quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Mais um vídeo feito pela nossa amiga Zita Paiva: Vale a pena ver

Dilma Roussef vitima de maus tratos pelo ditadura militar no Brasil (Diário de Notícias de Lisboa)

Este país não pode ser governado pelos que moram no andar de baixo



Em discurso histórico em Belo Horizonte, na reta final do segundo turno, Lula ataca aos banqueiros que querem definir o resultado das eleições e desabafa, ao atacar a falta de postura e compromisso com a verdade de Aécio chamando o candidato tucano de "filhinho de papai".

"Quem imaginaria que aquela menina chegaria a presidente?"

por João Almeida Moreira, São Paulo

Áurea Moretti, companheira de cela de Dilma durante a ditadura, explica a rotina na Cela 6 do Presídio Tiradentes, em São Paulo.
Era fevereiro de 1970, pico do verão brasileiro. Na cela 6 do Presídio Tiradentes, no centro de São Paulo, 15 mulheres acotovelavam-se numa cela de pouco mais de 20 metros quadrados sob o cheiro do suor e do fumo dos cigarros. Havia dois ou três beliches encostados às paredes, colchões pelo chão, um chuveiro e uma latrina a um canto. Nesse dia chega a 16.ª prisioneira à cela 6. Nada faria supor que aquela miúda de óculos grossos, cabelo curtinho, cigarro ao canto da boca e uma trouxa às costas se tornaria um dia presidente da República.
"Quem poderia supor? Ninguém, mas a verdade é que já vai para o segundo mandato", lembra Áurea Moretti, uma das 15 prisioneiras que olharam com indiferença para Dilma Vana Rousseff, estudante de Economia de 22 anos, naquele dia de verão.

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Afinal Miguel Albuquerque não vai cortar o subsídio ao Jornal da Madeira

Os amigos são para as ocasiões.É preciso dar graxa no novo líder para salvaguardar os tachinhos e empregos!

O PTP/Madeira esteve hoje no funeral do Camarada Álvaro Silva coordenador da União de Sindicatos da Madeira (USAM)

O Grupo Parlamentar do PTP à semelhança do que já fez o PCP, vai na  segunda-feira dia 5 de Janeiro de 2015 entregar um voto de pesar para ser votado na Assembleia Legislativa da Madeira, em memória e honra do nossa querido camarada Álvaro.

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Situação caótica no Hospital dr. Nélio Mendonça

Faltam os utensílios mais básicos de higiene para o tratamento dos doentes no Hospital Dr. Nélio Mendonça.Os enfermeiros e auxiliares de acção médica não têm luvas para lavar os doentes e mudar-lhes as flardas e mudar as argálias .A falta de condições de higiene, bactérias libertadas pelas fezes e urina infectada dos doentes, são uma fonte de infecções. Os enfermeiros para argaliar os doentes têm de andar a pedir luvas uns aos outros.As mortes por sépsis são a rotina diária naquele hospital. Ao fim de cada turno os enfermeiros como mandam as regras fazem o relatório do trabalho diário  e das ocorrências durante o período de trabalho. Os enfermeiros ao relatarem nos textos as carências encontradas, são logo assediados pelos médicos do sistema a persuadir os mesmos para retirarem do relatório  as faltas de higiene decorrentes da falta de material e a precariedade de condições em que prestam assistência aos doentes.Ontem foi operada uma doente à vesícula .Pó de cimento existente no ar contaminou a paciente durante a operação que colocaram de imediato a senhora entre a vida e a morte. O SESARAM, está a levantar uma cortina de silêncio sobre o assunto. As informações estão a chegar cá fora através de fontes seguras que pedem o anonimato.

Público dia 29 Dezembro 2014 (ver AQUI)

sábado, 27 de dezembro de 2014

As verdades de Zita Paiva acerca de António Costa que nos também subscrevemos

Os Media servem o capitalismo

António Costa a grande ilusão, que serve a rede de clientes/parasitas do estado.Em baixo, deixo-os com algumas opiniões sobre o que António Costa fará a Portugal, quando ganhar o poleiro.

