sábado, 30 de agosto de 2014

José Manuel Coelho deputado do PTP denuncia abusos da entidade patronal aos motoristas da SAM

PTP acusa administração da SAM de praticar ‘escravatura’

Publicado a 30 Agosto 2014 por João Toledo

Coelho diz que os motoristas são obrigados a fazer horas extraordinárias contra a sua vontade.
O grupo parlamentar do PTP realizou hoje uma conferência de imprensa junto à SAM – Sociedade de Automóveis da Madeira, sita no Edifício 2000. Na ocasião, José Manuel Coelho denunciou que a administração daquela empresa “tem praticado alguns abusos contra os motoristas”.
“Os motoristas são obrigados a trabalhar horas extraordinárias contra a sua vontade para substituir dez camaradas que foram para a reforma. Agora os 60 motoristas têm de fazer o trabalho de 70 para serviços de turismo e de transporte normal de passageiros”, apontou o deputado ‘trabalhista’.
Aquele responsável político disse, ainda, que as horas extraordinárias são pagas aos motoristas com um acréscimo de 37% sobre a hora normal. “Porém, como as finanças cobram metade desse valor as horas extraordinárias acabam por ser ainda mais baratas que as horas de serviço normal”, indicou.
José Manuel Coelho referiu também que os motoristas queixam-se que o sindicato a que pertencem “só os prejudicam”, uma vez que os trabalhadores que apresentam queixa “são prontamente denunciados à administração da SAM por alguns chibos que existem naquele sindicato”.
O deputado do PTP transmitiu ainda que a SAM tem ao serviço autocarros com mais de 30 anos, afirmando que esta situação poderá colocar em causa a segurança dos passageiros. [Diário Cidade]


O que diz o Diário de Notícias On-line:

Motoristas cansados e autocarros velhos colocam segurança em risco

José Manuel Coelho (PTP) fez denúncia junto às instalações da SAM(escreve Miguel Fernandes Luís)

O líder do PTP, José Manuel Coelho, acusou esta tarde, no Funchal, a empresa rodoviária SAM de colocar em perigo os seus utentes e funcionários ao manter em circulação “carripanas com 30 anos” e “motoristas cansados” por serem “obrigados” a fazer horas extraordinárias e terem poucas horas de descanso.

Numa acção realizada junto à doca dos autocarros que servem a zona leste da Madeira, o dirigente partidário explicou que a SAM tinha 70 motoristas, mas como 10 foram para a reforma, os restantes 60 “são obrigados a fazer horas extraordinárias contra a sua vontade e mal pagos”. Em resultado disso, “descansam pouco e põem em perigo o transporte”, referiu Coelho, que garantiu que o descontentamento dos motoristas é abafado. É que “se refilam”, aqueles que estão a contrato são dispensados no final do mesmo, e não se podem queixar ao Sindicato dos Rodoviários porque “está infiltrado por chibos dos patrões“. (dnoticias.pt)


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