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José Manuel Coelho foi esta tarde absolvido de multiplicas acusações de ofensas e difamação proferidas quando era Deputado do PTP na Assembleia Legislativa Regional.
Quer se goste ou não, José Manuel Coelho foi um deputado ativo na Assembleia Regional com as suas convicções, os seus fantasmas e os seus inimigos de estimação. E para a História ficarão os atos que inventava para defender as suas convicções políticas. Quem não se riu ou ficou desgostado quando ele se despiu ou desfraldou a bandeira Nazi em plena Assembleia Regional provocando a fúria dos deputados do regime?
É reconhecidamente um homem de esquerda, muito perto da ideologia de Che Guevara, sendo para muitos mais um louco extraviado na política regional. É só ele? De sábio e de louco não todos temos todos um pouco?
Se pararmos para pensar, a maioria dos Deputados saem anónimos como entraram e hoje ninguém se lembra do nome deles. Na nossa memória ficarão apenas alguns deputados considerados irreverentes como Jaime Ramos, Gil Canha, José Manuel Coelho e António Fontes, o tal que cantou “Grândola Vila Morena” e desfraldou a Bandeira da FLAMA causando a indignação na Assembleia.
José Manuel Coelho é conhecido por não saber escolher os seus amigos ou inimigos e atirar pedras em todas as direções, com o simples objetivo de se fazer notado. Cada um deve seguir as opções políticas e responsabilizar-se por elas e José Manuel Coelho perdeu a razão e a noção do politicamente correto quando ataca sistematicamente o Correio da Madeira que sempre lhe deu o protagonismo merecido. Tal como Aberto João, José Manuel Coelho ficará na história da política regional pelo bom e o mau que fez na política, mas isso não faz deles nossos inimigos políticos. Discutimos atos e não pessoas!
Não guardamos rancor de ninguém e enquanto a maioria da imprensa regional ignorou esta vitória de José Manuel Coelho, o CM, o site de opiniões e da realidade regional comentada ... e não um "jornal clandestino", como diz Coelho, publica com regozijo a notícia da sua absolvição.
Coelho absolvido em crime de difamação e ofensas
A única deputada municipal do PTP/Madeira, Raquel Coelho, volta a encabeçar a candidatura à Câmara do Funchal, sendo objetivo do partido concorrer “no máximo de concelhos e freguesias na região” nas autárquicas, disse o presidente dos trabalhistas madeirenses.
“O PTP na Madeira vai a votos no máximo de concelhos e freguesias e tudo faremos para apresentar candidatos em todos ou quase todos os concelhos, estando o Porto Santo ainda em aberto”, disse Quintino Costa à agência Lusa.
O líder regional do partido anunciou que “o PTP tem neste momento definida a cabeça de lista à Câmara do Funchal, que é atual eleita na Assembleia Municipal, Raquel Coelho”.
O objetivo do PTP é “continuar a marcar presença em todos os atos eleitorais e concelhos da Madeira, para que no futuro o partido ganhe o que perdeu e atinja novamente a confiança dos eleitores”.
Quintino Costa apontou que o partido pretende este ano “manter a votação” que teve nas anteriores autárquicas, em 2017.
Nas autárquicas de 2013, no Funchal, PTP integrou a coligação “Mudança”, juntamente com o PS, BE, PND, MPT e PAN, tendo depois abandonado o projeto.
Em 2017, concorreu com uma lista própria, obtendo 1.522 votos (2,23%) e elegendo uma deputada municipal.
Raquel Coelho declarou à Lusa que se recandidata para “dar continuidade ao trabalho que o partido tem vindo a desenvolver”.
O PTP “entende que a Câmara do Funchal tem sido governada por um homem só” e “com vereadores de costas voltadas para o presidente apenas porque não são recandidatos”.
Na sua opinião, o município “precisa de um novo tipo de governação”, que “não pode ser a ameaça da possibilidade de a direita volta a governar o Funchal”.
“É nessa perspetiva que apresentamos uma candidatura forte, energética, de pessoas determinadas, com experiência e coragem necessária para tomar as melhores decisões em nome da cidade”, disse.
Raquel Coelho censurou que, em alturas de eleições, apareçam pessoas “com fórmulas mágicas e varinhas de condão” para resolver os problemas, “e depois é o descalabro porque nada se consegue cumprir”.
