sexta-feira, 21 de outubro de 2016

A propósito da in(Justiça) existente em Portugal

José Manuel Coelho respondeu a anónimo que atacou a vítima presa em Tires no blog Aventar

 Este senhor "Jorge says" que escrevendo no anonimato ataca Maria Lourdes Rodrigues e se congratula com a sua prisão, não passa de um membro da maçonaria ou talvez um juiz ou magistrado do MP, que pertencem todos ao sistema fascista da justiça existente em Portugal. Os senhores juízes arrogam-se ao pomposo título de Órgãos de Soberania derivado da própria Constituição da República. Mas na realidade não são eleitos pelo povo.O Conselho Superior da Magistratura também não é.O conselho Superior do Ministério Público e o Procurador-Geral também não. Mas a constituição permite a sua existência nesta forma anti-democrática Foi uma clamorosa falha do MFA (Movimento das Forças Armadas) após a revolução de Abril de 1974. Enquanto não for mudada a Constituição da República, contradições como esta continuarão a ser uma realidade: Juízes órgãos de soberania não eleitos, continuarão a praticar sentenças injustas, a proteger pessoas influentes e poderosas e continuarão a condenar e a destruir todas as vítimas que se atrevam a protestar contra eles e a exercer o seu clamor por se verem injustiçadas. Em Portugal a Constituição permite esta aberração:Tribunais,Órgãos de Soberania que têm juízes que julgam em nome do povo mas não são eleitos por ele. Ficam nas comarcas eternamente (ad eternum) sem rotatividade, são inamovíveis e pior do que isto, Gozam do estatuto de inimputabilidade; isto é:Não são responsabilizados pelos seus atos no exercício da sua atividade enquanto Órgãos de Soberania. Podem proferir as sentenças mais absurdas, injustas que nada mesmo nada lhes acontece.
 Contra isto o cidadão comum nada pode fazer a menos que surja outra revolução em Portugal que de uma forma violenta dê origem a uma nova e melhor Constituição da República Portuguesa.Enquanto isto não acontece a situação política continuará apodrecendo a abstenção continuará a subir em flecha; veja-se o caso das últimas eleições regionais dos Açores (59,1%) de abstencionistas. O Estado Democratico existente em Portugal permite uma organização judicial monstruosa totalmente anti-democrática, não eleita pelos cidadãos, que funciona em roda livre sem qualquer respeito pelo  povo que diz representar. Não prestando contas a nada e a ninguém! Mas que coisa absurda!

Jorge says:



Chamar sistematicamente criminoso a todos a quem se dirige mostra que esta mulher foi além da sua liberdade de expressão.

Fê-lo, sem provas, de forma gratuita, depois de ser avisada, ainda por cima contra pessoas da autoridade (procuradores e juízes), e estava à espera de quê?

Muito pacientes foram eles, que tal como todos os outros cidadãos, têm o direito de não serem acusados, sem provas, de serem criminosos. E se o forem, têm o direito de se defenderem. Como? Castigando quem comete esse crime.

A acusação sem provas só é permitida em países que NÃO são Estados de direito.

Uma coisa é chamar “idiota” ao vizinho, ou “palhaço” ao Cavaco Silva (alguém o fez e foi ilibado, obviamente).
Outra bem diferente é, após ser avisado para não repetir esse comportamento ILEGAL, insistir em apelidar:
“as magistraturas e a polícia, em suma, o sistema judicial, de gangues, de organizações criminosas, sem leis, valores e princípios, que roubam e pilham e dão cobertura a pilhagens”

Pela 1ª vez desde que vos visito, não percebo a vossa indignação. Prender quem insiste em acusar sistematicamente os outros de serem criminosos, sem ter provas, mesmo depois de ser avisada, não é “como se esta choldra de país fosse uma Coreia do Norte qualquer”.
Chama-se Estado de Direito livre e democrático, onde há liberdade para se dizer o que se quiser, e de arcar com as consequências legais (lei essa que é a única coisa que separa a civilização da selva) caso se ultrapassem os limites dessa liberdade.
 Sim, a liberdade tem limites. Esta senhora passou os seus, de forma bem grave, uma e outra vez. Foi avisada. Mas decidiu insistir nesse comportamento inaceitável. Agora está presa. Qual é o problema?

PS: Não pode queixar-se ao Tribunal Europeu porque deixou passar o prazo… é suposto eu ter mais pena por causa disso? Não me diga que isso também é culpa desta “choldra de país”?

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