quarta-feira, 31 de maio de 2017
A falta de liberdade de expressão causou a prisão da Maria de Lurdes:Já vai no 8º mês!
https://www.youtube.com/watch?v=2jZ6-IJDagE
terça-feira, 30 de maio de 2017
Coelho em Lisboa para visitar amanhã a investigadora Maria Lurdes
Deputado do PTP realiza visita solidária a Maria de Lurdes Rodrigues na cadeia de Tires
José Manuel Coelho tem extensivamente alertado na ALRAM para o que considera ser a prisão injusta de Maria de Lurdes Rodrigues
O deputado do PTP na Assembleia Legislativa Regional da Madeira, José Manuel Coelho, realiza amanhã, dia 31 de Maio, uma visita solidaria, àquela que considera ser uma ” presa política”, a investigadora Maria de Lurdes Rodrigues. Nesta visita, segundo informa o deputado, o mesmo será acompanhado pelo activista da Associação 25 de Abril, Amaral Antunes João.
“Relembramos que a activista Maria de Lurdes, para além de detida injustamente, neste momento cumpre um castigo interno de vinte dias por prestar declarações com o exterior do estabelecimento prisional”, o que, entender do PTP, configura “mais um atentado a democracia e a liberdade de expressão”.
A visita decorrerá no Estabelecimento Prisional de Tires, logo pela manhã.
Maria de Lurdes Rodrigues foi condenada a três anos de prisão por se ter insurgido contra governantes, magistrados e polícias, na sequência de uma queixa que moveu contra o Ministério da Cultura de Manuel Maria Carrilho, por alegados procedimentos de falseamento no processo de aquisição de bolsas. Maria de Lurdes Rodrigues, investigadora, tinha ficado em segundo lugar no processo de atribuição de uma bolsa do Ministério da Cultura. O primeiro classificado desistiu, mas Maria de Lurdes Rodrigues nunca recebeu a bolsa. Moveu um processo, os tribunais inicialmente pareceram dar-lhe razão, mas depois as actas de decisão desapareceram e o processo foi arquivado. A partir daí, a agora presa lutou nos tribunais. Acabou por ser condenada por difamação e injúrias. Podia não ter ido para a prisão, se se tivesse submetido a consultas de psiquiatria. Mas negou-se, dado ser possuidora de um comprovativo médico de que não sofria de qualquer problema clínico. Acabou mesmo presa, o que, pelos crimes de que é acusada, é um caso extraordinário em Portugal.
O PTP considera-a merecedora do mesmo estatuto de um prisioneiro político e tem-na defendido com insistentes acções na Assembleia Legislativa da Madeira e não só. (funchal-notícias)
O ativista Amaral Antunes João
O ativista Amaral Antunes João
domingo, 28 de maio de 2017
PTP e José Manuel Coelho, estiveram esta tarde na feira do livro para homenagear Luaty Beirão
A feira do Livro está a decorrer durante vários dias na cidade do Funchal.
Coelho comprou um livro que foi autografado por Luaty Beirão afim de ser oferecido à investigadora Maria de Lurdes Lopes Rodrigues, presa na cadeia de Tires por delito de opinião.
Luati Beirão autografando o seu livro com uma dedicatória para a investigadora Maria de Lurdes
Aqui ao centro temos o ativista dos direitos humanos o professor Policarpo Nóbrega!
Iniciativa Política no Funchal a propósito da vinda de Luaty Beirão à Feira do Livro.
Professor Policarpo Nóbrega declama poesia de José Régio na feira do livro no Funchal!
José Régio escreveu este magnífico poema Cântico Negro em plena ditadura salazarista. Um hino à liberdade e ao inconformismo.Era tão preciso dizer isto antigamente; tal com agora! Quem age pelo seu pensamento, pela sua vontade, sente hoje em dia o mesmo sufoco que se sentia naquela época! Muito pouco mudou no que toca a expectativas de liberdade e felicidade. Os monstros da ganância engordaram ainda mais. E, afinal, ainda não devemos dizer, aquilo que nos dizem, que já podemos dizer.Não podemos transigir com a falta de liberdade de expressão que subsistem nos nossos dias em países como a Venezuela, Angola , entre outros.A liberdade de expressão deve constituir-se como um valor soberano
Print screen do telejornal de hoje na RTP/Madeira
Tranquada Gomes e partidos da ALRAM todos unidos contra José Manuel Coelho
Tranquada Gomes e partidos da ALRAM (Assembleia Legislativa da Madeira) todos unidos contra José Manuel Coelho. Até os partidos de esquerda PCP e BE querem ver o deputado José Manuel Coelho atrás das grades só por se manifestar publicamente na Assembleia contra a prisão injusta da investigadora Maria de Lurdes Lopes Rodrigues. Querem entregá-lo aos magistrados reacionários do MP para lhe fazerem a folha condená-lo a vários anos de prisão pelos juízes fascistas do sistema. Tudo isto apenas e só por tentar lutar pela libertação de uma cidadã que está presa injustamente por delito de opinião.
