terça-feira, 30 de abril de 2019
Mais fotos do Telejornal Madeira
A filha do ditador fascista da "Universidade de verão" também ameaça com processos em tribunal quem lhe fizer críticas
O imperialismo não desiste de desestabilizar a Venezuela
Imagens da RTP/ Telejornal
Esta (Ana Cristina Monteiro) dava uma boa presidente para a Venezuela, desde que levasse com ela todo o partido CDS/Madeira para ajudar!
Este pretenda acabar com a pobreza na Venezuela, como no caso do bairro de Petare
A senhora Cristina Monteiro da VENECON e agora vereadora do partido fascista CDS será que tem a solução para este gravíssimo problema de pobreza extrema em Petare?
domingo, 28 de abril de 2019
Blogue Pravda da Sapo foi apagado pela ladra Maria João Marques a partir de um tribunal fascista de Lisboa
Maria João Marques agente de execução fartou-se de roubar na Madeira e foi protegida pela justiça. Depois mandou apagar um blog da SAPO que denunciava as suas trafulhices!
Esta mensagem foi publicada nesse blogue há 6 anos:
A rir diz-se as verdades
Aquilo que caracteriza e diferencia o Partido Trabalhista dos partidos convencionais além da mensagem corajosa e progressista, dando voz a quem não tem voz.
É que nós não podemos dar-nos ao luxo de fazer política da forma convencional, isso é apenas da exclusividade dos partidos do sistema, que são apaparicados pelos media e perpetuados pelas classes dominantes.
Porque aquele político que queira fazer o trabalho que lhe foi incumbido pelo povo, simplesmente não tem espaço para o fazer, não, nos moldes convencionais.
Para sermos ouvidos e furarmos as barreiras que nos opõem, temos de encontrar novas formas de nos expressar. Através do humor, da sátira, da ironia e até através de pequenos números teatrais.
A nossa mensagem para não ser abafada, para furar a barreiras da repressão exercida pelo poder dominante, tem de ser arrojada, passada de forma díspar.
E inspiramo-nos no brilhante dramaturgo português Gil Vicente que com as suas satíricas e mordazes peças de teatro fazia críticas aos costumes da sociedade portuguesa do século XVI. Tendo como alvos os poderosos e os corruptos, fazendo jus à fórmula latina « ridendo castigat mores » ( a rir corrigem-se os costumes). Com certeza, nós trabalhistas, não fazemos com mesma perfeição de Gil Vicente, mas ainda assim, humildemente conseguimos banquetear o nosso público com urdiduras cómicas (denunciando os malfeitores que nos governam), de tal forma irresistíveis, não deixando ninguém indiferente
sábado, 27 de abril de 2019
Filipe Rebelo retratado pela pena do nosso colaborador Joseph Gunther
E a culpa é do Cafofo?
Se
um empresário tem uma média-empresa procura sempre nomear para sua
administração uma pessoa capaz, com experiência, com mérito, com curriculum, e
com capacidades de liderança. Ninguém escolhe para estar à frente um broquilha,
um matarruano, um azeiteiro, porque era o fim da empresa e sua falência.
O
sr. Presidente Paulo Cafofo é o responsável pela nomeação do administrador da
empesa municipal Sociohabita, uma empresa que tem mais de 30 trabalhadores,
desde arquitetos, engenheiros, sociólogos, psicólogos, técnicos sociais, de
cultura e animação, educação física, e de artes plásticas, operacionais de
obras, funcionários administrativos, contabilistas motoristas, etc.
Deste
efeito, como Presidente de Câmara responsável e com aspirações a ser Presidente
do Governo da RAM, Paulo Cafôfo deveria ter desenvolvido todos os esforços para
nomear para esta empresa municipal uma pessoa capaz e de mérito. Mas cá nada! Sacrificou a empresa Sociohabita somente para
satisfazer a sua ambição política, e desse jeito, nomeou um representante de um
partido na região, um tal Filipe Rebelo, que não saber dizer batatas duas
vezes, é conhecido publicamente por exercer grande violência doméstica contra a
língua portuguesa, é especialista em dar cambalhotas e virar-casacas conforme
os ambientes partidários, e o mais escandaloso, é que o sujeito é tão
azeiteiro, que vai a um programa de rádio, dá para lá uns batatões
assustadores, e depois vai para as redes sociais lamber feridas - dizer que têm
inveja dele (como se alguém tivesse inveja dum matarruano) e que adulteraram o
vídeo da vergonhosa prestação dele na rádio, como se alguém nesta terra se
desse ao trabalho de manipular as opiniões analfabetas deste pobre diabo!
