segunda-feira, 12 de junho de 2017

A hipocrisia da eurodeputada Liliana Rodrigues.

 Se a hipocrisia pagasse imposto a eurodeputada madeirense Liliana Rodrigues batia o recorde do Guiness Book. A senhorita no seu deslumbramento europeu, está preocupada com a prisão do chefe da Amnistia Internacional da Turquia; mas já não se indigna nem um milímetro sequer com a prisão em Portugal da ativista e intelectual Maria de Lurdes Lopes Rodrigues na prisão de Tires. Haja paciência com estas figurinhas de pacotilha da política madeirense!

Liliana Rodrigues insurge-se contra detenção do chefe da Amnistia Internacional na Turquia
A eurodeputada socialista madeirense Liliana Rodrigues está preocupada com o crescente deteriorar do Estado de Direito na Turquia, e por isso questionou hoje a Comissão Europeia relativamente à detenção, no passado dia 6 de Junho, por parte das autoridades turcas, do líder da Amnistia Internacional naquele país e de 22 advogados, por suposta ligação ao movimento do clérigo muçulmano Fethullah Gulen, que Ancara continua a culpar pelo golpe de Estado falhado em 2016.
Desde a tentativa de golpe de Estado, em Julho do ano passado, as autoridades prenderam 50 mil pessoas e demitiram ou suspenderam 150 mil, incluindo soldados, policias, professores e funcionários públicos, por supostas ligações com grupos terroristas.
Para Liliana Rodrigues, Taner Kiliç tem um “longo e conhecido registo na defesa das mesmas liberdades que as autoridades turcas estão agora a atropelar de forma sistemática, não podendo, nem devendo, a União Europeia permanecer em silêncio, principalmente porque mantém em vigor acordos comerciais e de migração com este país”.
Tal como declarou Salil Shetty, secretário-geral da Amnistia Internacional, também a deputada socialista entende que “a detenção de Taner reflecte não só um total desrespeito pelos direitos humanos, mas um claro desejo de atingir aqueles que os defendem”, acrescentando que, “dada a total arbitrariedade na procura e caça de opositores ao Governo, ninguém está seguro na sociedade turca actual e Taner Kiliç é apenas a mais recente vítima da purga levada a cabo por Erdogan”.
Até agora as autoridades turcas não apresentaram quaisquer provas que sustentem as acusações, diz a eurodeputada. A Amnistia Internacional já declarou que se empenhará na libertação de Taner Kiliç e que o seu trabalho na Turquia não será afectado. A detenção de Taner Kiliç mereceu a condenação internacional generalizada, incluindo a de Antonio Tajani, presidente do Parlamento Europeu, na abertura da sessão plenária em Estrasburgo. (funchal-notícias)
  

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