A comunicação social já tomou o seu partido, e essa opção será seguida cegamente pelos eleitores.
A comunicação social é uma máquina de manipulação que em Portugal não tem travão, pois possui a liberdade e o poder de transformar, aos olhos do povo, o mais cobarde criminoso, num herói. 
“Se você não for cuidadoso, os jornais farão você odiar as pessoas que estão sendo oprimidas, e amar as pessoas que estão oprimindo.” Malcolm X

A comunicação social que como sabemos está nas mãos dos poderosos e dos partidos mais ricos, consegue fazer ganhar eleições a quem defender os interesses gananciosos das clientelas e não os interesses dos cidadãos.


"A grande ilusão
A comunicação social está a fazer um esforço tremendo para impingir António Costa ao povo português como se ele tivesse a varinha mágica para a solução dos problemas nacionais – como se ele fosse a salvação do país.
Está em marcha uma gigantesca campanha de propaganda apoiada numa imensa teia clientelar criada em torno da Câmara de Lisboa, tudo para dar a vitória ao PS nas próximas eleições legislativas.
Não importa que grande parte dos problemas políticos e financeiros com que Portugal se debate tenha sido originada por governos em que Costa participou;
não importa que o PS e um governo seu tenham criado no passado uma tal rede de promiscuidades políticas e económicas que levou à demissão do próprio líder socialista e primeiro-ministro de então.
O que importa é que o PS chegue rapidamente ao poder para distribuir pela sua clientela faminta e vingativa os milhares de lugares bem remunerados no aparelho de Estado e empresas públicas.

ARTIGO COMPLETO: http://apodrecetuga.blogspot.com/2014/12/antonio-costa-grande-ilusao-que-serve.html#ixzz3N8sW6U9K

quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

O povo português tem de assumir-se como o sujeito da História e levantar-se contra a opressão do governo de direita

Quem o afirma é o jornalista Miguel Urbano Rodrigues no seu artigo de opinião escrito no dia 23 de Dezembro.


Um Zoo humano de inimigos do povo

O governo Passos-Portas, a fauna que preenche o “comentário político”, a casta de aventureiros sem escrúpulos que a política de direita fez florescer tornam o país um microcosmos do capitalismo no seu estado mais apodrecido. Na tentativa de impedimento do direito à greve na TAP a questão já não é apenas a ostensiva ilegalidade. É a utilização, tal como nos tempos do salazarismo, do argumento das “motivações ideológicas” da greve. Este bando fascizante torna o país irrespirável.