Grande apontamento do Expresso sobre a vida do grande revolucionário Miguel Urbano Rodrigues
Morreu Miguel Urbano Rodrigues
Escritor, jornalista, historiador, ensaísta, Miguel Urbano Rodrigues, que morreu ontem, aos 91 anos, teve a vida determinada pela militância política, pelo marxismo, pelo “direito de rebelião contra a tirania” e pela oposição àqueles que designava “senhoritos” do poder.
Escritor, jornalista, historiador, ensaísta, Miguel Urbano Rodrigues, que morreu no sábado, aos 91 anos, teve a vida determinada pela militância política, pelo marxismo, pelo “direito de rebelião contra a tirania” e pela oposição àqueles que designava “senhoritos” do poder.
Foi redator do “Diário de Notícias” (1949/56), chefe de redacção do “Diário Ilustrado” (1956/57), editorialista principal de “O Estado de S. Paulo” (1957/74), editor internacional da revista brasileira “Visão” (1970/74), chefe de redacção do “Avante!” (1974/75), primeiro diretor de “O Diário” (1976/85) e, acima de tudo, foi militante comunista - do Partido Comunista Português e do Partido Comunista Brasileiro, em simultâneo, durante grande parte do exílio no país (1957/74).
Esteve ao lado do comandante Henrique Galvão, contra Oliveira Salazar, no assalto ao paquete Santa Maria, em 1961. E num frente a frente com o embaixador Franco Nogueira, antigo ministro dos Negócios Estrangeiros do ditador, cerca de duas décadas mais tarde, num programa semanal de debate, na RTP.
“Era um dos jornalistas portugueses mais viajados, com maior conhecimento da História mundial e de geoestratégia”, disseram à Lusa antigos companheiros de redação.
O reconhecimento imediato da independência de Angola, a defesa da Reforma Agrária e da invasão do Afeganistão, pelas forças de Moscovo, foram algumas das campanhas que assumiu, no final da década de 1970, assim como a antipatia por aqueles a quem chamava “senhoritos”, “novos ricos” recém-chegados ao poder, nos quais não reconhecia competência.
Miguel Urbano Rodrigues nasceu em Moura, em agosto de 1925, numa família de proprietários rurais abastados, de tradição republicana. Seu pai era o escritor Urbano da Palma Rodrigues, secretário de Afonso Costa, deputado da I República.
A carreira no jornalismo sucedeu à Faculdade de Letras. Primeiro no DN, depois no “Diário Ilustrado”, vespertino lançado em 1956, pelo grupo Abel Pereira da Fonseca, com uma equipa que incluía Victor da Cunha Rêgo, José Manuel Tengarrinha, Adelino Tavares da Silva e Daniel Filipe, entre outros.
“A maioria da redacção tinha uma formação política rudimentar e acreditava na objetividade do jornalista”, escreveu Miguel Urbano Rodrigues, no primeiro volume de “O tempo e o espaço em que vivi”, de 2002. “Éramos da Oposição, repudiávamos o fascismo” e “os limites impostos pela Censura” reforçavam “o espírito desafiador”.
O despedimento de Carlos Eurico da Costa, pelo proprietário do jornal, levou à demissão de Miguel Urbano Rodrigues e de mais oito jornalistas, em protesto, e ao seu exílio.
“Tive de sair de Portugal. Fiquei com as fontes de emprego todas tapadas”, contou, cerca de 45 anos mais tarde, no documentário “Fleurette”, dirigido pelo filho Sérgio Tréfaut, numa pesquisa das memórias familiares.
Surgiu então o Brasil, onde a “opção política” começaria “a ser determinante”. “Teve a ver com a Revolução Cubana, com as grandes transformações”, disse em “Fleurette”.
