sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Trabalhadoras da empresa Qualifrutas encerrada em 2012 queixam-se da Justiça

 Acusam a arquitecta Fátima Serrado de ter apresentado no Tribunal da vara mista queixa de uma dívida falsa de 200.000€ que levou ao arresto dos bens da empresa e colocou 130 trabalhadores no desemprego em 2012,a arquiteta tratava da Imagem das lojas da Qualifrutas. A senhora fornecia toda a imagem em vinil e decoração das lojas da respetiva empresa.O arresto dos bens da empresa ocorreu no dia 27 de Março de 2012. Nesse arresto foram propositadamente desmontados os tubos de frio do armamzém da Qualifrutas invializando criminosamente a continuação da sua atividade e colocando irremediàvelmente as trabalhadoras no desemprego.

Eis algumas informações das trabalhadoras sobre este estranho caso:

«Ela ainda deve possuir a mesma empresa, com o nome de Espaço Fa, com sede na Ribeira Brava.

Continua a prestar muitos serviços aos hotéis do Estêvão Neves. A alguns meses atrás foi até o Brasil, decorar um deles.
Ela tinha um restaurante que também era nosso cliente e que devia-nos dinheiro. Não se lembrou de pagar antes a dívida dela»
«Esta Sra na altura, teve como aliada a empresa Fx (sr. Silva -ex sócio da Aquimadeira), que fez a desmontagem das câmaras.» (frigoríficas)
«Só o facto de ela meter uma dívida em tribunal, quase 4 vezes mais que a real, diz tudo sobre a ganância dela.»«Para nós o cheque foi pago, a fatura estava paga.De qualquer modo, acho que o valor da divida não é importante, mas o gesto daquela mulher, com o aval da juíza.
Havia fornecedores com mais de 1 milhão e queriam que a empresa fosse para recuperação, mais uma vez inviabilizado pelo Espaço que não fez a devolução do equipamento.»




Ao centro na foto a Arquiteta Fátima Serrado dona do Espaço FA na vila da Ribeira Brava (foto foi-nos enviada pelas trabalhadoras revoltadas com a situação.


«Credora de um saldo de cerca de 40.000€, e que fez arresto de tudo o que poude mover do armazém (excepto paredes) apresentado um valor falso de cerca de 200.000€.»«Não tem nada a ver com a gerência da empresa.
É uma arquiteta com uma empresa designada de Espaço Fa, e fornecedora de alguns serviços de imagem da Qualifrutas, que meteu um processo de arresto sem notificação no tribunal dela Ponta do Sol. Não sei o nome da juíza.»«A empresa foi fechada por um arresto sem notificação, de uma divida FALSA. Isto é que custa.Muita gente ficou a pensar que foi o administrador que causou o encerramento. Mas não. Foi a ganância de uma mulher, com a cumplicidade de uma juíza
Segundo as más linguas: amante.»

Foto enviada pela trabalhadoras com a mãe da arquiteta dona da pastelaria "Miminho", senhora Isabel Serrado. Podem ver no facebook AQUI

«O comportamento daquela Sra é condenável no princípio pelo arresto, pelo meio que não devolveu o equipamento para a empresa ir para recuperação, e no fim, nem a apanhamos no tribunal para julgamento, pelo número de vezes que foi adiado pela parte dela.» 
«A empresa tinha dívidas, inclusive com ela, mas ela foi de uma ganância nunca vista. E a violência que usou para destruir as instalações, diz tudo!»
«Foram faturas passadas á empresa. Muitas delas, ela já tinha recebido.
Houve foi uma sub-facturação.» informam as funcionárias, acusando a arquiteta de fraude.


«ela era sócia da empresa Serrado & filhas, Lda, era cliente da Qualifrutas, mas não se lembrou de pagar o que devia.
Ganância e mau fundo pessoal.
Aquela empresa foi constituída por um primo da mãe dela, quando soube que o mesmo deixou a empresa, tentou tirar proveito.
Não vejo outra explicação.
Só o facto de ela meter uma dívida em tribunal, quase 4 vezes mais que a real, diz tudo sobre a ganância dela.»

As trabalhadoras desconfiam que a arquiteta tem alguém influente na justiça madeirense para atrasar o processo porque dizem-nos:

«O processo veio logo de seguida para a Comarca do Funchal
A pedido da Qualifrutas.
A coisa foi tão bem feita, que a mulher foi indiciada por processo crime, e passado 4 anos ainda não houve uma única sessão de julgamento. Está sempre a ser adiado.»

 A próxima audiência deste caso de insolvência da empresa será no dia 04 de Novembro às 9h 30 m no  tribunal do edifício 2000.Neste caso a arquiteta é ré através da sua empresa de decorações situada na Ribeira Brava e conhecida como "Espaço Fa"; o processo tem o nº260/12.4TBPTS.

Neste processo a advogada do PPD Sancha Campanela defende a empresa Qualifrutas e o advogado Rui Milho também do PSD defende os trabalhadores. Destes dois que venha o diabo e escolha qual o melhor!
Carta do gerente às trabalhadoras comunicando a inviabilidade da empresa continuar a laborar e anunciando o despedimento coletivo.


O administrador de Insolvência passa uma notificação para as trabalhadoras requererem o acesso ao fundo de garantia salarial.

Coelho denunciou em 2012 este caso depois de ter sido expulso do plenário da ALRAM. Na altura as trabalhadoras foram à Assembleia protestar e tiveram o apoio do Partido Trabalhista.Os outros partidos nada fizeram para apoiar.


Coelho na altura denunciou a canalhada do PSD

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