Quem
tem a culpa de elevar este desgraçado a estes patamares e para o qual não está
preparado, é o Sr. Presidente Paulo Cafôfo, o que atesta que este mentiroso
compulsivo não se preocupa minimamente com a boa gestão de uma empresa com
grandes responsabilidades sociais, e como narcisista sorridente e
individualista feroz, escolhe para lá um tipo grotesco meio amacacado, só
porque lhe dá jeito.
J.G.
O Partido Trabalhista reclama estacionamentos na praia Formosa
PTP quer resolução para a falta de estacionamento na Praia Formosa da CMF
Raquel Coelho diz ser incompreensível a inércia da autarquiaO PTP realizou, esta tarde, uma iniciativa política, na Praia Formosa, para exigir à Câmara Municipal do Funchal uma solução para o estacionamento de automóveis na Praia Formosa."Está a chegar a época balnear e a CMF ainda não chegou a acordo com os proprietários do parque de estacionamento da Praia Formosa para explorar o terreno", disse a deputada municipal do PTP.Raquel Coelho aponta falta de interesse e capacidade negocial por parte da executivo camarário, "parece que estão mais preocupados em fazer festas e propaganda do que em resolver os problemas da população e da cidade do Funchal", disse."Perante a inércia da CMF quem paga à factura são os munícipes que acabam por ver as suas viaturas multadas por estacionarem os seus automóveis na via pública", referiu a deputada. Lembrando que a Praia Formosa é das poucas de acesso livre no Funchal.
sexta-feira, 26 de abril de 2019
O art.º 184 do Código Penal fascista continua a fazer novas vítimas
Advogado de Sócrates condenado a multa e indemnização a jornalista do Correio da Manhã
O advogado João Araújo, que representa o ex-primeiro ministro José Sócrates foi condenado ao pagamento de multa e de indemnização pelos crimes de difamação agravada e injúria agravada à jornalista Tânia Laranjo, do Correio da Manhã e da CMTV.Tânia Laranjo decidiu, em março de 2015, apresentar uma queixa-crime e outra à Ordem dos Advogados contra João Araújo por este se ter dirigido à jornalista no final da apreciação do pedido de ‘habeas corpus’ pelo Supremo Tribunal de Justiça (STJ) em que lhe sugeriu que “tomasse mais banho” porque “cheira mal”.Segundo a decisão do Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa, proferida na quarta-feira e que a agência Lusa teve hoje acesso, João Araújo foi condenado a 130 dias de multa pelo crime de difamação agravada e a 140 dias pelo ilícito de injúria agravada, tendo, em cúmulo jurídico, sido condenado a uma pena de 230 dias de multa à taxa diária de 20 euros, perfazendo 4.600 euros.A decisão julga “parcialmente procedente” o pedido de indemnização cível feito pela jornalista e condena o arguido a pagar à queixosa oito mil euros, acrescida de juros, calculados à taxa legal.O advogado foi absolvido do remanescente do pedido de indemnização cível (foram pedidos 25.000 euros), mas condenado ao pagamento das custas judiciais.As declarações de João Araújo ocorreram junto ao edifício do STJ, a 16 de março de 2015, dia em que foi analisado e rejeitado o pedido de libertação imediata (habeas corpus) de José Sócrates apresentado pela defesa do ex-primeiro-ministro, num caso que teve como relator o juiz conselheiro Santos Cabral e conhecido como Operação Marquês. (diário)
Mandar jornalista tomar banho sai caro a advogado de Sócrates
João Araújo foi condenado em tribunal ao pagamento de 12.600 euros por difamação e injúria. Ordem dos Advogados ainda não decidiu se o punirá, apesar de factos remontarem há quatro anos.