No documentário de Tréfaut surgem fotografias de Miguel Urbano Rodrigues com os filhos, abraçado à mulher. “Mas a família para ele era um 'stand by', porque acabaria sempre por se 'enfiar' num dos movimentos [revolucionários] da América Latina”, afirma o filho mais velho, no documentário. “Foi assim com o [paquete] Santa Maria, foi o Peru”, acabaria por ser Portugal, em 1974.
De regresso a Lisboa, lecionou História Contemporânea na Faculdade de Letras, foi presidente da Assembleia Municipal de Moura (1977/78), deputado à Assembleia da República, pelo PCP (1990/95), deputado às Assembleias Parlamentares do Conselho da Europa e da União da Europa Ocidental.
O projeto do jornal “O Diário”, que tinha por lema “a verdade a que temos direito”, foi montado entre novembro e dezembro de 1975. O primeiro número saiu a 6 de janeiro de 1976, com uma redação recrutada sobretudo no “Diário de Notícias”, mas sem incluir José Saramago, ex-diretor-adjunto do matutino. “O Diário” sobreviveria até 1990.
Para o jornalista seguir-se-iam então oito anos de vida em Cuba, até 2002, uma vida entre Vila Nova de Gaia e a origem paterna, Serpa, depois, e sempre a escrita.
Às obras iniciais como “O Homem de Negro” (1958) e “Opções da Revolução na América Latina” (1968), suceder-se-iam “Revolução e Vida” (1977), “Polónia e Afeganistão” (1983), “Em Defesa do Socialismo” (1990), os romances “Alva” (2001) e “Etna no Vendaval da Perestoika” (2007), as memórias de “O Tempo e o Espaço em Que Vivi I e II” ou “Meditação descontínua sobre o envelhecimento” (2009).
“O Diário Liberdade”, “portal anticapitalista da Galiza e países lusófonos”, e ODiário.info, publicação digital de que era coeditor, reúnem os derradeiros textos de Miguel Urbano Rodrigues.
Neles analisa a atualidade e defende sempre “a modernidade do marxismo” e o “direito de rebelião contra a tirania”.
Num dos mais recentes, porém, cita o antigo Presidente da República Manuel Teixeira Gomes, autor de “Gente singular”, que foi amigo de seu pai e um dos escritores mais analisados por seu irmão Urbano Tavares Rodrigues: “E a parte mais dolorosa da senilidade consiste em assistir, consciente mas impotente, à nossa própria ruína mental”.
O derradeiro artigo data de 15 de maio e fala de Alexei Tolstoi, autor de “O caminho dos tormentos”, obra que confessa ter sido “determinante para [a sua] adesão ao Partido Comunista Português”. (Expresso)
Escritor, jornalista, historiador, ensaísta, Miguel Urbano Rodrigues, que morreu no sábado, aos 91 anos, teve a vida determinada pela militância política, pelo marxismo, pelo “direito de rebelião contra a tirania” e pela oposição àqueles que designava “senhoritos” do poder.
Foi redator do “Diário de Notícias” (1949/56), chefe de redacção do “Diário Ilustrado” (1956/57), editorialista principal de “O Estado de S. Paulo” (1957/74), editor internacional da revista brasileira “Visão” (1970/74), chefe de redacção do “Avante!” (1974/75), primeiro diretor de “O Diário” (1976/85) e, acima de tudo, foi militante comunista - do Partido Comunista Português e do Partido Comunista Brasileiro, em simultâneo, durante grande parte do exílio no país (1957/74).
Esteve ao lado do comandante Henrique Galvão, contra Oliveira Salazar, no assalto ao paquete Santa Maria, em 1961. E num frente a frente com o embaixador Franco Nogueira, antigo ministro dos Negócios Estrangeiros do ditador, cerca de duas décadas mais tarde, num programa semanal de debate, na RTP.
“Era um dos jornalistas portugueses mais viajados, com maior conhecimento da História mundial e de geoestratégia”, disseram à Lusa antigos companheiros de redação.
“Era um dos jornalistas portugueses mais viajados, com maior conhecimento da História mundial e de geoestratégia”, disseram à Lusa antigos companheiros de redação.
