aliança Povo Unido)
Mário Rodrigues Gomes de Aguiar foi eleito pelo circulo do Funchal.

APU elegeu o primeiro deputado nas Regionais de 1980 onde Jardim conseguiu chegar aos 65,33%

As segundas eleições legislativas regionais na Madeira aconteceram em 1980.

O escrutínio realizou-se a 5 de outubro de 1980 e delas resultou a vitória do Partido Social Democrata (PSD), liderado por Alberto João Jardim, por 65,33% dos votos.

O PS conseguiu 15% dos votos, o CDS 6,46%, a UDP 5,48% e a APU 3,13%.

O cabeça de lista do PSD foi Alberto João Jardim, o do PS João Conceição, o do CDS Baltazar Gonçalves.

A campanha eleitoral para as legislativas regionais na Madeira decorreu de 24 de setembro a 3 de outubro de 1980.

A abstenção foi de 19,15%, ou seja, dos 153.439 eleitores recenseados votaram 124.062.

A Assembleia aumentou o número de lugares de 41 para 44.

O PSD obteve 35 lugares, o PS 5, a UDP 2, o CDS 1 e a APU (Aliança Povo Unido) 1 deputado (Mário Aguiar).

A este escrutínio concorreram sete forças políticas.

A UDA/PDA-União Democrática do Atlântico e o PCTP/MRPP não conseguiram eleger nenhum deputado.

Resultados da Região Autónoma da Madeira (1980)
InscritosVotantesAbstençõesBrancosNulos
TotalPercent.TotalPercent.TotalPercent.TotalPercent.
15343912406280,85%2937719,15%8410,68%22561,82%
Além deputado ao Parlamento Regional, Mário Aguiar foi eleito à Assembleia Municipal do Funchal em 1979 e acompanhou os movimentos da oposição democrática antes do 25 de abril de 1974.
http://pravdailheu.blogspot.com/2017/08/faleceu-o-camarada-mario-de-aguiartodos.html
 Votação por Partido – Resultados da Região Autónoma da Madeira
PPD/PSDPSCDSUDPAPUUDA/PDAPCTP/MRPP
Total81051186068016680438772212489
Percent.65,33%15,00%6,46%5,48%3,13%1,78%0,39%
Mandatos35512100

sábado, 22 de novembro de 2025

Madeira uma terra em que meia dúzia de famílias mandam em tudo

 


Corrupção e favorecimentos na construção de imóveis na cidade do Funchal


Os EUA sempre tiveram o melhor e o pior que há no mundo.

A voz ausente das vítimas

Jamal Khashoggi

 No dia 2 de outubro de 2018, o cidadão saudita e jornalista Jamal Khashoggi, com entrevista previamente marcada pelos serviços, entrou no consulado do Reino da Arábia Saudita em Istambul, para obter os documentos de que necessitava para celebrar o seu casamento com a sua noiva Hatice Cengiz. Já tinham comprado um apartamento em comum e acordado que a cerimónia seria feita no registo civil. Nessa mesma tarde, iriam comprar eletrodomésticos e jantar com amigos. Hatice ficou à porta do consulado à espera do seu noivo, mas Khashoggi, brutalmente assassinado e desmembrado por funcionários sauditas no interior do consulado, nunca regressaria.” O relatório, de 19 de Junho de 2019, da autoria de Agnès Callamard, relatora especial sobre execuções extrajudiciais, sumárias ou arbitrárias do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, é de uma enorme violência, relatando de uma forma pormenorizada como o Estado saudita organizou este bárbaro assassínio, tendo os 15 agentes diretamente envolvidos no assassinato e profanação do cadáver de Kashoggi, em quatro dias, viajado entre Riad e Istambul, em diversos aviões ligados ao Estado saudita, para prepararem a cilada e assassínio do jornalista. Uma complexa operação exigindo uma intervenção ativa de altos responsáveis do Estado saudita e absolutamente impensável sem a vontade do príncipe herdeiro Mohammed bin Salman (M.B.S.). O que, de resto, o gabinete do diretor da Inteligência Nacional dos EUA aÆrmou explicitamente, em 11 de fevereiro de 2021: “Concluímos que o príncipe (...) Mohammed bin Salman, aprovou uma operação em Istambul, na Turquia, destinada a capturar ou matar o jornalista saudita Jamal Khashoggi.” Jamal Khashoggi foi a voz ausente da vítima na pantomina trágica que Donald Trump montou na Casa Branca em honra do assassino saudita, em que, no total amoralismo e desprezo pela verdade que são a sua marca de água, afirmou que Khashoggi era “extremamente controverso” (a ponto de dever ser serrado num consulado saudita?) e que “ele [M.B.S.] não sabia nada sobre isso, e podemos deixar o assunto assim!”. O papel interpretado por Cristiano Ronaldo nesta farsa foi, no mínimo, muito triste. Como afirmou um responsável da Dawn, uma organização sem fins lucrativos que apoia a democracia e os direitos humanos no Médio Oriente e Norte de África, “o Presidente Trump tem o sangue de Jamal Khashoggi nas mãos (...). Ao defender M.B.S. e ao mentir sobre as conclusões da comunidade de inteligência,