NO seu entender, só é possível levar “o Funchal a bom porto com bons princípios, boas práticas, competência, rigor, determinação, seriedade e muitas vezes coragem e autoridade” na resolução dos problemas, e é impossível governar uma cidade tentando “agradar e gregos e a troianos” e “deixando-se levar pelos interesses do poder económico, como se tem verificado”.
Raquel Coelho sublinhou que “um bom resultado era ganhar”, considerando que o partido “tem todas as condições para chegar à Câmara, eleger vereadores e deputados municipais e assembleias de freguesia”.
Formada em Gestão, Raquel Coelho iniciou o percurso político quando integrou o grupo parlamentar regional do PTP, com três deputados, eleito nas legislativas de 2011 no arquipélago.
Nas regionais de 2015, o PTP integrou uma coligação com PS, PAN e MPT que elegeu seis deputados, sendo um do Partido Trabalhista, e quatro anos depois ficou afastado do parlamento insular.
O Funchal é o principal concelho da Madeira, sendo composto por 10 freguesias, onde residem 111.892 pessoas (Censos 2011), dos cerca de 260 mil habitantes do arquipélago.
O executivo municipal, composto por 11 elementos, é liderado pela coligação “Confiança” (liderada pelo PS), que tem seis vereadores, enquanto o PSD tem quatro elementos e o CDS um.
Neste momento estão também oficialmente anunciadas as candidaturas à Câmara do Funchal do atual presidente, Miguel Silva Gouveia, numa coligação encabeçada pelo PS, Pedro Calado (PSD/CDS), Duarte Gouveia (Iniciativa Liberal) e Bruno Berenguer (JPP).
As eleições autárquicas ainda não têm data marcada, mas por lei devem realizar-se em setembro ou outubro. (JM).
O treinador do F.C Porto, Sérgio Conceição, foi suspenso dos relvados por 21 dias pelo Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa do Futebol.
Assim, o técnico vai falhar quatro jogos, incluindo o clássico contra o Sport Lisboa e Benfica, e voltará apenas na última jornada, na partida com o Belenenses SAD, no Estádio do Dragão.
Em causa está o comportamento e a sua expulsão no final da partida contra o Moreirense, a contar para 29.º jornada da Liga I, esta segunda-feira à noite. De acordo com o jornal Record, o relatório do árbitro da partida Hugo Miguel refere que Sérgio Conceição terá dito frases como "são dois penáltis", "já me roubaste um campeonato" e "és um ladrão". [O SOL]
Esta denúncia foi publicada no antigo blog pravda da SAPO que foi apagado pelo tribunal fascista de Lisboa ao serviço dos ladrões do regime do PSD aqui na Madeira
Esta é a o opinião abalizada do jornal clandestino CORREIO DA MADEIRA
Quem presenciou o noticiário da TVI24 de ontem, notou que lavaram forte e feio na Secretaria da Educação da Madeira, porque era algo esperado depois de nas TVs nacionais terem esmiuçado a situação do professor do Curral e todos terem concluído que era perseguição política.
Madeira, presença negativa todos os dias no jornalismo não controlado.
Voltamos a aparecer com má cara nas TVs nacionais e isto é "cómico". Nós por cá só temos grandes feitos do Governo Regional e as TVs nacionais é que, a 900km de distância, encontram os podres e dizem as coisas como devem ser. Se repararam ainda mais, o nosso jornalista do Sousa e do Governo Regional na TVI não foi autor da peça. Jornalista selectivo o rapaz. Senhor incapaz de ter um rasgo de decência e informar que este senhor secretário da tutela da Comunicação Social também persegue jornalistas. Nem ele, nem todos os assessores de imprensa do GR, nem Sindicato dos Jornalistas, tantos vendidos! Ora, a 3000 e tal euros mês, podem até esfolar todos aqueles que têm brio que não lhes faz impressão nenhuma. O problema vai ser quando este monstro de corrupção lhes mostrar as unhas, sim porque hoje somos amigos, amanhã já não contas e não são. Se há coisa que os políticos têm arte é arranjar confusões fictícias para despachar quem já não lhes interessa. Nesse dia vamos ter muita opinião pública a rir do que esconderam e da situação que criaram, a situação de jornalismo vendido vai evoluir. Jornalista já não merece respeito, estão dominados. Se falas és despachado.