O reconhecimento imediato da independência de Angola, a defesa da Reforma Agrária e da invasão do Afeganistão, pelas forças de Moscovo, foram algumas das campanhas que assumiu, no final da década de 1970, assim como a antipatia por aqueles a quem chamava “senhoritos”, “novos ricos” recém-chegados ao poder, nos quais não reconhecia competência.
Miguel Urbano Rodrigues nasceu em Moura, em agosto de 1925, numa família de proprietários rurais abastados, de tradição republicana. Seu pai era o escritor Urbano da Palma Rodrigues, secretário de Afonso Costa, deputado da I República.
A carreira no jornalismo sucedeu à Faculdade de Letras. Primeiro no DN, depois no “Diário Ilustrado”, vespertino lançado em 1956, pelo grupo Abel Pereira da Fonseca, com uma equipa que incluía Victor da Cunha Rêgo, José Manuel Tengarrinha, Adelino Tavares da Silva e Daniel Filipe, entre outros.
“A maioria da redacção tinha uma formação política rudimentar e acreditava na objetividade do jornalista”, escreveu Miguel Urbano Rodrigues, no primeiro volume de “O tempo e o espaço em que vivi”, de 2002. “Éramos da Oposição, repudiávamos o fascismo” e “os limites impostos pela Censura” reforçavam “o espírito desafiador”.
O despedimento de Carlos Eurico da Costa, pelo proprietário do jornal, levou à demissão de Miguel Urbano Rodrigues e de mais oito jornalistas, em protesto, e ao seu exílio.
“Tive de sair de Portugal. Fiquei com as fontes de emprego todas tapadas”, contou, cerca de 45 anos mais tarde, no documentário “Fleurette”, dirigido pelo filho Sérgio Tréfaut, numa pesquisa das memórias familiares.
Surgiu então o Brasil, onde a “opção política” começaria “a ser determinante”. “Teve a ver com a Revolução Cubana, com as grandes transformações”, disse em “Fleurette”.
No documentário de Tréfaut surgem fotografias de Miguel Urbano Rodrigues com os filhos, abraçado à mulher. “Mas a família para ele era um 'stand by', porque acabaria sempre por se 'enfiar' num dos movimentos [revolucionários] da América Latina”, afirma o filho mais velho, no documentário. “Foi assim com o [paquete] Santa Maria, foi o Peru”, acabaria por ser Portugal, em 1974.
De regresso a Lisboa, lecionou História Contemporânea na Faculdade de Letras, foi presidente da Assembleia Municipal de Moura (1977/78), deputado à Assembleia da República, pelo PCP (1990/95), deputado às Assembleias Parlamentares do Conselho da Europa e da União da Europa Ocidental.
O projeto do jornal “O Diário”, que tinha por lema “a verdade a que temos direito”, foi montado entre novembro e dezembro de 1975. O primeiro número saiu a 6 de janeiro de 1976, com uma redação recrutada sobretudo no “Diário de Notícias”, mas sem incluir José Saramago, ex-diretor-adjunto do matutino. “O Diário” sobreviveria até 1990.
Para o jornalista seguir-se-iam então oito anos de vida em Cuba, até 2002, uma vida entre Vila Nova de Gaia e a origem paterna, Serpa, depois, e sempre a escrita.
Às obras iniciais como “O Homem de Negro” (1958) e “Opções da Revolução na América Latina” (1968), suceder-se-iam “Revolução e Vida” (1977), “Polónia e Afeganistão” (1983), “Em Defesa do Socialismo” (1990), os romances “Alva” (2001) e “Etna no Vendaval da Perestoika” (2007), as memórias de “O Tempo e o Espaço em Que Vivi I e II” ou “Meditação descontínua sobre o envelhecimento” (2009).
“O Diário Liberdade”, “portal anticapitalista da Galiza e países lusófonos”, e ODiário.info, publicação digital de que era coeditor, reúnem os derradeiros textos de Miguel Urbano Rodrigues.
Neles analisa a atualidade e defende sempre “a modernidade do marxismo” e o “direito de rebelião contra a tirania”.
Num dos mais recentes, porém, cita o antigo Presidente da República Manuel Teixeira Gomes, autor de “Gente singular”, que foi amigo de seu pai e um dos escritores mais analisados por seu irmão Urbano Tavares Rodrigues: “E a parte mais dolorosa da senilidade consiste em assistir, consciente mas impotente, à nossa própria ruína mental”.