Trump tornou-se cúmplice de todas as execuções e prisões que M.B.S. ordenou desde então”. A outra vítima cuja voz esteve ausente esta semana, numa farsa orquestrada por Trump à volta da divulgação dos ficheiros de Jeffrey Epstein, foi Virginia Giuffre, uma das principais acusadoras de Epstein, que se suicidou com 41 anos de idade no passado dia 25 de Abril. Em 2019, Virginia divulgou publicamente que Epstein a tinha traficado e forçado a ter relações sexuais com os membros de uma rede de tráfico sexual de menores, incluindo o príncipe Andrew, quando ela tinha 17 anos. No seu livro póstumo, Nobody’s Girl, publicado no passado mês de Outubro e que o The Guardian caracterizou como “uma revelação devastadora sobre poder, corrupção e abuso”, Virgínia relata diversos episódios dos abusos sexuais e da violência a que foi submetida, ao longo da sua vida, pelo “casal” Jeffrey Epstein e Ghislaine Maxwell, nomeadamente, as relações sexuais, quando tinha 17 anos, que foi obrigada a ter com o príncipe Andrew e que este procurou negar, mas que uma fotografia — já icónica — em que aparece junto da jovem, não permitiu. “Nos meus anos com eles, emprestaram-me a dezenas de pessoas ricas e poderosas. Eu era habitualmente usada e humilhada — e, em alguns casos, sufocada, espancada e ensanguentada. Acreditava que poderia morrer como uma escrava sexual...” Virginia Giuffre foi a voz ausente da vítima agora que o sinistro Presidente dos EUA se viu obrigado a ordenar a divulgação pública dos ficheiros de Epstein em poder do Departamento de Justiça. Como sempre, teve de montar uma pantomina, dando instruções aos congressistas republicanos para aprovarem essa divulgação como se sempre tivesse estado de acordo, quando se opusera sistematicamente à divulgação. Este Presidente norte-americano dá-se melhor com criminosos do que com pessoas de bem e, ainda menos, com vítimas como Virginia Giuffre. Ghislaine Maxwell, condenada, em Junho de 2022, a 20 anos de prisão pelo seu papel no esquema de exploração sexual e abuso de menores que ao longo de uma década manteve com Jeffrey Epstein, será seguramente, e a curto prazo, agraciada por Trump, que já enviou um emissário à prisão para conferenciar... Os EUA sempre tiveram o melhor e o pior que há no mundo. Atualmente esmeram-se em brindar-nos, ao mais alto nível, com o que, em termos morais e éticos, há de mais baixo…
Jornal Público


sexta-feira, 21 de novembro de 2025

O cérebro do 11 de Setembro continua preso em Guantánamo.Veja também, Atta o piloto que recusou pousar!

 Vilão ou herói contra o imperialismo norte-americano?

 Cabelo desgrenhado, bigode farfalhudo e camiseta branca. Foi assim que Khalid Sheikh Mohammed (KSM) ficou para a história na fotografia da sua captura divulgada pela CIA em 2003. Principal arquiteto dos atentados de 11 de setembro de 2001, que fizeram quase 3000 mortos nos EUA, KSM é um dos cinco homens ainda detidos em Guantánamo a prisão americana em Cuba que chegou a receber 780 suspeitos de terrorismo durante o auge da Guerra Ao Terror lançada pelo presidente Bush após os ataques contra as Torres Gémeas em Nova Iorque e contra o Pentágono cujas audições pré-julgamento, diante de uma Comissão Militar terminam esta sexta-feira, 21 de novembro, no Complexo Jurídico Expedicionário em Guantánamo. Os outros são Walid bin Attash, Ammar al-Baluchi, Mustafa al-Hawsawi e Ramzi bin al-Shibh. O último está a ser julgado separadamente, não fazendo parte do caso EUA v. Khalid Sheikh Mohammed.
...Em 2002, um primeiro grupo de 20 combatentes capturados no Afeganistão é levado para Guan-tánamo. No ano seguinte são mais de 780 os suspeitos de terrorismo na prisão da base naval americana alugada em 1903 pelo presidente Theodore Roosevelt a Cuba por 4085 dólares anuais. Desdea revolução cubana, em 1959, que Havana considera a base ilegal e recusa o dinheiro. Hoje, a prisão ainda recebe 15 detidos. Ao longo dos anos, vários presidente prometeram fechá-la, sem sucesso.
Em janeiro, Donald Trump ordenou a expansão de um centro de detenção na base, onde pretende

A incrível história de Mohammed Atta o piloto que nunca quis pousar
 Mohammed Atta

O pai de Atta era advogado no Cairo