Saiu caro ao advogado do ex-primeiro-minstro José Sócrates, João Araújo, insultar uma jornalista mandando-a tomar banho: o tribunal condenou-o esta quarta-feira ao pagamento de 12.600 euros. Já a Ordem dos Advogados, que recebeu uma participação disciplinar da repórter, ainda não decidiu se irá puni-lo – apesar de os factos remontarem há quatro anos.
João Araújo foi condenado em tribunal ao pagamento de 12.600 euros por difamação e injúria. Ordem dos Advogados ainda não decidiu se o punirá, apesar de factos remontarem há quatro anos.
Saiu caro ao advogado do ex-primeiro-minstro José Sócrates, João Araújo, insultar uma jornalista mandando-a tomar banho: o tribunal condenou-o esta quarta-feira ao pagamento de 12.600 euros. Já a Ordem dos Advogados, que recebeu uma participação disciplinar da repórter, ainda não decidiu se irá puni-lo – apesar de os factos remontarem há quatro anos.
Foi em Março de 2015 que João Araújo, à saída do Supremo Tribunal de Justiça, resolveu demonstrar a sua impaciência e mau humor perante as perguntas dos jornalistas que ali estavam por causa da Operação Marquês. Interpelado pela repórter do Correio da Manhã Tânia Laranjo, reagiu de forma abrupta: “A senhora devia tomar mais banho, cheira mal”. O facto de haver televisões em directo não o impediu de continuar a insultar a comunicação social. “Esta gajada mete-me nojo”, atirou, lamentando-se de ter de “andar com esta canzoada” atrás. No mesmo dia referiu-se à profissional em questão num noticiário televisivo como “aquela jornalista com mau aspecto”.
No que respeita ao que se passou à porta do Supremo, o advogado alegou não ter tido consciência de que estava em directo em vários canais televisivos. A juíza que o condenou não acredita que isso possa ter sido possível. “O aparato da comunicação social apenas poderia ser ignorado pelo arguido acaso este padecesse de deficiências profundas de visão ou de audição”, escreveu na sentença, muito embora admitindo que Tânia Laranjo foi “persistente e até invasiva” para obter material jornalístico para aquela reportagem.
O facto de João Araújo ter, como homem de leis que é, consciência de que estava a cometer um crime com os seus insultos, circunstância agravada pela sua “total indiferença e incapacidade para a assunção do desvalor dos actos que praticou”, pesaram na sua condenação a 4600 euros de multa, a que acresce uma indemnização à jornalista de oito mil euros, pelos crimes de difamação e injúria, em ambos os casos na forma agravada.
Contactado pelo PÚBLICO, o advogado não quis falar da sentença, da qual ainda pode recorrer. O conselho de deontologia de Lisboa da Ordem dos Advogados também não respondeu ao PÚBLICO durante a última semana por que razão ainda não tomou uma decisão sobre o assunto, apesar de já terem passado quatro anos – tempo suficiente para a justiça se ter pronunciado. O Estatuto da Ordem dos Advogados diz que estes profissionais têm o dever de proceder com urbanidade no exercício da profissão. (Público)
Contactado pelo PÚBLICO, o advogado não quis falar da sentença, da qual ainda pode recorrer. O conselho de deontologia de Lisboa da Ordem dos Advogados também não respondeu ao PÚBLICO durante a última semana por que razão ainda não tomou uma decisão sobre o assunto, apesar de já terem passado quatro anos – tempo suficiente para a justiça se ter pronunciado. O Estatuto da Ordem dos Advogados diz que estes profissionais têm o dever de proceder com urbanidade no exercício da profissão. (Público)
quarta-feira, 24 de abril de 2019
Elsa Cravo, candidata do PTP às Europeias de 2019
“A Europa tem andado a encher os bolsos dos ricos e por isso os ricos estão cada vez mais ricos e os pobres mais pobres”, aponta a candidata do PTP Elsa Mata que recusa “um voto por um cabaz de compras”
“As pessoas só conhecem os eurodeputados na altura das eleições. Vem uma candidata e publica um livrinho, vem outra faz umas ações políticas, mas de concreto nada dizem de forma clara ao eleitorado”. Foto Rui Marote
Elsa Mata é funcionária pública, educadora social, candidata na lista do PTP às eleições europeias marcadas para 26 de maio. Uma missão que assume de “corpo inteiro”, sem subterfúgios, enfrenta os desafios com a mesma humildade que a levou ao partido num momento em que precisou de ajuda. “Ajudaram-me, agora precisam da minha colaboração, cá estou, empenhada neste projeto para a Europa”, afirma sem vacilar. Todos os partidos são grandes até ao momento do voto, não se parte derrotado, não se parte vencedor. Deixa claro para quem questiona sobre as dificuldades de uma eleição.