É a vitória da Liberdade, É a vitória da Democracia, É a vitória da Justiça sobre o quero posso e mando, sobre a intolerância sobre o Medo. Eu acredito num Portugal mais justo, onde os mais fracos em poder não têm que obrigatoriamente desistir da razão nem da Justiça. ESTOU DISPONÍVEL para debater o mérito do processo com o Secretário da Educação onde e quando o mesmo quiser.
Frágil de saúde tinha a têmpera do lutador, do intelectual revolucionário. Tendo sido ao longo de décadas o mais antigo colaborador do Avante!, enviando os seus poemas semanalmente e até ao fim da sua vida.
Permitam-me que neste acto comemorativo do centenário do nascimento de Mário Castrim formule uma saudação particular à sua companheira de vida, a escritora Alice Vieira que quis estar presente nesta iniciativa.
A usura do tempo por vezes leva ao esquecimento. Mas Mário Castrim não será esquecido. Naturalmente pela sua obra intelectual, mas acima de tudo pelo cidadão lutador que foi numa vida toda, exemplo de coragem e determinação, que nos marcou, e nos dá força nestes tempos tão exigentes e complexos.» (FONTE)
Fazendo uma retrospetiva do panorama político regional desde as últimas eleições legislativas que estamos a vivenciar um dos piores quadros políticos no que toca à representatividade no parlamento madeirense. Temos assistido a um debate parlamentar mais pobre, com menos diversidade partidária e, consequentemente, com menos sensibilidades e soluções asseguradas.
A Assembleia Regional dominada pelo PSD, CDS e PS tornou-se monocórdica. Assistir 43 deputados a defender exatamente a mesma coisa, por palavras diferentes, não é propriamente entusiasmante. Quem ficou a ganhar com esta nova dinâmica foi o poder económico que viu reforçada a sua hegemonia, sem a presença de vozes contestatárias aos interesses instalados. O facto é que da oposição digna desse nome só ficou a politicamente correta, neste caso, os partidos que pedem licença para criticar. E não tenhamos dúvidas da importância que é haver alguém a lançar a pedrada no charco. A falta de diversidade representa um grave retrocesso na nossa democracia regional.
Naturalmente, que nem tudo está perdido nem nada é definitivo em democracia. As eleições são sempre uma oportunidade para efetuarmos as mudanças que julgamos necessárias para a nossa comunidade. E ainda bem que temos autárquicas para Setembro/Outubro. Há muito para melhorar.
O pior é que já começaram a ser divulgadas as primeiras sondagens para o Funchal e os resultados não têm sido propriamente animadores, apontando novamente para uma bipolarização entre o PSD e o PS. Embora sem saber ao certo de que lado irá pender a balança, corremos o risco de reproduzir nas autarquias o cenário do parlamento regional e lançar o Funchal no completo obscurantismo.
A experiência diz-nos que é muito difícil derrotar um presidente de câmara em funções. No entanto, Miguel Gouveia, não teve um percurso fácil. Neste último ano praticamente representou a Câmara do Funchal sozinho, sofrendo na pele aquela que é a pior fraqueza do Partido Socialista na Madeira a falta de união e lealdade entre os seus membros.
Os vereadores sabendo que não iriam continuar para disputar um segundo mandato, ficaram apenas a cumprir calendário e deixaram Miguel Gouveia à sua sorte. O que revela a total impreparação para o cargo. Esquecendo que o compromisso, mais do que ao partido é para com a comunidade que o elegeu. Isto só vem provar a atualidade de uma das mais conhecidas parábolas de Jesus Cristo que para ilustrar a rejeição do povo de Israel em reconhecê-lo como Messias, contou a história de um rei que convidou as pessoas mais nobres para a festa de casamente do filho, e que uma vez a festa pronta os convidados não apareceram. E o senhor revoltado disse aos seus servos: “A festa estava preparada, mas os convidados não eram dignos”. Ora, assim foi a Coligação Confiança, a festa da democracia estava preparada, com o desejo de mudança da população, mas o problema é que as pessoas que vieram protagonizar essa mudança não eram dignos dessa tarefa. Na primeira oportunidade, atraiçoaram os seus pares, destruíram todos os princípios que norteavam a Coligação Mudança, abrindo a porta ao regresso da direita nas autarquias de Região e destruindo a hipótese de uma mudança política na Madeira. “A festa estava preparada, mas os convidados não eram dignos”
Raquel Coelho raquelcoelhoptp@gmail.com Raquel Coelho escreve à terça-feira, de 4 em 4 semanas
Imaginem o lagartixa mentiroso o falar de promiscuidade? É de provocar uma boa gargalhada não é?
