Coelho alerta Miguel Castro para o facto de ele querer ser bengala do PSD em novo Governo
Mais um episódio esquisito
«Nas vésperas de Sócrates assumir a liderança do PS, em Setembro de 2004, Margarida Marante liga -me a dizer que ele acha que há da parte do Expresso (e de mim próprio) alguma animosidade em relação à sua pessoa e sugere um almoço entre nós. Porquê este contacto de «Margarida Marante? Porque, quando fora directora da Elle, M. M. trabalhara com a jornalista Fernanda Câncio, tornando -se sua amiga. Entretanto, Marante casara com Emídio Rangel e Câncio começara a namorar com Sócrates. Os dois casais passaram então a encontrar -se com alguma frequência. M. M. e Rangel tinham alugado uma vivenda na Biscaia, para os lados do Guincho, e Sócrates e Câncio eram visitas lá de casa. A vivenda tinha uma localização esplêndida perto do mar e fora alugada à ex -actriz Manuela Marle, que lhe dera o nome de Casa Boulangerie. A decoração fora encomendada por Marante a Graça Viterbo. Ora, dado encontrarem -se frequentemente, Marante passou a funcionar — julgo que por amizade — um pouco como «assessora de comunicação» de José Sócrates. Faço um parêntesis para falar de Fernanda Câncio. Conheci -a no Expresso, onde ela começou a trabalhar como estagiária antes de se mudar para a Elle. Nessa altura, namorava com Abílio Leitão, que também trabalhava no Expresso como copy desk e vivia em casa de um colega, onde Fernanda Câncio ficava também muitas vezes a dormir. Sucede que Abílio tinha um fetiche pela fotografia (aliás, viria a ser fotógrafo free lancer) e dedicava -se a tirar fotografias das relações com a namorada. E não tinha o cuidado de esconder as fotos, deixando -as a revelar em cima dos móveis. Um dia, a empregada que ia fazer a limpeza foi entregar ao dono da casa um maço de fotografias que tinha apanhado e que considerava impróprio estarem espalhadas pelo quarto. Devo esclarecer que nunca vi essas fotos, mas o episódio que acabo de relatar é autêntico, dada a fonte que mo confidenciou.»
Fernanda Câncio ficou toda escandalizadaO Sr. "Padre" agora está ficando mais democrático pois já permite um certo pluralismo no Diário do Sousa onde é o director. Ainda bem que ele está melhorando e se convertendo à Democracia. Agora o que não lhe podemos perdoar foi o facto de ter andado de Bentley na cidade de Londres mais o Pedro Calado a gastar o nosso dinheiro.
Está a chegar a guerra das religiões e não vai demorar muito tempo para que isso aconteça.
As religiões estão a entrar num radicalismo como nunca se viu antes.
O surgimento da extrema-direita? Foram as religiões que inventaram a extrema-direita, para terem mais poder nas mãos delas.
É como os ditadores. Os ditadores só têm poder graças às religiões, porque são as religiões e que decidem quando deve haver uma ditadura.
O problema das religiões é que hoje em dia existam milhares e cada dia que passa há dezenas de religiões novas a nascer.
E o maior problema das religiões é que o poder e a riqueza já não chega para todas elas.
Porque uma religião não é nada neste mundo sem poder e sem riqueza.
E o que vai acontecer é que elas entrarão em conflito na tentativa de se eliminarem umas às outras.
Só vai ficar meia dúzia delas: as que tiverem mais poder.
E são essas que irão dominaram o mundo, como elas quiserem.
É por isso que as ditaduras e os ditadores são fundamentais para as religiões.
Não tenho dúvidas nenhumas que daqui a poucos anos vamos viver muito pior do que há quinhentos anos atrás.
Vamos voltar a viver sem liberdade, sem direito de pensar livremente, sem direito a dar a nossa opinião.
A miséria vai ser pior de que há quinhentos atrás.
Porque a miséria como a pobreza são tão fundamentais para as Religiões.
Quanto mais miséria e mais pobreza houver, quanto mais ignorante o ser humano for, mais poder elas conseguem ter.
É para isso que as religiões existem: para se destruírem umas as outras, só pelo poder.
Mas o pior de tudo é que o ser humano nunca conseguiu compreender que as religiões estão se lixando para a vida humana, como estão se lixando para a miséria em que o ser humano vive.
A vida humana não tem qualquer valor para as religiões.