Trabalhar de alma e coração
“Vou trabalhar de alma e coração com a equipa, o nosso grupo não é grande, é pequeno, não está ali pela ganancia do poder mas pela força do que gosta de fazer. Identifico-me com este partido, uma vez que ajuda as pessoas quando se debatem com algum problema, não é para vir pedir dinheiro nem para vir pedir um saquinho de cimento. Não temos migalhas para dar”.
Enquanto partido que desenvolve as suas ações numa lógica de proximidade, o PTP não altera a sua matriz neste período de pré campanha e mesmo de campanha para as europeias, num ano particularmente preenchido de eleições, sendo que naturalmente, por razões estratégicas, as Regionais de setembro constituam um objetivo prioritário de luta. Mas, para já, temos o Parlamento Europeu e a forma de convencer uma determinada faixa do eleitorado da necessidade de ir a votos, não ficar em casa, alterar substancialmente aquela que tem sido a marca destas eleições, a abstenção.
O risco de eleger extremistas é muito grande
“Este é um momento importante para explicar às pessoas as razões pelas quais devem ir votar. Há cada vez mais movimentos extremistas também nas candidaturas europeias. E se as pessoas não votam, pensando que os partidos que normalmente ganham irão voltar a ganhar, justificando assim essa ausência de participação, estarão a abrir a porta a esses movimentos, cujo eleitorado vai sempre, não fica em casa. O risco de eleger deputados extremistas é muito grande, é preciso que as pessoas tomem consciência disso e tenham a perspetiva global em defesa dos seus interesses. O extremismo não interessa nada à Europa, mas se ficarmos em casa é isso que pode acontecer”.
Passar a mensagem ficou mais difícil depois depois da crise
A candidata reforça esta idéia atendendo ao cenário que já vem acontecendo há algum tempo, com fenómenos que crescem fruto do descontentamento, de um voto de protesto, mas que nasce precisamente do facto de muita gente não exercer o seu direito ao voto, permitindo que esses mesmos fenómenos assumam dimensões quase incontroláveis. “E até pode acontecer que, à conta disso, a Europa tenha uma viragem política. E acho que, em consciência, ninguém quer isso”.
Passar esta mensagem num meio pequeno como é a Madeira, com registos elevados de abstenção sempre que falamos de europeias, vendo a Europa como estando distante e, por isso, “corporizando”o provérbio “longe da vista, longe do coração”. Não é assim, mas é assim que muitos eleitores reagem nesta consulta eleitoral, não obstante a integração europeia constituir uma fonte de canalização de fundos, tantas vezes para obras e infraestruturas perto de casa. Elsa Mata admite as dificuldades em passar a mensagem, diz que essa missão ficou ainda mais difícil depois da crise em que “as pessoas ficaram muito revoltadas com a Europa, devido ao resgate financeiro imposto pela troika. E até acharam que todas as medidas penalizadoras que foram ocorrendo, tiveram a ver com a Europa. Mas é preciso que as pessoas entendam, também, que muitos dos apoios que a Madeira recebeu, ao longo de todos estes anos, vieram de fundos europeus. E nos próximos anos, virão mais. Isto é determinante em termos de desenvolvimento de uma Região como a Madeira. E já nem estou a falar se os dinheiros foram bem ou mal aplicados, estou a falar enquanto mensagem para a população, da necessidade de participarem numa eleição que ao contrário do que muitos pensam, é importante para a Madeira”.