Diariamente, ao abrir o televisor e escutar o discurso do governo, sou sacudido pelo absurdo.
Sinto-me projetado num teatro onde os atores se comportam no palco como seres extraterrestres. Eufóricos, dizem, com convicção e arrogância, coisas nunca ouvidas.
Nem na época de Salazar gente tão insolente e corrupta se moveu nos terraços do Poder. Os ministros eram então mais cautelosos.
Um estigma doloroso turva, contudo, a alegria da atual ditadura da burguesia: não pode substituir a máscara da fachada democrática e exibir-se como fascizante porque lhe está vedado criar uma PIDE e recorrer ao exército para reprimir o povo.
Mas na prática da vida, Passos, Portas & Companhia ignoram a Constituição e as leis da República e, invocando «o interesse nacional», impõem ao País medidas brutais que o empobrecem cada vez mais.
Repetidamente o Tribunal Constitucional declarou inconstitucionais decisões governativas que violavam a Carta Magna, reduzindo os salários dos trabalhadores e desrespeitando direitos fundamentais.
Como reagiu o Executivo? Em piruetas jurídicas retomou a ofensiva contra o mundo do trabalho (cortes, despedimentos, etc) sob novo figurino para atingir o mesmo objetivo: o seu empobrecimento.
As exigências inadmissíveis da troika que tutela Portugal foram há muito ultrapassadas. O Governo, ao golpear múltiplas áreas sociais, foi mais longe do que os representantes do grande capital internacional: o FMI, a Comissão Europeia e o BCE.
A destruição do aparelho produtivo e a ofensiva contra a função pública e a classe média é devastadora. Arruinou Portugal sem atingir os objetivos. As dívidas interna e externa subiram brutalmente, excedendo muito o PIB, que caiu. O desemprego atingiu um patamar sem precedentes. Com uma peculiaridade: a «austeridade» que empobreceu o povo trabalhador contribuiu para o enriquecimento daqueles que o exploram. Aos Soares dos Santos, Amorim, Belmiro, aos banqueiros e outros magnates que são os donos de Portugal juntaram-se agora dezenas de novos cresos que exibem com despudor fortunas colossais que amontoaram em tempo mínimo.
A miséria alastra pelo país, a fome é já uma realidade em milhares de famílias; a pobreza das massas é o contraponto do inocultável enriquecimento da classe dominante. A desigualdade cresceu em espiral.
Os gestores das grandes empresas atribuem-se vencimentos superiores aos dos grandes da Alemanha e recebem gratificações suntuosas; mas as vítimas da «austeridade» auferem salários dos mais baixos da União Europeia.
O espocar dos escândalos, rotineiro, entra já pelo quotidiano. Envolvem a banca, as privatizações, as chamadas parcerias público-privadas, as escuras negociatas de políticos e empresários, as fraudes de aventureiros instalados pelo governo em postos-chave da Administração Pública.
O regabofe asfixia e humilha o País.
Passos, Portas e seus ministros são vaiados onde se apresentam para trombetear monocordicamente o discurso triunfalista. O chefe do Governo visita frequentemente Berlim, para prestar vassalagem à chanceler Merkel e corre pelo mundo proclamando que é um salvador.
Este governo encastelado no Poder é um zoológico humano de inimigos do povo.
Passos, o condutor da ménagerie, contempla-se como reformador histórico, que inova na aplicação da doutrina dos grandes mestres do neoliberalismo, de Hayek a Friedman, devoto de Thatcher e Reagan. Inculto, altaneiro, atartufado, é um expoente de ignorância enciclopédica, mas, quando fala no Parlamento, exibe a autosatisfação de um Demóstenes lusitano.
Portas é uma criatura satânica. Recolheu das cinzas um partidinho de saudosistas do fascismo e fez dele o apêndice do PSD que lhe garante a maioria no Parlamento. É um perito em chantagem política. O seu jogo nos bastidores tem toques mefistofélicos(1). Ascendeu a vice-primeiro-ministro mediante um jogo de ameaças e falsas renúncias. O povo vê nele um farsante perigoso que tripudia sobre a ética política, envolvido em compromissos escuros, negócios sujos (submarinos) e ligações perigosas (uma universidade fantasmática). É movido por uma ambição ilimitada.