É tempo de acordamos antes que seja tarde de mais, porque depois será tarde de mais para a gente lutar pela nossa liberdade.
Acredito que nós hoje teríamos um mundo muito melhor, se não tivessem inventado as religiões.
Edgar B. Silva
1947-2025 José António Saraiva, o jornalista arquiteto
Só o conheci em 1998. Nesse ano, o semanário Expresso completava 25 anos de existência e organizou uma grande exposição comemorativa. O «comissário» da exposição foi o antigo capitão de Abril Francisco Faria Paulino, que tinha uma empresa de eventos. A inauguração teve lugar no Museu da Electricidade, em Belém, no dia 4 de Março, e foi um sucesso. António Guterres, o primeiro- -ministro, compareceu. Fui recebê -lo à entrada, e no corredor a seguir estava uma grande fotografia minha, na qualidade de director do jornal. Ele elogiou -a, dizendo: «Esta fotografia dava um óptimo cartaz de campanha eleitoral.» A exposição foi pensada para ser itinerante, e, de facto, percorreu nesse ano várias capitais de distrito: Braga, Évora, Viseu, Coimbra, Faro, Porto e, finalmente, Funchal. Na manhã do dia da inauguração na Madeira, Francisco Pinto Balsemão foi jogar golfe. Ele era doente pelo golfe: para qualquer lado onde fosse, no país ou no estrangeiro, levava o saco dos tacos e aproveitava todos os bocadinhos livres para jogar. Ninguém conseguia nessas alturas levá -lo a fazer outra coisa.
Polémica sobre pedofilia
No Funchal, a mostra foi instalada num pavilhão integrado no complexo do hotel Casino (hoje Pestana Casino Park), um imponente conjunto arquitectónico projectado por Óscar Niemeyer. Eu e Balsemão recebemos os convidados à entrada, e a dada altura juntou -se a nós uma figura emblemática da cidade, que se pôs ao nosso lado cumprimentando também os que chegavam. A situação era algo insólita, mas até tinha graça. Aí, Balsemão, naquele seu jeito um tanto cruel que adoptava em certas (raras) ocasiões, diz -me baixinho: «Este tipo nunca mais desanda daqui. Não há maneira de o afastar?» Fingi que não ouvi. Alberto João Jardim também compareceu, sendo a primeira vez que falei com ele. Ou melhor: ele é que falou comigo, pois fala torrencialmente. Não se cala. Havia um contencioso entre nós, após uma manchete que o Expresso publicara uns meses antes (em 21 de Março de 1998) com o título: «PJ investiga pedofilia no Governo da Madeira». Na sexta -feira anterior à saída desta «bomba» soubera -se fora do jornal que íamos publicar a notícia, e houve várias pressões telefónicas para a travar. Recebemos ameaças. Mas não cedemos e a notícia saiu mesmo. Este foi um mistério que nunca consegui desvendar. Que pessoa (ou pessoas) funcionava como «espião» dentro da redacção do Expresso, informando alguém no exterior da publicação de determinadas notícias com grande impacto? Perante isto, a partir de certa altura condicionei o acesso dos jornalistas à visualização da 1.a página, e aí as fugas praticamente desapareceram. Após essa manchete sobre a pedofilia, soube que o Governo da Madeira ia interpor um processo contra o Expresso, o que efectivamente aconteceu, com um pedido de indemnização de meio milhão de contos. Escrevi então a Alberto João Jardim tentando demovê -lo — até porque isso implicaria deslocar -me à Madeira para o julgamento, e eu na época tinha fobia de andar de avião. Mas ele respondeu-me com um cartão escrito à mão numa letra indescritível, correspondente a uma 3.a classe mal tirada, em que dizia que suspender o processo era impossível, até porque todos os membros do Governo Regional tinham interposto acções em nome individual, não dependendo só dele.
