Coelho 'desmonta' argumentos do JPP e explica caminho para baixar IMI
Dirigente do PTP acusa Santa Cuz de "deitar poeira aos olhos da população"
O líder do PTP, José Manuel Coelho, esteve esta manhã junto à Câmara Municipal de Santa Cruz para criticar o “grupelho juntos pelo povo”, numa referência ao partido JPP, por alegadamente fingir que pretende baixar o Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) mas não deitar mão aos meios que tem ao seu alcance para concretizar aquela alteração.
Segundo o dirigente do PTP, o partido que lidera a Câmara de Santa Cruz está a tentar “enganar a população” e a “chorar lágrimas de crocodilo” quando promove uma petição para recolher 4 mil assinaturas no sentido de levar a Assembleia da República a discutir a baixa do IMI. Coelho denunciou que esta estratégia significa “deitar poeira aos olhos da população, pois a Assembleia da República acaba por arquivar a petição e não a discute”.
Para o mesmo dirigente, se os membros do JPP fossem sinceros e solidários com a população teriam feito uso do poder de influência do vice-presidente da Câmara de Santa Cruz, Miguel Alves, que é um alto dirigente do CDS-Madeira. “Ele podia resolver este problema do IMI. Telefonava para Lisboa, para os ministros do CDS que estão no Governo, e eles resolviam a situação”, descreveu. Coelho diz que ainda havia outra alternativa: “a Câmara de Santa Cruz, como recebe 99% do IMI, devolvia esse dinheiro aos munícipes”. (dnotícias.pt)
O líder do PTP, José Manuel Coelho, esteve esta manhã junto à Câmara Municipal de Santa Cruz para criticar o “grupelho juntos pelo povo”, numa referência ao partido JPP, por alegadamente fingir que pretende baixar o Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) mas não deitar mão aos meios que tem ao seu alcance para concretizar aquela alteração.
Segundo o dirigente do PTP, o partido que lidera a Câmara de Santa Cruz está a tentar “enganar a população” e a “chorar lágrimas de crocodilo” quando promove uma petição para recolher 4 mil assinaturas no sentido de levar a Assembleia da República a discutir a baixa do IMI. Coelho denunciou que esta estratégia significa “deitar poeira aos olhos da população, pois a Assembleia da República acaba por arquivar a petição e não a discute”.
Para o mesmo dirigente, se os membros do JPP fossem sinceros e solidários com a população teriam feito uso do poder de influência do vice-presidente da Câmara de Santa Cruz, Miguel Alves, que é um alto dirigente do CDS-Madeira. “Ele podia resolver este problema do IMI. Telefonava para Lisboa, para os ministros do CDS que estão no Governo, e eles resolviam a situação”, descreveu. Coelho diz que ainda havia outra alternativa: “a Câmara de Santa Cruz, como recebe 99% do IMI, devolvia esse dinheiro aos munícipes”. (dnotícias.pt)
PTP acusa Juntos pelo Povo de facilitar Albuquerque e o PSD
Bob Simon. Morreu o repórter que sobreviveu a todas as guerras Simon em Bagdade, durante a guerra do Iraque, em 1991, onde foi capturado e preso 40 dias
Correspondente da CBS News cobriu os principais conflitos armados das últimos cinco décadas. Perdeu a vida na noite de quarta- feira aos 73 anos, num acidente de viação em Manhattan, Nova Iorque
“Bob Simon era um gigante do jornalismo televisivo.” As palavras são institucionais, do presidente da CBS News, mas descrevem com exatidão a dimensão da carreira do correspondente do programa de reportagem 60 Minutos. O jornalista morreu aos 73 anos, vítima de um acidente de viação, em Manhattan, na noite de quarta- feira. O veículo em que seguia ficou totalmente destruído. Era casado e tinha uma filha, Tanya, produtora do 60 minutos.
Cinco décadas, 67 países, dezenas de guerras, conflitos armados e invasões preenchiam o vasto currículo profissional do jornalista judeu nascido no Bronx, bairro dos arredores de Nova Iorque. “Bob escapou a mais situações difíceis do que qualquer jornalista dos tempos modernos. Ele era o repórter dos repórteres”, declarou Jeff Fager, produtor executivo do 60 Minutos, programa da CBS News do qual se tornou correspondente regular em 1996.
De acordo com a estação, Bob Simon era o jornalista de televisão com mais prémios conquistados, nada mais nada menos do que 27 Emmy e quatro prémios Peabody. Foi também um dos poucos repórteres norte- americanos a fazer cobertura de todos os conflitos armados em que os EUA estiveram envolvidos a partir da década de 1960.