A terceira figura do bando que desgoverna Portugal é a ministra Maria Luis Albuquerque, sucessora de Vítor Gaspar. Difere do chefe e dos colegas pela suavidade das falas. Raramente sorri, mas tem um porte distinto; anuncia e defende medidas assustadoras com voz melíflua, cativante, como se fosse mensageira de prebendas maravilhosas.
O ministro da Economia é o rosto de uma ultra direita mascarada. As suas declarações e entrevistas sobre a requisição civil imposta pelo governo para neutralizar a greve da TAP lembram as de alguns ministros de Salazar.
Montenegro, o líder da bancada parlamentar do PSD é a imagem da direita cavernícola.
A desinformação sobre este governo medonho prejudica decisivamente a luta de massas.
O sistema mediático é controlado pelo grande capital. O noticiário nos jornais de «referência» é mau, mas a reflexão sobre a política do Executivo é muito pior.
Os comentadores e politólogos - quase todos políticos reaccionários - competem na tarefa de ocultar a realidade social politica e económica.
A chusma dos formadores de opinião mais influentes simula isenção. Criticam o acessório, mas ignoram o fundamental. Falam de tudo, desde as fofocas do governo às falências e roubalheiras, passando pelo futebol, a literatura, a corrupção galopante, o BPN, a situação dos professores, o descalabro da saúde e da Justiça, a prisão de Sócrates, os gastos sumptuários dos ministros e o aquecimento global, mas não poem em causa o sistema.
A única exceção será talvez Pacheco Pereira, um intelectual e político de direita.
Nas suas intervenções, mesmo quando manifestam discordância de medidas da equipa no Poder, abstêm-se de condenar a engrenagem que as gera. A maioria trata aliás com deferência banqueiros como Ricardo Salgado e Ricciardi e outros financistas mafiosos responsáveis por fraudes de milhares de milhões de euros. O capitalismo é para eles sagrado; como funciona pessimamente, desejam apenas que seja aperfeiçoado mediante reformas que não belisquem a desigualdade social. A exploração dos trabalhadores é para essa gente tema tabu.
Na selva de corrupção e prepotência em que o país, arruinado, vegeta - o discurso triunfalista do governo atinge o povo como um pesadelo.
Nessa cantoria repulsiva, Passos, Portas & Companhia cultivam um refrão indecoroso: “os portugueses aprovam» os seus desmandos.
O discurso ufanista do governo, apoiado (ostensiva ou subtilmente) pelos epígonos (2), atinge o povo como um pesadelo.
A crise portuguesa pelas suas características peculiares é quase inimaginável, mas bem real.
A indignação popular cresce, mas não é ainda torrencial, permanente.
A grande maioria desaprova e condena a política do governo, mas o sentimento de revolta que começa a gerar desespero não se expressa num combate organizado.
A definição que Marx nos ofereceu da «alienação» ajusta-se bem à atitude de uma ampla faixa da população que não está ainda preparada para transformar o protesto em luta organizada, acompanhando a minoria dos trabalhadores que saem às ruas, mobilizados pela CGTP, e desafiam o governo nos locais de trabalho.
É suficiente acompanhar programas televisivos como, entre outros, o Opinião Pública da SIC para tomar consciência de que o fascismo tenta capitalizar o descontentamento popular encaminhando-o na direção oposta à do combate que o governo teme. Insultos aos sindicatos e à luta de massas, apelos à proibição da greve e a despedimentos coletivos, brados de saudosismo da ditadura, são agora frequentes. Mas isolados, porque o fascismo não encontra em Portugal atmosfera para se impor.
O que fazer então?
As revoluções – tenho repetido essa evidência muitas vezes - não têm data no calendário.
Em Portugal, a falta de condições subjetivas inviabiliza em tempo previsível ruturas desse tipo. Mas não sou pessimista.
Em grandes momentos da História de Portugal, surgiram de repente as condições que permitiram ao nosso povo levantar-se contra a opressão, vencer e abrir as grandes alamedas da esperança, assumindo-se como sujeito da História.
Isso aconteceu em 1383, em 1640, em Outubro de 1910 e em 25 de abril de 1974.
A maré da indignação e do protesto sobem a cada dia.
Os inimigos do povo que exercem o poder serão varridos!
Vila Nova de Gaia, 23 de Dezembro de 2014 (diario-info)
(1) mefistofélico  Diabólico, sarcástico
(2) epígonos:que foi discípulo, numa geração anterior, de um grande mestre
Nota da Redacção:

 Enquanto o povo português andar alienado atrás do futebol e da casa dos segrêdos, não há volta a dar. Vive distraído e não se interessa pela política e por combater quem os oprime. Assim vai a direita com a sua política nefasta para o país levando a água ao seu moinho. A televisão vai fazendo a propaganda do regime e o povo quando vai votar, vota contra si próprio!

A primeira fuga de Peniche foi protagonizada por António Dias Lourenço em 1954

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Os democratas e sindicalistas madeirenses estão de luto neste Natal: Morreu o camarada Álvaro Silva coordenador da USAM (União de Sindicatos da Madeira)


A notícia surgiu esta tarde Não queríamos acreditar. Telefonamos para a família a confirmar. A notícia que parecia não ser verdade confirma-se para tristeza de todos nós: Morreu o camarada Álvaro Silva, que choque para todos nós. Como foi possível um camarada que tinha muito para dar à causa dos trabalhadores nesta terra. O Partido Trabalhista Português lamenta profundamente a partida inesperada deste camarada.Estamos de luto. Os nossos sentidos pêsames à família do nosso querido amigo e camarada. Vamos sentir profundamente a tua falta. O teu exemplo será uma inspiração para todos nós. Vamos continuar a tua luta!É a melhor homenagem que te podemos fazer. Jamais te esqueceremos querido camarada! Obrigado por aquilo que fizeste por nós!

A Notícia do Diário Online

Morreu Álvaro Silva, coordenador da União dos Sindicatos da Madeira

Dirigente sindical morre depois de ir buscar familiar ao hospital

O coordenador regional da União dos Sindicatos da Madeira (USAM), Álvaro Silva, faleceu esta tarde no Funchal vítima de doença súbita, disse à Lusa fonte desta estrutura sindical. Segundo António Gouveia, o dirigente da USAM, Álvaro Silva, foi buscar um familiar ao Hospital dos Marmeleiros para passar em casa o Natal e foi acometido de uma doença súbita. Álvaro Silva, com pouco mais de 40 anos, ligado ao setor da segurança privada, era dirigente há cerca de uma década da USAM, estrutura filiada na CGTP-IN - Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses - Intersindical Nacional, tendo sido reconduzido no cargo em maio de 2012. “Este é um dos piores Natais da minha vida”, disse à agência Lusa Leonel Nunes, o ex-deputado do PCP-Madeira, comentando a notícia da morte do amigo. “Era um jovem, lutador e que evidenciou uma grande capacidade de luta em defesa dos trabalhadores”, acrescentou o também sindicalista da hotelaria madeirense. (dnoticias.pt)

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Pensamento objectivista da escritora e dramaturga russa/americana Ayn Rand



A 2 de fevereiro de 1905 nasceu em S. Petersburgo a filósofa e escritora americana Alissa Zinovievna Rosenbaum, mais conhecida como Ayn Rand, falecida em Março de 1982 em Nova York.
Ficou famosa esta frase dela, que se aplica como uma luva ao que vivemos no mundo e em particular em Portugal nos dias de hoje:


«Quando te deres conta de que para produzir necessitas obter a autorização de quem nada produz,
​ 
 quando te deres conta de que o dinheiro flui para o bolso daqueles que traficam não com bens, mas com favores, 
quando te deres conta de que muitos na tua sociedade enriquecem graças ao suborno e influências, e não ao seu trabalho, 
e que as leis do teu país não te protegem a ti, mas protegem-nos a eles contra ti, 
quando enfim descubras ainda que a corrupção é recompensada e a honradez se converte num auto-sacrifício, 
poderás afirmar, taxativamente, sem temor a equivocar-te, que a tua sociedade está condenada.»  (ver)

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Fotos históricas da Homenagem da ALM ao Cristiano Ronaldo

Coelho deseja aos madeirenses e portossantenses um Feliz Natal e denuncia a exploração dos trabalhadores pelas empresas de trabalho temporário




Freda Payne - Come Back To Me Love

domingo, 21 de dezembro de 2014

Albuquerque o futuro presidente do PSD não foi convidado para a cerimónia de Cristiano Ronaldo na Assembleia Legislativa da Madeira

