segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Forças policiais da República Portuguesa, invadem Principado da Pontinha e prendem o Príncipe Renato Barros

Autointitulado ‘Príncipe do ilhéu da Pontinha’ detido por se opor a processo de execução

25 SET 2017 / 18:07 H.
O autointitulado ‘príncipe do ilhéu da Pontinha’, Renato Barros, afirmou hoje que, na base da sua detenção, esta manhã, está um processo de execução relacionado com um alegado contrato “que envolve 200 mil euros”.
“Tudo se resume a um processo em tribunal, onde um casal diz que celebrei um contrato mútuo no valor de 220 mil euros, mas eu nunca cheguei a receber esse dinheiro e o que eles queriam eram ficar com o forte”, explicou à Lusa, Renato Barros.
O professor de Educação Visual não se alongou muito nas explicações, afirmando que o processo decorre no tribunal.
“O contrato nunca foi celebrado porque me era exigido um seguro de vida e eu tenho uma incapacidade de mais de 60%, o que não me permitia”, disse.
Renato Barros explicou ainda que se opôs hoje a uma(1) agente de execução por considerar que “eles só queriam ficar com o forte”.
Por se ter oposto, Renato Barros foi detido e levado para o comando para ser identificado.
“A GNR foi dar apoio a uma diligência processual para proceder ao encerramento das instalações [no ilhéu] e a detenção dá-se no momento em que o senhor Renato Barros se opôs à decisão”, disse o porta-voz do comando territorial da Madeira, Marco Nunes.
Entretanto, Renato Barros já saiu em liberdade.
A história do ‘principado da Pontinha’ remonta a agosto de 1903, quando o rei de Portugal, D. Carlos I, procedeu, mediante Carta Régia, à venda em hasta pública do Forte de São José, localizado num pequeno ilhéu junto ao porto do Funchal.
Quase cem anos depois, em outubro de 2000, o imóvel foi adquirido por Renato Barros, sem este saber inicialmente que a Carta Régia documentava não só a venda da propriedade, como também o domínio do ilhéu.
Foi assim que o professor decidiu autodenominar-se ‘príncipe do ilhéu da Pontinha’.
O ‘principado’ teve já alguns episódios marcantes, como, por exemplo, em fevereiro de 2017, quando José Manuel Coelho, deputado eleito à Assembleia Legislativa Regional, foi pedir “asilo político” ao autoproclamado príncipe, para fugir à prisão de um ano a que tinha sido sentenciado.
“Vim fugido da República Portuguesa porque me querem prender aos fins de semana”, declarou na altura José Manuel Coelho numa chegada encenada àquele rochedo que o proprietário Renato Barros autoproclamou independente, acrescentando: “A República Portuguesa pode roubar-me o salário e tudo o que tenho, mas não me pode roubar o sentido de humor e o desejo de liberdade”.
Na altura, o deputado regional também exibiu um suposto bilhete de identidade “emitido e assinado pelo príncipe Renato I”. (diário de noticias)

(1) "agente de execução": ladra oficial da República Portuguesa usada penhorar  bens aos cidadãos daquele país.T~em carta branca para roubar impunemente tudo o que quiser!Qualquer dia o povo daquele país deverá chachinar esta gente sem apelo nem agravo!

 Forças reacionárias da República Portuguesa invadem o principado da Pontinha e prendem abusivamente o Príncipe Renato Barros.

‘Príncipe’ da Pontinha detido por desobediência

GNR foi obrigada a algemar Renato Barros
Renato Barros, conhecido como o ‘Príncipe da Pontinha’, foi detido esta manhã pela GNR. Tudo porque desobedeceu a uma ordem judicial de encerramento das instalações do forte de São José, situado no ilhéu da Pontinha, de que é proprietário.
O DIÁRIO apurou que a GNR limitou-se a executar a ordem judicial, mas deparou-se com a resistência por parte de Renato Barros, tendo havido desacatos, o que motivou a detenção.
O detido saiu algemado do ‘Principado’ e foi conduzido ao comando territorial da GNR no Funchal, onde foi constituído arguido pelo crime de desobediência aos agentes da autoridade.
Renato Barros já foi libertado, tem termo de identidade e residência e está incomunicável nesta altura. O processo já foi remetido para o Ministério Público.
O ‘Príncipe’ conta a sua versão num post colocado no Facebook, no qual colocou um video em que mostra o momento da detenção.
“As autoridades portuguesas violaram ostensivamente o direito internacional público, ao deterem ilegalmente o Principe D.Renato no seu Principado. E em vez de ser conduzido a um Juiz Português, está ilegalmente retido na GNR - Guarda Naconal Republicana, que não tem qualquer competência para intervir, quando muito seria a Polícia Marítima pois trata-se de uma ilha”, refere sem abordar o que motivou a ordem judicial. (DIÁRIO)