“Houve uma excessiva aposta no betão”
Da aplicação das verbas provenientes de programas europeus, diz que “houve uma excessiva aposta no betão, ainda que não tenha qualquer dificuldade em admitir a evolução que houve, na Madeira, em termos de vias de comunicação. Mas foram investidas verbas em escolas em todas as freguesias sem que antes fosse feito qualquer estudo para ver se era mesmo necessário. Isso deu votos, as pessoas gostam de ter escolas e serviços ao pé de casa, mas depois torna-se excessivo para as reais necessidades. Existem obras que foram executadas de forma megalómana, muito dinheiro deitado fora, com uma agravante que foi dar a entender que a aposta na construção civil não iria parar, que as empresas do setor iriam manter-se com os níveis anteriores de trabalho, o que de facto não aconteceu. A construção civil caíu, acabou a época de ouro e as famílias sofreram com isso sem que houvesse uma preparação com um plano B. Em muitas famílias, o homem era o único a trabalhar e quando não houve trabalho, desmoronou-se a vida de muita gente, de repente sem rendimento e com casas para pagar”.
Os ricos mais ricos, os pobres mais pobres
Considera que “houve uma certa promiscuidade e muito esbanjamento, por um lado, beneficiando as grandes empresas, e a ausência de planificação para que o essencial chegasse às pessoas, por outro. A Madeira teve um desenvolvimento de grandeza e pouco sustentado”.
Para a candidata do PTP “a Europa tem andado a encher os bolsos dos ricos. E por isso, os ricos estão cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres. Esta não é uma Europa da coesão. E isto revolta o povo”.
Olha para o futuro, da Europa mas não só, perspetiva que, neste momento, é preciso ver aquilo que a população precisa. Nunca foi feito um escrutíneo para avaliar as reais necessidades da população e, por isso, esta estratégia completamente desequilibrada de desenvolvimento. A candidata do PTP defende, no que diz respeito às instituições europeias, uma relação direta com as estruturas regionais, designadamente em termos de candidaturas a programas de apoio. Considera que a Madeira, enquanto Região Ultraperiférica, deveria assumir, com Bruxelas, uma relação direta na apresentação de candidaturas sem que isso implicasse passar pelo crivo de Lisboa, como acontece agora. Era importante que as especificidades da Região estivessem, também contempladas numa relação mais próxima com as estruturas de poder na Europa, como forma de aproximação das necessidades, obviamente incluídas no País, mas com pacote próprio e direcionado para as Regiões, neste caso a Madeira. E que houvesse uma estrutura regional especificamente destinada a essa atividade, bem como uma estrutura de fiscalização, que regulasse esses apoios e verificasse a respetiva execução”.
As pessoas só conhecem os eurodeputados na altura das eleições
Naquilo que se prende com os candidatos eleitos pela Madeira, ao Parlamento Europeu, Elsa Mata mostra-se crítica relativamente ao trabalho que têm feito e sobretudo às contas que não têm prestado. “As pessoas só conhecem os eurodeputados na altura das eleições. Vem uma candidata e publica um livrinho, vem outra faz umas ações políticas, mas de concreto nada dizem de forma clara ao eleitorado. Nós, PTP, desenvolvemos ações de pré campanha nesta altura e essa é uma forma de chegar às pessoas e passar a mensagem, mas as eutodeputadas eleitas, que estiveram lá todo este tempo, têm possibilidade de chegar ao eleitorado mais vezes e durante um período maior do mandato. Têm condições para exercer, mas também devem ter em conta de parar um pouco e refletir sobre o que pensam os eleitores, aqueles que deram o voto para essa eleição. Mas não é isso que acontece”.
“Europa deve ir pela parte social, com formação profissional a sério”
A estratégia a seguir pela Europa, na perspetiva da candidata do PTP, “deve incidir na parte social, que neste momento está muito desprotegida. É preciso ter em conta, muito particularmente, os jovens que estão em risco de pobreza, que fazem os seus estudos e não têm trabalho, que são obrigados a emigrar. Temos que atender às famílias numerosas, às famílias monoparentais e aos idosos. É importante criar formação profissional, mas não aquela que houve no início da integração europeia, onde bastava criar uma empresa para ganhar fundos e sempre beneficiando alguns empresários. Falo de formação profissional a sério, que prepara efetivamente as pessoas, incentivando-as na criação de empresas”.