Foi uma falha propositada da dupla da Brigada do reumático: Alberto João Jardim e o nosso «raínha de Inglaterra» Miguel de Mendonça.
Também, o clã Ramos não esteve presente na cerimónia. Faltaram além do Jaime Ramos a sua esposa Mafalda e o filhote Jaime Filipe. A derrota eleitoral do dia 19 falou mais alto.(só estava o «segurança» Rui Coelho de Câmara de Lobos).




sábado, 20 de dezembro de 2014

Miguel Urbano Rodrigues escreve sobre a China citando Mylène Gaulart

«As raízes da crise na China capitalista»
Uma tese polémica


Miguel Urbano Rodrigues
A evolução actual da China exige estudo e debate aprofundado à luz do marxismo. Em tal evolução – no quadro do proclamado princípio de “um país, dois sistemas”- os elementos especificamente capitalistas parecem adquirir um peso cada vez maior. Se se viesse a verificar que dos “dois sistemas” fosse o capitalista a adquirir um peso dominante, tal seria trágico. Para o povo chinês, em primeiro lugar. Para os povos de todo o mundo também, porque desapareceria uma força cujos interesses actuais são incompatíveis com os dos EUA. E o imperialismo estado-unidense permanece o grande inimigo da humanidade.
Desmontar «peça a peça essa mentira desavergonhada, mostrar à China, que se mascara com coqueteria de marxismo, de socialismo e comunismo, o seu verdadeiro rosto de Górgona estatista e capitalista, e isso desde o início» - é o objetivo de um livro que está a gerar compreensível polémica em França.
Ao contrário do que se poderia crer por essa afirmação, a autora, Mylène Gaulart não é anticomunista.
Assumindo-se pelo contrário como marxista é nessa condição, recorrendo ao pensamento, ao método e à obra de Marx que essa jovem francesa, professora da Universidade de Grenoble, afirma que «a direção do país (a China) pelo partido comunista nunca empreendeu, na verdade, uma rutura com o modo de produção capitalista».
As ideias defendidas no doutoramento foram posteriormente retomadas e desenvolvidas num livro que tem sido tema de interessantes debates*
«É inegável que um país no qual o assalariamento continua em vigor, separando os trabalhadores e os seus meios de produção - escreve - e no qual se encoraja um processo de produção baseado nesse assalariamento e no fosso crescente entre o valor gerado pelo trabalho e a remuneração deste, um tal país somente pode ser analisado como capitalista».
Enumerando o conjunto das categorias específicas do capitalismo, Mylène afirma que se impõe uma conclusão: «a China é plenamente capitalista».
Refletindo sobre os diferentes modos de produção desde o asiático e o romano ao feudal e ao instaurado pela revolução industrial, a autora nega categoricamente «o carácter comunista da revolução de 1949». Segundo ela, «as elites políticas dos PCC situam-se, num país onde a grande maioria da população é rural, mais no acompanhamento da lógica da burguesia ascendente do que numa oposição frontal a esta».
No desenvolvimento da sua tese sublinha que «a adesão massiva dos funcionários do Kuomitang ao Partido garantiu o controlo de um aparelho de estado já fortemente burocrático». E lembra que a quase totalidade dos militares de Chiang Kai-Shek, incluindo generais, aderiu ao novo Estado.
Segundo «a interpretação do governo chinês - afirma Mylène - a bandeira da Republica Popular da China é, aliás, identificada por um fundo vermelho que simboliza a revolução e cinco estrelas amarelas que representam a união do Partido Comunista com as quatro classes sociais do país, os trabalhadores proletários, os camponeses, a pequena burguesia (comerciantes) e os capitalistas patriotas».
O próprio Leu Shaoqui, logo após a vitória da revolução, criticou «os camaradas que, a arrepio do bom senso, querem atacar a burguesia» e condenou «os instintos destruidores de um proletariado de hooligans».
Grande parte do livro é dedicada ao estudo da atual estrutura de classes na China, nomeadamente à nova classe média, ao papel do Estado e do Partido Comunista, e a temas económicos.
Na opinião da autora, «o desenvolvimento da burguesia chinesa tinha já tinha sido tão encorajado pelo Estado que este último podia retirar-¬se progressivamente da esfera da produção, para ceder o lugar a essa nova classe dominante».
Recorrendo amplamente a estatísticas oficiais, informa que a participação do Estado no PIB, que era de 31,2% em l978 caiu para 18% em 2012.
Sublinhando que, apesar da redução da pobreza ter diminuído, a desigualdade social aumenta em vez de decrescer, alerta para o fato de a maioria dos bens de consumo duráveis serem somente acessíveis a 100 milhões de pessoas, numa população total de 1300 milhões.