Tendo sido testemunha dos maiores acontecimentos da história recente, Simon tornou- se um dos mais proeminentes homens das notícias da história do jornalismo do século XX. Depois de se licenciar em História, começou a trabalhar na delegação de Londres da CBS, em 1969. Entre 1971 e 1977 dividiu- se entre Londres e a antiga Saigão ( atual Ho Chi Minh), tendo sido correspondente durante a Guerra do Vietname. Viajou num dos últimos helicópteros das forças armadas norte- americanas a abandonar território vietnamita, em 1975. Mudou- se depois para Israel, tendo vivido naquele país entre 1977 e 1981. Em 1987, foi nomeado diretor executivo dos correspondentes do Médio Oriente para a CBS News, tendo feito cobertura de todos os acontecimentos daquela região durante duas décadas. Testemunhou a visita do presidente egípcio Anwar Sadat a Jerusalém, em 1977, a primeira de um líder árabe desde a fundação daquele estado e que serviu de antecâmara à assinatura do acordo de Camp David, um ano depois, que punha fim ao conflito israelo- árabe. Anos mais tarde, fez a cobertura do assassínio e das cerimónias do antigo presidente israelita Yitzhak Rabin, em 1995.
Bob Simon estava na Praça Tiananmen, em Pequim, aquando dos protestos estudantis de 1989 que conduziram ao massacre de civis, a sua maioria estudantes, pelas forças armadas. Na primeira Guerra do Iraque, em 1991, o jornalista foi capturado, com quatro elementos da sua equipa, por forças iraquianas. Estiveram 40 dias encarcerados, tendo passado a maior parte desse tempo numa solitária, submetidos a tortura física e psicológica e a restrições alimentares. Simon descreveria mais tarde, no livro Forty Days [ Quarenta Dias], a experiência como resultante de um “erro irresponsável”, uma vez que a equipa tinha atravessado a fronteira entre a Arábia Saudita e o Koweit, contra indicações de segurança. (DN/Lisboa)
Políticos sem ideologia, transitam de governo em governo
Cinco décadas, 67 países, dezenas de guerras, conflitos armados e invasões preenchiam o vasto currículo profissional do jornalista judeu nascido no Bronx, bairro dos arredores de Nova Iorque. “Bob escapou a mais situações difíceis do que qualquer jornalista dos tempos modernos. Ele era o repórter dos repórteres”, declarou Jeff Fager, produtor executivo do 60 Minutos, programa da CBS News do qual se tornou correspondente regular em 1996.
De acordo com a estação, Bob Simon era o jornalista de televisão com mais prémios conquistados, nada mais nada menos do que 27 Emmy e quatro prémios Peabody. Foi também um dos poucos repórteres norte- americanos a fazer cobertura de todos os conflitos armados em que os EUA estiveram envolvidos a partir da década de 1960.
Tendo sido testemunha dos maiores acontecimentos da história recente, Simon tornou- se um dos mais proeminentes homens das notícias da história do jornalismo do século XX. Depois de se licenciar em História, começou a trabalhar na delegação de Londres da CBS, em 1969. Entre 1971 e 1977 dividiu- se entre Londres e a antiga Saigão ( atual Ho Chi Minh), tendo sido correspondente durante a Guerra do Vietname. Viajou num dos últimos helicópteros das forças armadas norte- americanas a abandonar território vietnamita, em 1975. Mudou- se depois para Israel, tendo vivido naquele país entre 1977 e 1981. Em 1987, foi nomeado diretor executivo dos correspondentes do Médio Oriente para a CBS News, tendo feito cobertura de todos os acontecimentos daquela região durante duas décadas. Testemunhou a visita do presidente egípcio Anwar Sadat a Jerusalém, em 1977, a primeira de um líder árabe desde a fundação daquele estado e que serviu de antecâmara à assinatura do acordo de Camp David, um ano depois, que punha fim ao conflito israelo- árabe. Anos mais tarde, fez a cobertura do assassínio e das cerimónias do antigo presidente israelita Yitzhak Rabin, em 1995.
Bob Simon estava na Praça Tiananmen, em Pequim, aquando dos protestos estudantis de 1989 que conduziram ao massacre de civis, a sua maioria estudantes, pelas forças armadas. Na primeira Guerra do Iraque, em 1991, o jornalista foi capturado, com quatro elementos da sua equipa, por forças iraquianas. Estiveram 40 dias encarcerados, tendo passado a maior parte desse tempo numa solitária, submetidos a tortura física e psicológica e a restrições alimentares. Simon descreveria mais tarde, no livro Forty Days [ Quarenta Dias], a experiência como resultante de um “erro irresponsável”, uma vez que a equipa tinha atravessado a fronteira entre a Arábia Saudita e o Koweit, contra indicações de segurança. (DN/Lisboa)
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