Ele lá sabe o que andou a fazer na câmara e nos almoços com o "dono" dos portos, com quem ao que se diz por aí, continua a encontrar-se regularmente.
Nos tempos da câmara em parceria com o seu chefe e controleiro cubano foram feitas muitas aprovações de duvidosa legalidade, houve embargos de conveniência e inúmeros envelopes (por certo de boas festas e de cumprimentos de bom dia e boa tarde por certo) circularam na "praça".
Debaixo do olho do MP estão quatro câmaras socialistas, para não falar das mortes da tragédia de Agosto de 2017 no Monte (onde por covardia teve uma amnésia em tribunal e chutou as culpas para os vereadores), dos 60 milhões prometidos para a compra de um hospital particular construído por militantes socialistas, do escândalo da Frente Mar, na gestão da empresa municipal da habitação social e das adjudicações sem concurso público e ele fala de promiscuidade.
Não tem água para se lavar o palerma
A grande Farsa
Lembro-me de ir pela mão do meu pai numa grande galhofa na Rua da Carreira e de ele, farto da minha traquinice, ter apontado para um senhor de fato e me ter dito que se eu não me portasse bem aquele senhor ia-me levar preso. Fiquei aterrorizado e o senhor riu-se e disse-me para portar bem e obedecer sempre ao meu pai. O que eu não sabia é que aquele senhor bem vestido era um agente da Polícia Internacional e de Defesa do Estado.
O incidente ficou sempre na minha memória e cinco anos mais tarde quando já andava no Liceu Nacional do Funchal veio a Revolução e com ela os extremismos de uma geração privada da liberdade de expressão, com traumas de uma guerra mal explicada. Sejamos gratos, a Revolução trouxe-nos a dignidade humana e com ela, a ambicionada Autonomia a uma ilha esquecida pelo regime.
Mas tudo isto teve um preço.
Enquanto no tempo do Estado Novo as decisões eram tomadas pela Capital do Império, através da Junta Geral, a Autonomia e a descentralização criou uma cadeia desmedida de decisores e consequentemente gerou condições para o fomento da corrupção descontrolada.
Os defensores da Autonomia alegam que ela criou riqueza, trouxe o desenvolvimento, as estradas, os viadutos, a educação, e um sistema de saúde mais eficaz a todos, mas esquecem-se que o mundo inteiro evoluiu e que por isso agora temos a tecnologia e as redes sociais para exprimirmos o nosso descontentamento.Não é por acaso que já se fala que, em nome do interesse publico e da segurança nacional, que se deve limitar os acessos e restringir os limites da liberdade de expressão. É evidente que cada vez mais existem mais insurgentes que perturbam o bom funcionamento das instituições que nos governam e que estes devem ser manietados e controlados.
O medo de manifestar o que lhes vai na alma levou muitos dos que pensam pela sua própria cabeça, a se esconder por detrás do anonimato e a criar personagens fictícias na clandestinidade. O delito de opinião para os Tribunais toma contornos de crime hediondo muito pior que o crime de peculato ou mesmo de homicídio.
Se a ditadura do Estado Novo durou 46 anos, a nossa alegada liberdade já vai noutros tantos com o mesmo partido e com os mesmos interlocutores que se julgam impunes ao Estado de Direito.
Com todos estes cenários Salazar deve estar no Inferno a se rir do 25 de abril.
Hoje fotografamos dois posters afixados na exposição em frente ao largo da Câmara Municipal em Machico. Um deles é bastante elucidativo!
O respeitinho pelo bom nome da porca da gatunagem é muito bonito.
(Veja texto no fenix do atlântico)
Luis Calisto quando era mais novo e fazia reportagens de rua para o Diário de Notícias do Funchal
Alguns inimigos do 25 de Abril e da liberdade de expressão na Região Autónoma da Madeira