Os salários aumentaram mais do que a produtividade nos últimos quinze anos, mas as elevadas taxas de crescimento da economia que guindaram o país a primeiro exportador mundial somente são possíveis porque o custo da mão-de-obra é ainda baixíssimo, comparativamente aos EUA e aos países da União Europeia.
Citando Marx, Lenin e Rosa Luxemburgo a propósito das consequências dos fenómenos de superprodução, reflete sobre os êxitos da indústria chinesa e as suas fragilidades.
A China, salienta, é responsável atualmente por 85% da produção mundial de tratores, de 75% dos relógios, de 70 % dos brinquedos, de 55% das camaras fotográficas, mas a produtividade está em declínio apesar do enorme aumento da taxa de investimento (48% do PIB em 2012). A participação das empresas estatais na produção industrial que atingia 80% em 1979 não ultrapassava 35% em 2012. Somente os EUA têm hoje mais bilionários, alguns membros do Comité Central do Partido.
Um capítulo inteiro é dedicado à baixa da taxa de lucro e à inquietante bolha imobiliária.
Mylène, ao analisar esses fenómenos, conclui que as causas das crises cíclicas do capitalismo são já identificáveis na China cujos fundos de investimento figuram entre os mais importantes do mundo.
Graças aos seus colossais excedentes comerciais, a China possui as maiores reservas cambiais do mundo, avaliadas em 3 240 mil milhões de dólares, grande parte em títulos do Tesouro dos EUA. Tamanha acumulação de capital é perigosa se permanecer entesourada. Dai os recentes e gigantescos investimentos chineses em África, na América Latina, no Sudeste Asiático, na Europa e nos EUA.
Essa pujança financeira não oculta, na opinião de Mylène, as debilidades de uma economia ameaçada por atividades especulativas, pela corrupção e pelo crescimento desmesurado do setor imobiliário.
Desde a «tomada do Poder pelo Partido Comunista – enfatiza - o aparelho produtivo chinês caracteriza-se pela sua forte intensidade capitalística, cavando um fosso cada vez maior entre os sectores mais modernos da economia e os mais tradicionais (…). A economia chinesa depende alem disso de maneira dramaticamente crescente dos seus mercados exteriores e não de uma demanda interior que contínua insuficiente, e isso torna-a muito sensível às flutuações económicas internacionais»
A autora encara o futuro do país a medio prazo sem otimismo.
Vê a China cada vez mais integrada no sistema global do capitalismo onde «nada ocorre por acaso e menos ainda pela livre vontade dos indivíduos ou dos Estados. É convicção sua que a crise atual somente pode desembocar num aprofundamento nocivo e nefasto, com a perspetiva de um encadeamento de ciclos mundiais de crises económicas e de guerras cada vez mais destruidoras, as únicas capazes de regenerar o capitalismo (…)»
A conclusão do livro é ingénua, quase romântica. Perante o horizonte sombrio que esboça, Mylène enxerga a saída num «movimento que um dia conduziria à instauração da verdadeira comunidade humana (…)»
Não emito uma opinião sobre a tese central de Mylène Gaulart. Limito-me a chamar a atenção para o seu livro polémico.
Não tive a oportunidade de visitar a China. Acompanho de longe, com absorvente interesse, as suas transformações e o seu rumo, marcado por guinadas imprevisíveis.
Como comunista, identifico no socialismo científico, criado por Marx e Engels, a alternativa para o capitalismo, o sistema que conduz à barbárie.
Não vejo futuro para o chamado socialismo de mercado.
O livro de Mylène Gaulart trouxe-me à memória a teoria da «lógica difusa» concebida por Loffy Zadek (nascido cidadão soviético em Baku em 1921) hoje amplamente utilizada no desenho de toda a aparelhagem e sistemas. A realidade difere da visão que dela tinha Aristóteles. Para Zadek a realidade é difusa e dialéctica, e quer máquinas quer sistemas funcionam como o mundo, são parte dele à semelhança da natureza e de nós mesmos.
Como lembra o meu amigo e camarada Rui Rosa, a lógica difusa apresenta pontos de contacto com o materialismo dialéctico e o budismo. Essa proximidade, creio, estará presente na brumosa tese de Mylène Gaulart.
A China aparece-me como o país do imprevisível. Evito criticá-la porque os seus interesses nacionais, independentemente da ideologia, são incompatíveis com os dos EUA. A confrontação entre Washington e Pequim é inevitável. E para mim o imperialismo estado-unidense é o grande inimigo da humanidade.
V.N de Gaia, 11 de Dezembro de 2014
___
* Mylène Gaulart, Karl Marx à Pekin- Les Racines de la Crise en Chine Capitaliste, Editions Demopolis, 260 paginas, Paris, 2014 (diário-info)