A defesa das ultraperiferias constitui, para Elsa Mata, um fator determinante para a construção do futuro em Portugal pensando nas novas gerações. “Esperemos que essa defesa se mantenha, embora exista a possibilidade de alguma redução, uma vez que Portugal já recebeu muitas verbas para se modernizar em determinados setores, ao ponto de a Europa considerar apoiar outros. Mas Portugal deve demonstrar uma precisão nas candidaturas que vier a preparar para o futuro, em determinadas áreas onde ainda é possível ganhar fundos, é preciso termos uma estratégia muito concreta. Não podemos cruzar os braços.
Quem votar PTP é porque acredita na mensagem
Neste ano de eleições, a candidata reconhece que “os grandes partidos têm mais vantagens, relativamente aos de menor dimensão, em função das verbas que dispõem para colocar publicidade nos jornais e oferecer diverso material. Nós, PTP, não temos essa hipótese, mas temos outras não menos importantes, a de contactar porta a porta para passar a mensagem e falar com as pessoas sem comprar votos. Quem votar no PTP será porque acredita na mensagem e na diversificação do voto, não dar sempre aos mesmos. E acredita sobretudo que há políticos que falam com seriedade, uma vez que a classe política, hoje, está muito descredibilizada e em decadência. Vemos isso diariamente, há pessoas que reagem mal às campanhas porque estão cansadas da política. Nós queremos contrariar isso, mas nem sempre é fácil”.
Elsa Mata diz que “os madeirenses não conhecem os deputados europeus. Eles só aparecem na altura das eleições e mesmo quando têm voz, que é todo o ano, não dizem nada, não prestam contas ao eleitorado, não dizem o que estão a fazer. Têm um papel muito apagado e acabam por não ter aquela ligação que seria desejável à Região. E agora vêm à Madeira pedir o voto. Se eu fosse eleita, gostaria de fazer políticas para a nossa terra e ser reconhecida por esse trabalho, no âmbito da luta contra a pobreza, por exemplo”.
“As pessoas contentam-se com pouco, votam por uma viagem ao Porto Santo”
A candidata recusa fazer política do género “um voto por um cabaz de compras”, diz que essa postura tem sido adotada por muitos partidos dentro daquela perspetiva de fazer uma política à base do subsídio. “As pessoas contentam-se com pouco, dão o voto por uma viagem ao Porto Santo. As pessoas deviam ser livres para votar nos candidatos que apresentassem melhores propostas e não votar pelos grandes porque eles é que vão dar isto ou aquilo”.
Com o PTP, reforça, “podem contar com a verdade. Temos um défice de democracia na Madeira e estou plenamente identificada com o PTP no sentido de lutar, sempre, contra o poder instalado, que se prolonga por muitos anos e com isso vai criando uma teia da qual não conseguimos sair. É por isso que é importante dar voz aos pequenos partidos”. (funchal-noticias)
“Houve uma excessiva aposta no betão”
Da aplicação das verbas provenientes de programas europeus, diz que “houve uma excessiva aposta no betão, ainda que não tenha qualquer dificuldade em admitir a evolução que houve, na Madeira, em termos de vias de comunicação. Mas foram investidas verbas em escolas em todas as freguesias sem que antes fosse feito qualquer estudo para ver se era mesmo necessário. Isso deu votos, as pessoas gostam de ter escolas e serviços ao pé de casa, mas depois torna-se excessivo para as reais necessidades. Existem obras que foram executadas de forma megalómana, muito dinheiro deitado fora, com uma agravante que foi dar a entender que a aposta na construção civil não iria parar, que as empresas do setor iriam manter-se com os níveis anteriores de trabalho, o que de facto não aconteceu. A construção civil caíu, acabou a época de ouro e as famílias sofreram com isso sem que houvesse uma preparação com um plano B. Em muitas famílias, o homem era o único a trabalhar e quando não houve trabalho, desmoronou-se a vida de muita gente, de repente sem rendimento e com casas para pagar”.