O derradeiro artigo data de 15 de maio e fala de Alexei Tolstoi, autor de “O caminho dos tormentos”, obra que confessa ter sido “determinante para [a sua] adesão ao Partido Comunista Português”. (Expresso)
sábado, 27 de maio de 2017
Faleceu o grande antifascista e editorialista português Miguel Urbano Rodrigues
Filho de Urbano Rodrigues e irmão do escritor Urbano Tavares Rodrigues, deixa mais de uma dezena de livros publicados em Portugal e no Brasil, de ficção mas também textos políticos, além das reportagens que fez em vários pontos do mundo.
Foi jornalista do Diário de Notícias, entre 1949 e 1956, e chefe de redação doDiário Ilustrado, entre 1956 e 1957. Durante a ditadura exilou-se no Brasil, onde ocupou o cargo de editorialista de O Estado de S. Paulo e editor internacional da revista brasileira Visão.
No segundo tomo de memórias, intitulado O Tempo e o Espaço em que vivi - II Revolução e Contra-Revolução na América Latina, recorda o interrogatório a que foi submetido na sede da polícia militar brasileira, Operação Bandeirante (Oban), para concluir que manter a dignidade como cidadão, na fidelidade aos seus princípios e ideais, foi o pior desafio que enfrentou.
Após a Revolução de Abril regressa a Portugal, torna-se chefe de redacção do Avante! e a seguir director de O Diário.
Foi presidente da Assembleia Municipal de Moura, terra alentejana que o viu nascer, entre 1977 e 1978, deputado à Assembleia da República pelo PCP, entre 1990 e 1995, tendo ainda pertencido à Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa e da União da Europa Ocidental.
O corpo de Miguel Urbano Rodrigues estará em câmara ardente amanhã, a partir das 14h, no Centro Funerário da Lapa, no Porto. O funeral deverá realizar-se às 16h de segunda-feira.
O jornalista, escritor e pensador Miguel Urbano Rodrigues faleceu este sábado, aos 91 anos, confirmou fonte do Partido Comunista à agência Lusa. Ainda não são conhecidos dados sobre as cerimónias fúnebres.
Um comunicado da Câmara Municipal de Moura, de onde era natural, informou que Urbano Rodrigues estava “internado desde há alguns dias num hospital de Vila Nova de Gaia” e acrescentou que, “em sinal de luto”, a “bandeira será colocada a meia-haste no edifício dos Paços do Concelho, a partir de amanhã, domingo, 28, durante três dias”.
Chega a notícia gélida da morte aos 91 anos do Miguel Urbano Rodrigues, grande figura do exílio antifascista português no Brasil (foi um dos maiores impulsionadores do «Portugal Democrático»), um jornalista e cronista com um impressionante curriculum em Portugal e no Brasil, depois do 25 de Abril redactor do Avante! e director de «o diário», combatente sempre empenhado na revolução de Abril (com destaque para o seu apaixonado combate em defesa da Reforma Agrária) e em tantas outras posteriores batalhas democráticas, autor de numerosas obras onde resplandecia a sua imensa cultura e incomparável experiência de vida. E, assim sendo, nada pode apagar a enorme consideração e respeito que tinha por ele e pelo seu papel nem a memória que mantenho da atenção e estima que por mim sempre imerecidamente manifestou. Toda a solidariedade neste momento de dor para a sua companheira e para os seus filhos.
-Vítor Dias em "tempo das cerejas"
O jornalista, escritor e pensador Miguel Urbano Rodrigues faleceu este sábado, aos 91 anos, confirmou fonte do Partido Comunista à agência Lusa.
O antigo jornalista do Diário de Notícias entre 1949 e 1956 e chefe de redação do Diário Ilustrado (1956 e 1957) exilou-se no Brasil durante a ditadura, onde foi editorialista de O Estado de S. Paulo (entre 1957 e 1974) regressou a Portugal após o 25 de Abril.
Foi diretor do jornal O Diário, chefe de redação do Avante, militante do PCP e um dos maiores pensadores da esquerda portuguesa.
Publicou em Portugal e no Brasil mais de uma dezena de livros, desde textos políticos a obras de ficção.
Natural de Moura, nascido a 2 de agosto de 1925, foi deputado à Assembleia da República pelo PCP entre 1990 e 1995 e deputado às Assembleias Parlamentares do Conselho da Europa e da União da Europa Ocidental.