Expresso

Nada disto é novo. Foi desvendado por Marx na sua análise do capitalismo. E Lénine, ao caracterizar o imperialismo, sublinhou que a fusão do capital bancário e do capital industrial dando lugar ao capital financeiro e à crescente fusão do poder económico e do poder político, acentuariam necessariamente a natureza exploradora e a decadência do sistema. Hoje, quando devido ao desaparecimento da URSS e do socialismo como sistema mundial as taras e contradições do capitalismo se manifestam livremente, e quando o processo de acumulação capitalista evidencia com nitidez os efeitos da lei da baixa tendencial da taxa de lucro, assistimos à ascensão sem freios do domínio do capital financeiro (acentuado por uma crise cíclica de sobreprodução e sobreacumulação que se prolonga sem fim à vista) com a aceleração do carácter especulativo, rentista e predador dos grandes grupos económicos e financeiros que dominam a economia mundial. (ver)

Está quase escolhido «o Marcelo Caetano» do regime jardinista


Portugal é um pais de sol, praias e burlões

com a devida véniaDN/Lisboa

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Coelho em defesa dos trabalhadores da extinta empresa ILMA denuncia as manobras da «Abreu&Advogados» em prejuízo dos trabalhadores da empresa.

Abreu Advogados adia decisão e impede trabalhadores da ILMA de receberem indemnização

José Manuel Coelho esteve junto à sociedade "Abreu Advogados" para denunciar uma situação que considera ser inadmissível e que prejudica os trabalhadores da extinta ILMA. Os trabalhadores poderiam já ter recebido uma compensação financeira na sequência da extinção dos seus postos de trabalho, no entanto como 12 trabalhadores afectos ao PSD, dos 60 que faziam parte daquela empresa, entregaram o processo à Abreu Advogados, esta vai adiando a decisão junto do Tribunal do Trabalho, impedindo assim que estes recebam as indemnizações compensatórias a que têm direito. 
Para além disso, Coelho afirma que, quando o processo tiver o seu desfecho, os honorários daquele escritório de advogados serão tão elevados que o dinheiro que os trabalhadores receberem servirá apenas para pagar a "Abreu Advogados".
O dr.João Lizardo, advogado da USAM (União de Sindicatos da Madeira) o melhor defensor dos trabalhadores madeirenses.