Os ricos mais ricos, os pobres mais pobres
Considera que “houve uma certa promiscuidade e muito esbanjamento, por um lado, beneficiando as grandes empresas, e a ausência de planificação para que o essencial chegasse às pessoas, por outro. A Madeira teve um desenvolvimento de grandeza e pouco sustentado”.
Para a candidata do PTP “a Europa tem andado a encher os bolsos dos ricos. E por isso, os ricos estão cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres. Esta não é uma Europa da coesão. E isto revolta o povo”.
Olha para o futuro, da Europa mas não só, perspetiva que, neste momento, é preciso ver aquilo que a população precisa. Nunca foi feito um escrutíneo para avaliar as reais necessidades da população e, por isso, esta estratégia completamente desequilibrada de desenvolvimento. A candidata do PTP defende, no que diz respeito às instituições europeias, uma relação direta com as estruturas regionais, designadamente em termos de candidaturas a programas de apoio. Considera que a Madeira, enquanto Região Ultraperiférica, deveria assumir, com Bruxelas, uma relação direta na apresentação de candidaturas sem que isso implicasse passar pelo crivo de Lisboa, como acontece agora. Era importante que as especificidades da Região estivessem, também contempladas numa relação mais próxima com as estruturas de poder na Europa, como forma de aproximação das necessidades, obviamente incluídas no País, mas com pacote próprio e direcionado para as Regiões, neste caso a Madeira. E que houvesse uma estrutura regional especificamente destinada a essa atividade, bem como uma estrutura de fiscalização, que regulasse esses apoios e verificasse a respetiva execução”.
As pessoas só conhecem os eurodeputados na altura das eleições
Naquilo que se prende com os candidatos eleitos pela Madeira, ao Parlamento Europeu, Elsa Mata mostra-se crítica relativamente ao trabalho que têm feito e sobretudo às contas que não têm prestado. “As pessoas só conhecem os eurodeputados na altura das eleições. Vem uma candidata e publica um livrinho, vem outra faz umas ações políticas, mas de concreto nada dizem de forma clara ao eleitorado. Nós, PTP, desenvolvemos ações de pré campanha nesta altura e essa é uma forma de chegar às pessoas e passar a mensagem, mas as eutodeputadas eleitas, que estiveram lá todo este tempo, têm possibilidade de chegar ao eleitorado mais vezes e durante um período maior do mandato. Têm condições para exercer, mas também devem ter em conta de parar um pouco e refletir sobre o que pensam os eleitores, aqueles que deram o voto para essa eleição. Mas não é isso que acontece”.
“Europa deve ir pela parte social, com formação profissional a sério”
A estratégia a seguir pela Europa, na perspetiva da candidata do PTP, “deve incidir na parte social, que neste momento está muito desprotegida. É preciso ter em conta, muito particularmente, os jovens que estão em risco de pobreza, que fazem os seus estudos e não têm trabalho, que são obrigados a emigrar. Temos que atender às famílias numerosas, às famílias monoparentais e aos idosos. É importante criar formação profissional, mas não aquela que houve no início da integração europeia, onde bastava criar uma empresa para ganhar fundos e sempre beneficiando alguns empresários. Falo de formação profissional a sério, que prepara efetivamente as pessoas, incentivando-as na criação de empresas”.
A defesa das ultraperiferias constitui, para Elsa Mata, um fator determinante para a construção do futuro em Portugal pensando nas novas gerações. “Esperemos que essa defesa se mantenha, embora exista a possibilidade de alguma redução, uma vez que Portugal já recebeu muitas verbas para se modernizar em determinados setores, ao ponto de a Europa considerar apoiar outros. Mas Portugal deve demonstrar uma precisão nas candidaturas que vier a preparar para o futuro, em determinadas áreas onde ainda é possível ganhar fundos, é preciso termos uma estratégia muito concreta. Não podemos cruzar os braços.
