sexta-feira, 22 de maio de 2015

Discurso de José Manuel Coelho no encerramento do debate do programa do governo

Coelho queixa-se que lhe querem penhorar 113 mil euros

Justiça "fascista" e comunicação social "bajuladora" alvos de críticas do PTP

O deputado José Manuel Coelho (PTP) aproveitou, esta manhã, a sessão de encerramento de debate do Programa de Governo, para denunciar a actuação “fascista” e “colonialista” dos tribunais da Madeira, dando o seu próprio exemplo como vítima deste sistema de justiça, pois está a ser alvo de uma acção de penhora no valor de 113 mil euros.
De acordo com o porta-voz do PTP, a referida acção de penhora foi movida pela agente de execução Maria João Marques, que foi acusada de “roubar 3.600 madeirenses, executando penhoras e não entregando o dinheiro aos exequentes”. “Os tribunais da República não vão prender a senhora que roubou o povo da Madeira. Dizem que não sabem onde é que ela está. Mas sabem onde é que está o Coelho para irem lá penhorar 113 mil euros para dar à ladra”, lamentou o mesmo político, que também criticou a comunicação social por ser “bajuladora tal como no regime do Salazar”.
Sobre o Programa de Governo, Coelho limitou-se a associar-se ao discurso de Dionísio Andrade (PND). (dnoticias.pt)


PTP apresenta voto de pesar por madeirense que morreu em Angola


E culpa modelo autonómico

A grupo parlamentar do PTP apresentou hoje um voto de pesar pela morte do cidadão madeirense Emanuel Gouveia de 36 anos que faleceu no passado dia 17 de Maio de 2015, em Angola, vítima de malária. "Este madeirense há mais de dois anos que trabalhava naquele país clandestinamente, sem direitos, sem acesso a cuidados de saúde", lê-se.
"Tal como há muitas décadas atrás os nossos antepassados iam para outros países tentar a sua sorte na maior parte das vezes clandestinamente. Agora o mesmo se verifica, as necessidades financeiras e económicas, a falta de oportunidades de trabalho na sua terra natal levaram a que este jovem, assim como tantos outros, enveredassem pela emigração"prossegue, referindo-se a relatos na imprensa "que afirmam que Emanuel Gouveia queria visitar os familiares, em particular, sua esposa e filhos menores. Porém, sua situação ilegal não permitiu que isso acontecesse".
"Este jovem foi vítima de malária, mas, foi vítima também de um regime autonómico irresponsável que não oferece oportunidades mínimas aos seus filhos", critica o partido de José Manuel Coelho. "A Madeira hoje, como acontecia no século passado, continua a não dar oportunidades de trabalho aos madeirenses", diz.
" A democracia, a autonomia e a própria Constituição deviam garantir condições mínimas a todos os concidadãos nomeadamente, o direito ao emprego, à educação, à saúde, à habitação e à proteção social. Infelizmente, o que se verificou foi que a democracia e a autonomia falharam naquele que era o seu propósito, optaram por beneficiar determinados grupos económicos em detrimento de uma população inteira", continua. "Para este jovem, estar plasmado na Constituição que o trabalho é um direito nada lhe garantiu: Morreu distante da sua família e da sua terra natal. Foi sepultado longe dos seus entes queridos sem que nenhuma entidade oficial tivesse reconhecido que este homem, era um português e um madeirense", conclui. (dnoticias.pt)
Rosário Martins (texto)  Rui Marote (foto)

“Pomba branca, pomba branca, já perdi o teu olhar…” Alguém se lembra destas trovas celebrizadas na inconfundível voz de Max? Pois bem. Hoje o Funchal Notícias presta homenagem ao famoso cantor madeirense e divulga uma imagem da sua última visita à Madeira. Já fragilizado pela doença, foi recebido no então Aeroporto de Santa Catarina pelo presidente Alberto João Jardim. Um tempo em que os grandes artistas eram recebidos com pompa e circunstância nesta terra pelas autoridades e mantinham estreitos contactos com as redações dos órgãos de comunicação social, encaradas como pólos de divulgação cultural.MMax deu o seu último espetáculo na Madeira, em 1978. Faleceu em 1980, após uma curta passagem pela Região que a foto documenta.O grande embaixador da Madeira tem uma avenida junto ao Madeira Tecnopólo com o seu nome e um busto na Zona Velha da Cidade, numa homenagem do poder político da Madeira Nova ao cantor.Max nasceu na Rua dos Tanoeiros, casou e viveu mais tarde na Rua do Surdo. Depois passou a residir em Lisboa.Quando vinha à Madeira, residia na Rua de Santa Maria, em casa de uma irmã.Os anos passam, mas a voz de Max continua a ecoar e a ser uma referência.(funchal/notícias)
Com a devida vénia DN/Lisboa
Comentário acertado de um leitor do Pravda
«Coelhinho, Coelhinho, metes-te com o DN do Funchal e depois nem sequer apareces nos resumos dos discursos finais na edição online do jornal dos Blandy. Ainda vais chorar pelo Jornal da Madeira. Tu e outros partidos da oposição. Mudem-lhe a orientação editorial e obriguem a praticar jornalismo como fazem agora e era ali que voces tinham espaço. Fazem tudo ao contrário, vão bater no fundo vocês todos. Com o Jardim afastado aquilo é diferente»

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