«Não me recandidato nas próximas eleições»
Tempo depois realizou -se a tal comemoração dos 25 anos do Expresso. Na conversa que mantive com A. J. J. no Funchal — enquanto ele percorria a exposição de modo distraído, não prestando grande atenção ao que via — voltei a lembrar -lhe o processo. Mas ele reiterou o que me tinha dito: que a notícia lançara a suspeita sobre «todos os membros do Governo» e quem não se sente não é filho de boa gente. Argumentei dizendo que falar de todos é não falar de ninguém. Nós até sabíamos quem era o suspeito, mas não quiséramos apontar -lhe o dedo por razões de pudor. Assim, deixáramos a culpa indefinida. Mas ele não se demoveu e afirmou que o processo iria mesmo avançar. Quando acabou a visita à exposição, Alberto João Jardim ficou a falar com Balsemão e comigo. Mas a dada altura Balsemão sumiu -se discretamente e eu fiquei com o bebé nos braços, salvo seja. A. J. J. não tinha notoriamente nada que fazer e foi -se deixando estar. As pessoas começaram a sair, a porta do pavilhão encerrou -se e ele continuou à conversa. Eu era já o único anfitrião — e portanto não podia ir -me embora e muito menos pô -lo fora... Pergunto -lhe então quando pensa sair do poder. Nas últimas eleições legislativas ele já «ameaçara» não se candidatar, mas à última hora voltara atrás e ficara. Dentro de dois anos, em 2000, realizar -se -ão novas eleições, e quero saber se vai concorrer. «Não, nas próximas retiro‑me», responde -me. «O senhor já disse isso antes e acabou sempre por se arrepender...», contraponho. «Mas nessa altura eu não tinha delfim e agora tenho!», responde-me, aparentemente convicto. Pergunto quem é, mas não adianta nenhum nome. Ora, nas eleições seguintes voltará a candidatar -se e a ganhar. E nas outras. E nas outras ainda. E também nas outras. Só sairá contrariado e à força em 2015, empurrado pela lei. Sair do poder nunca é fácil.
Processo (excepcionalmente) arquivado
Só deixámos o pavilhão de exposições por volta das nove horas da noite, já escurecera. Desde aí não voltei a encontrar -me com Alberto João Jardim. Mas regressei à Madeira para ser julgado. Não nesse processo da pedofilia, que foi arquivado pelo procurador da Comarca do Funchal, considerando que as notícias do Expresso «foram difundidas com rigor, seriedade, objectividade, não apresentando títulos que sejam mero chamariz de atenção pública, nem excessos para as pessoas dos assistentes». Por uma vez, a Justiça da Madeira deu-me razão. Em todos os outros julgamentos realizados no Funchal fui condenado. Só que as penas foram depois anuladas pelo Tribunal da Relação de Lisboa, considerando-as infundadas. Isto é revelador da independência que os juízes da Madeira tinham em relação ao poder político regional... Em nenhum outro local do país me senti tão pressionado.
Os moradores da Mãe de Deus estão fartos de suportar maus cheiros e já não acreditam nas mentirinhas do JPP na CMSC.
https://madeira.rtp.pt/sociedade/moradores-do-sitio-da-mae-de-deus-contra-vacaria-video/
Disse um leitor do Diário:
«Se ali vivesse alguém ou algum familiar, dos poderes instalados, já isso estava mais do que resolvido.»
O Bettencourt da junta de freguesia de Câmara de Lobos está sequioso de um tacho maior. Quer que o Albucocas o nomeie candidato à CMCL pelo seu PapaDê. Mas parece que vai ter azar. Quem nasceu para lagartixa não pode ser Jacaré.
Ofereceu ao governante madeirense uma casa de luxo à beira mar na freguesia nortenha da Ponta Delgada
❌️Um empresário (que se diz "amigo de infância" de Miguel Albuquerque) afirmou, na comunicação social, que já tinha ganho o concurso para a concessão da marina do Funchal, ANTES do concurso ter sido sequer aberto.
❌️A empresa que fez o estudo da proposta que foi apresentada pelo "amigo de infância" do presidente do governo é propriedade do irmão do secretário do Turismo da Madeira.
❌️Os restantes participantes no concurso de concessão só foram informados que a sua proposta não tinha sido aceite dois meses DEPOIS do "amigo de infância" do presidente do governo ter anunciado, na comunicação social, que já tinha ganho.
⁉️ É este governo de esquemas, amiguismos e corrupção que os Madeirenses querem na Região?
⁉️ Vamos continuar a sustentar estes compadrios e arranjinhos com o dinheiro que sai dos nossos bolsos?
‼️ Já Basta! Está na hora de afastar estes compadrios Madeira de vez!
A CMSC faz o jogo do empurra e sacode a água do capote entretanto a população do lugar está farta do cheiro nauseabundo do esterco das vacas. Os autarcas verdinhos são amigos do empresário Gama&Gama.