Principado Ilhéu da Pontinha

9 h
ENG + PT
As autoridades portuguesas ostensivamente ostensivamente o direito internacional público através da detenção ilegal do príncipe d. Renato em seu principado.
E em vez de ser levado a um juiz, ele está ilegalmente detido na GNR, a guarda nacional republicana, que não tem competência para intervir, no máximo, seria a polícia marítima, porque é uma ilha.
O Principado é um território alienado pelo rei d. Carlos de Portugal em 1903, razão pela qual o estado português não tem qualquer soberania sobre o mesmo (muito menos os seus órgãos executivos, judiciais ou deliberativa).
Apelamos a todos os apoiantes da causa do principado independente de pontinha, espalhados por todo o mundo, para trazer este protesto aos vossos governos e exigir a libertação imediata do príncipe Renato.
Não pode ser apreendida qualquer propriedade que pertença a uma pessoa que não esteja localizada em território nacional português. O forte de são José e o ilhéu de pontinha, à luz do direito internacional público, é um bom e um território estrangeiro para Portugal, cujas autoridades são, portanto, materialmente incompetentes na sua ação abusiva e em violação dos princípios mais básicos dos direitos do homem - Sim.
Agora imagine se este território fosse suíço; será que Portugal teria a coragem de encará-lo de forma abusiva?
Se as autoridades portuguesas afirmam que cumprem a sua própria Constituição, leram o artigo relativo ao direito das pessoas à autodeterminação?
PT

As autoridades portuguesas violaram ostensivamente o direito internacional público, ao deterem ilegalmente o Principe D.Renato no seu Principado.
E em vez de ser conduzido a um Juiz Português, está ilegalmente retido na GNR - Guarda Naconal Republicana, que não tem qualquer competência para intervir, quando muito seria a Polícia Marítima pois trata-se de uma ilha.
O Principado é um território alienado pelo Rei D. Carlos de Portugal em 1903, pelo que o Estado Português não tem qualquer soberania sobre o mesmo (muito menos os seus órgãos Executivos, Judiciais ou Deliberativos).
Apelamos a todos os apoiantes da causa do Principado Independente da Pontinha espalhados pelo Mundo para fazerem chegar este protesto aos vossos governos e exigir a libertação imediata do Príncipe Renato.
Não podem ser penhorados bens de alguém que nao estejam situados em território nacional português. O Forte de São José e o ilhéu da Pontinha, à luz do Direito Internacional Público, é um bem e um território estrangeiro para Portugal, cujas autoridades são, assim, materialmente incompetentes na sua acção abusiva e violadora dos mais elementares princípios dos direitos humanos.
Agora imagine se este território fosse Suíço; será que Portugal teria coragem para o afrontar abusivamente?
Se as autoridades portuguesas dizem que cumprem a sua própria Constituição, será que leram o artigo que respeita ao direito dos Povos à sua autodeterminação? (ver Fonte)

3 comentários:

  1. Principe descubra onde mora essa agente execucao e faça a vida negra a essa criatura do Diabo. O qye te fuzeram n se faz a ninguem. Querem deitar.te abaixo mas n vao conseguir.
    o Coelho e a Raquel estao solidarios com a tua luta.

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  2. Estar a ver esses GNR´s de costas ou a ver dois agentes da PIDE/DGS , para mim só uns tem fardas outros andam à civil , mas o cheiro da merda é igual . Hoje me Portugal tudo serve de arremesso para meterem algemas nas pessoas indefesas , ora as metem aos doentes do foro psiquiátrico , ora as metem aos doentes da droga e álcool , ora as metem sob pretexto de injúria ou Desobediência , a qualquer um que lhes faça valer a lei ou os enfrente ainda de que maneira muito menos conhecida dos anos 60 e 70 . Agora tudo serve para prender aos canalhas que entram para as forças de segurança a pretexto de um ordenado ao fim do mês e progressão nas carreiras . Mas eles sabem que existem leis superiores de mais valor mas que nem sequer o alfabeto sabem soletrar quanto mais ouvir as pessoas , até as provocam e tem sorte pois nem todas tem uso e porte de arma como tinha Pedro Dias naquela noite onde logo pelo destino até pediram a carta de condução a alguém que dormia dentro do carro e até a meteram no bolso , tiveram tempo para tudo , esqueceram é que do porta luvas estava uma pistola municiada e na minha opinião devia era ter rebentado os dois , um foi pouco . Ainda a propósito daquele RAMBO da GNR que matou o filho de um "cigano" , recentemente esse mesmo RAMBO no Algarve e agora com um cidadão de raça negra mas importante na sociedade , foi ter com ele mas aqui levou uma murraça , teve sorte de o cidadão não ter porte de arma , mas era negro . Eles são sempre os mesmos até os envolvidos da Cova da Moura acusados de Tortura e Racismo já tinha uma quantidade de processos e queixa em cima , algumas até arquivadas , mas agora reabertas com este caso. Mas fica aqui a Constituição da República Portuguesa : Artigo 21º (Direito de Resistência)
    "Todos têm o direito de resistir a qualquer ordem que ofenda os seus direitos, liberdades e garantias e de repelir pela força qualquer agressão, quando não seja possível recorrer à autoridade pública."

    Portanto o dever de obediência cessa quando existe outra vontade para o fazer cessar , ainda bem que o Monarca não tinha os canhões carregados de chumbo no forte , caso era mais um caso .

    Cumprimentos ,

    Filipe

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    1. Muito bem dito.
      Subscrevo tudo o que foi dito.

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