Miguel Urbano Rodrigues é filho de Urbano Rodrigues e irmão de Urbano Tavares Rodrigues. (TVI24)
Morreu este sábado, aos 91 anos, o antigo jornalista e militante histórico do PCP Miguel Urbano Rodrigues. Irmão do escritor Urbano Tavares Rodrigues, deixa também mais de uma dezena de livros publicados em Portugal e no Brasil, de ficção mas também textos políticos, além das reportagens que fez em vários pontos do mundo, da Polónia ao Afeganistão.
Antes de se exilar no Brasil, durante o fascismo, Miguel Urbano Rodrigues foi redactor doDiário de Notícias e chefe de redacção do Diário Ilustrado.
No regresso a Portugal, após a revolução, torna-se chefe de redacção do Avante! e a seguir director de O Diário. Natural de Moura, no Alentejo, foi deputado da Assembleia da República pelo PCP entre 1990 e 1995, tendo ainda pertencido à Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa.
Num artigo publicado no Avante! em Novembro de 2016, o antigo jornalista mostrava discordância com a forma como via o PCP a apoiar a solução de governo do PS.
O corpo de Miguel Urbano Rodrigues estará em câmara ardente a partir das 14h de domingo, no Centro Funerário da Lapa, no Porto. O funeral realizar-se-á às 16h de segunda-feira.
sexta-feira, 26 de maio de 2017
Morreu uma verdadeira lenda a 7ª arte em Portugal
Morreu histórico do cinema José Manuel Castello Lopes
Leia tudo no Expresso AQUI
Em 1968 esteve preso durante dois dois dias, nos calabouços da PIDE, a polícia política da ditadura, por causa da exibição do filme "O samurai", de Jean-Pierre Melville.
Coelho denuncia a incúria e incompetência da gestão 3º mundista do JPP em Santa Cruz
José Manuel Coelho criticou ontem imagem do Mercado de Santa Cruz, exigindo a sua requalificação
O PTP defendeu ontem a requalificação do Mercado de Santa Cruz, exigindo mais cuidado com a imagem turística do Concelho, no âmbito de uma iniciativa política realizada na localidade, para alertar as populações para o “desmazelo da cidade de Santa Cruz, que se encontra ao completo abandono por parte da Câmara Municipal presidida pelo JPP”.
“São muros, bancos e varandas por pintar, jardins sem árvores e flores e as ribeiras repletas de matagal, numa cidade que conta com quatro unidades hoteleiras. Isto é completamente inaceitável”, defendeu o deputado do PTP, José Manuel Coelho.
O líder do PTP – Madeira questionou as condições de higiene e salubridade do próprio mercado de Santa Cruz, “que mais parece um mercado de 3º mundo, uma vez que as portas tipo galinheiro, não impedem a entrada de insectos e ratos que andam sempre junto dos contentores do lixo que se encontram mesmo ao lado da infraestrutura a céu aberto”.
Para José Manuel Coelho, é necessário proteger os contentores do lixo com a construção de um espaço próprio e protegido, assim como o próprio executivo camarário encetar obras de requalificação do mercado, em nome da saúde pública e dos comerciantes do mercado de Santa Cruz. (Funchal-Notícias)
Idalina Perestrelo decide sair da CMF para não ser corrida pelo "careca" demagôgo!
O "careca demagôgo" que afinal enganou todos os democratas que ingenuamente o apoiaram. Agora é amigo do monopolista Luís Miguel Sousa, da Cristina Pedra e do pai dela o David Pedra outro tubarão dos portos.
A vereadora do Ambiente da CMF, Idalina Perestrelo decide não fazer parte da nova equipa de Cafôfo a concorrer a novo mandato. Percebendo que o autarca do Funchal não vai contar com ela, decidiu anunciar a sua saída num jogo de fuga para a frente: auto-despedir-se antes de ser dispensada da futura equipa. Resta saber qual será a reação de professor Domingos Rodrigues, o vereador "sem-abrigo" Tudo indica que o "careca-vaidoso" não quer saber dele para nada caso ganhe um novo mandato.
Olha, agora fica tudo em família!
(João Isidoro) e regressou finalmente ao PS. Olha! Fez com juizo!
