quarta-feira, 19 de março de 2014

O militante Socialista Eduardo Freitas chora o apoio dado aos verdinhos de Santa Cruz:JPP

JPP – Juntos Pelos Partidos: e o PS acordou para a realidade!


Eles não são aqueles independentes de partidos? Aqueles dissidentes do PS? O que os move - agora que ganharam a Câmara Municipal de Santa Cruz, com o apoio dos seguintes partidos: CDS, PS, PTP, MPT e BE, e inicialmente, supôs-se, com o apoio do PND, que, depois, veio anunciar que não daria seu apoio ao JPP, ia já a meio a campanha eleitoral?
Ontem à tarde fomos surpreendidos com a notícia de que eles iam deixar de ser independentes e passar a ser militantes, a ser um partido, aquela coisa contra a qual se afirmaram para ganhar os votos dos eleitores?
Agora, votos contados, máscaras caídas!
Os alertas constantes do ex-vereador do PS de Santa Cruz, Miguel Fonseca, que tantas e tantas vezes denunciou o JPP e o seu “programa” escondido e os «independentes» escolhidos a dedo, e escolhidos a dedo porque havia a intenção inconfessa de esses independentes virarem militantes de um novo partido – que perfídia e que má-fé! - quando este antigo vereador socialista colocou o dedo na ferida e alertou o PS para os perigos do JPP e da agenda que trazia escondida, ninguém disse nada, também derivado à experiência do PS com o antigo militante e deputado socialista Filipe Sousa, que deixara de o ser depois do descalabro de 2007, em consequência das eleições legislativas regionais antecipadas por causa da famigerada Lei das Finanças Regionais.
Mas mais importante que tudo isto, é assinalar o que disse hoje o atual presidente do Grupo Parlamentar do PS, ao fazer uma reflexão no seu Facebook e questionar os seus camaradas e amigos facebookianos: “o que os move (…) que chapéu ideológico transportam? Que referências? Que quadro programático?” Tarde e mal acorda o PS! Não foi o PS que expulsou Filipe Sousa por ter protagonizado uma candidatura contra o partido de que era militante? E não foi o mesmo PS que, de joelhos, numa atitude de humilhação nunca vista no cenário política regional, pediu que o JPP deixasse esse partido entrar no comboio já em andamento, apenas para poder gritar vitória em Santa Cruz, mesmo que fosse na última carruagem? Eu compreendo o líder socialista parlamentar, mas, não esquecemos, nas últimas eleições valia tudo, tudo mesmo, desde que fosse anti-PSD! Então não se reparou que, nesse anti-PSD, estava um movimento contra os partidos, que são indispensáveis à democracia? Bem pregou o Miguel Fonseca, mas pregou no deserto e o que se constata agora é que teve razão antes do tempo! Que fará o PS, que dirá, para além da quebra do silêncio do seu líder parlamentar? E o BE? E o CDS? E o MPT? Que mantém ainda as suas bocas fechadas, submetidos a um silêncio de chumbo incompatível com a democracia?
Isto demonstra o mal-estar que o JPP provocou, com este anúncio, em todos os partidos que os apoiou e a maneira como o JPP se aproveitou, ignominiosamente!, das estruturas partidárias e dos seus militantes para a sua campanha e para angariar votos que não eram naturais do JPP. Pensemos como ficam as estruturas partidárias desses partidos que, estarão anos a fio, à procura de uma ligeira conquista, numa terra que desprezaram e entregaram a uns independentes, que de independentes tinham apenas as camisas verdes, como certos movimentos que pululam hoje por essa Europa fora, a fazer lembrar aqueles tempos de há um século, nas vésperas da I Grande Guerra, e que agora são dos Juntos Pelos Partidos: sim, quem juntou este novo partido, há que dizê-lo! que agora se autonomiza, foram exatamente os partidos que os suportaram, porque o que lhes bastava era qualquer coisa que mexesse, verde que fosse, contra os socais-democratas. Lá diz o nosso povo que quem cospe para o ar cai-lhe na cara…

Com isto, não posso de deixar de assinalar a estratégia do JPP e fazer aquilo que o PPD/PSD nunca conseguiu, que foi extinguir determinados partidos da oposição, não por serem partidos, mas por sobrevirem não à custa de um programa e uma ideologia própria, mas de um mero caldo de cultura anti-PSD, sem nunca se aperceberem de que estavam não a destruir o PSD mas a se autodestruir. Com alguma ironia, diria ao JPP: Parabéns! Aos Partidos que agora estão verdes de espanto, os meus pêsames! (fonte)
fonte:DN/Lisboa

4 comentários:

  1. Essa foi ao lado, o Eduardo Freitas é um dos militantes da JSD-M fiéis ao ex-líder e deputado incontinente. Recentemente esta triste figura tornou-se no maior apoiante de Manuel António Correira para as internas da Rua dos Netos, prova disso é a contínua lambe-botice ao secretário das anonas com que nos presenteia no seu blog.
    Mais um idiota que apostou no cavalo errado.

    ResponderEliminar
  2. Obrigado pela informação.Fizemos confusão.Pensamos que o Eduardo Freitas era socialista!

    ResponderEliminar
  3. Quero só alertar o facto que não fui apoiante do ex-líder da JSD/Madeira, como pode comprovar em vídeos no youtube.

    Quanto a militante socialista, gostaria de pedir a correcção do mesmo, pois não sou militante socialista.

    ResponderEliminar
  4. Então acusam-te de ser lambe botas e só ficas chateado por seres apontado como apoiante do mijinhas e do PS ?

    ResponderEliminar