Grande Leonardo.Benvindo à Madeira e à tua terra:Santa Cruz.!
quinta-feira, 25 de maio de 2017
Olhem a "Pessegueira" eterna candidata do PS no concelho da Ponta do Sol
A Célia Pessegueira é uma crónica candidata à CMPS (Câmara Municipal da Ponta do Sol) por parte do PS Madeira. Víctor Freitas o seu marido influênciou Paulo Cafôfo a alugar ao Cunhado (Carlos Pessegueiro) uma máquina retro-escavadora para substituir uma máquina idêntica que a CMF tem de propósito avariada.
O dinheiro dado por este negócio combinado dava para a Câmara do Funchal comprar duas máquinas novinhas em folha.
Estes PSesses da MUDANÇA são iguaizinhos ao PSD de Alberto João e Miguel Albuquerque. É so nepotismo:«favorecimento a familiares e amigos»!
Carlos Pessegueiro é cunhado do Víctor Freitas que como sabemos é casado com a "1ª dama" Célia Pessegueiro
Partido Juntos Pelo Povo mantêm um mercado terceiro mundista em Santa Cruz
PTP defende requalificação do Mercado de Santa Cruz e exige mais cuidado com a imagem turística do Concelho
O PTP realizou hoje uma iniciativa política, para alertar as populações para o desmazelo da cidade de Santa Cruz, que se encontra ao completo abandono por parte da Câmara Municipal presidida pelo JPP.
"São muros, bancos e varandas por pintar, jardins sem árvores e flores e as ribeiras repletas de matagal, numa cidade que conta com 4 unidades hoteleiras isto é completamente inaceitável", defendeu o deputado do PTP.
O líder do PTP - Madeira questionou as condições de higiene e salubridade do próprio mercado de Santa Cruz, que mais parece um mercado de 3º mundo, uma vez que as portas tipo galinheiro, não impedem a entrada de insectos e ratos que andam sempre junto dos contentores do lixo que se encontram mesmo ao lado da infraestrutura a céu aberto.
É necessário proteger os contentores do lixo com a construção de um espaço próprio e protegido, assim como o próprio executivo camarário encetar obras de requalificação do mercado, em nome da saúde pública e dos comerciantes do mercado de Santa Cruz, concluiu.(Fénix do Atlântico)
Alberto João volta a partir a loiça toda ataca o Contabilista (Eduardo Jesus) de de não perder um número do "garajau"
Eis o "nosso contabilista" em acção!
"contabilista" era um assíduo leitor do Jornal satírico "O Garajau"
PSD Madeira destroçado já nem quer ir à Assembleia
Miguel Mendoça prevê que este governo do Miguel Albuquerque não durará ate o fim da sua legislatura
As brigas e desavenças internas no PSD Madeira com o Alberto João a dividir e querer destruir tudo através do seu blog "Os renovadinhos" criando a intrigas e a divisão internas, fazem com Albuquerque já tenha pouca vontade de ir ao Parlamento madeirense para o costumeiro debate mensal.
Esta semana já nem quiseram reunir o plenário da Assembleia Legislativa da Madeira. Para a próxima semana só vão reunir na Quarta-feira e na Quinta para o debate potestativo do PSD . O debate potestativo versará o tema da continuidade territorial. Albuquerque que apesar de ser uma lufada de ar fresco no funcionamento da nossa Assembleia já adiou o debate mensal habitual de Maio, com o governo para o próximo dia 6 de Junho. Isto é; debate fica adiado para o próximo mês.
Os senhores do PSD não têm vontade de reunir a Assembleia e depois dizem que o Coelho é que obstaculiza o funcionamento da ALRAM.
Ao consta e segundo os nosso redatores, o fim do PS está próximo, ouvimos Miguel Mendonça, ex-presidente da ALRAM, dizer sem rodeios num café junto à Rua do Til que este governo do Albuquerque estava de facto todo partido e dividido e que todos se preparassem para em Março do próximo ano termos eleições antecipadas. Nas contas de Mendonça, tudo indica que Miguel Albuquerque com a candidatura de Rubina Leal vai ser derrotado na CMF por Paulo Cafôfo. Aí os PSDês descontentes vão exigir um Congresso Regional onde irão pedir a cabeça de Miguel Albuquerque e aí teremos então o Governo demissionário já lá para o fim deste ano, e novas eleições Regionais em Março de 2018 para a escolha de um novo Governo da Região Autónoma da Madeira.
Miguel Mendonça ex-presidente da ALRAM
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