Quem votar PTP é porque acredita na mensagem
Neste ano de eleições, a candidata reconhece que “os grandes partidos têm mais vantagens, relativamente aos de menor dimensão, em função das verbas que dispõem para colocar publicidade nos jornais e oferecer diverso material. Nós, PTP, não temos essa hipótese, mas temos outras não menos importantes, a de contactar porta a porta para passar a mensagem e falar com as pessoas sem comprar votos. Quem votar no PTP será porque acredita na mensagem e na diversificação do voto, não dar sempre aos mesmos. E acredita sobretudo que há políticos que falam com seriedade, uma vez que a classe política, hoje, está muito descredibilizada e em decadência. Vemos isso diariamente, há pessoas que reagem mal às campanhas porque estão cansadas da política. Nós queremos contrariar isso, mas nem sempre é fácil”.
Elsa Mata diz que “os madeirenses não conhecem os deputados europeus. Eles só aparecem na altura das eleições e mesmo quando têm voz, que é todo o ano, não dizem nada, não prestam contas ao eleitorado, não dizem o que estão a fazer. Têm um papel muito apagado e acabam por não ter aquela ligação que seria desejável à Região. E agora vêm à Madeira pedir o voto. Se eu fosse eleita, gostaria de fazer políticas para a nossa terra e ser reconhecida por esse trabalho, no âmbito da luta contra a pobreza, por exemplo”.
“As pessoas contentam-se com pouco, votam por uma viagem ao Porto Santo”
A candidata recusa fazer política do género “um voto por um cabaz de compras”, diz que essa postura tem sido adotada por muitos partidos dentro daquela perspetiva de fazer uma política à base do subsídio. “As pessoas contentam-se com pouco, dão o voto por uma viagem ao Porto Santo. As pessoas deviam ser livres para votar nos candidatos que apresentassem melhores propostas e não votar pelos grandes porque eles é que vão dar isto ou aquilo”.
Com o PTP, reforça, “podem contar com a verdade. Temos um défice de democracia na Madeira e estou plenamente identificada com o PTP no sentido de lutar, sempre, contra o poder instalado, que se prolonga por muitos anos e com isso vai criando uma teia da qual não conseguimos sair. É por isso que é importante dar voz aos pequenos partidos”. (funchal-noticias)
terça-feira, 23 de abril de 2019
A dois dias do 25 de Abril o soldado de Abril José Manuel Coelho é julgado num tribunal fascista
Para refletir. A dois dias do 25 de Abril, aqui estamos nós, firmes e fortes a resistir às perseguições e vinganças políticas do decadente poder político desta terra e incrivelmente também de elementos do próprio PS/M.
Tribunal da Madeira não respeita a imunidade do Candidato José Manuel Coelho ao Parlamento europeu
Alberto João Jardim diz que José Manuel Coelho pautou muitas vezes “pela anormalidade”
O ex-presidente do Governo Regional da Madeira (1978 - 2015), Alberto João Jardim, disse hoje que, independentemente da dialética política, “deve haver bom senso” e que José Manuel Coelho pautou muitas vezes a sua atuação pela “anormalidade” e “calúnia”.Alberto João Jardim foi hoje ouvido, na qualidade de testemunha arrolada por José Manuel Coelho, no julgamento em que o vice-presidente do PTP é acusado dos crimes de difamação, injúria e desobediência a diversas entidades.O ex-presidente do Governo Regional disse, em tribunal, que conhecia José Manuel Coelho da vida política, mas que não tinha nada contra ele.“Apenas tenho uma opinião formada sobre o arguido”, testemunhou, realçando que tinha “comportamentos insólitos”, que fazia política “de forma abjeta” com vista a desacreditar instituições e a autonomia e que primava por “um certo exagero combativo”.“Eu nunca cheguei a zangar-me com ele, tirando os ataques pessoais e as calúnias, era mais palhaçada do que política e com um certo sentido de humor”, declarou, distinguindo sarcasmo e calúnia.“Em democracia, há uma certa margem de elasticidade e consentimento no debate político, mas outra coisa é a calúnia e o insulto pessoal”, observou, salientando que “o mais importante é a honestidade e um sentido de bom senso”.A juíza presidente do coletivo que está a julgar José Manuel Coelho informou que a Assembleia da República já retirou a imunidade política ao deputado do PS-M, Carlos Pereira, e que este irá responder por escrito.O tribunal marcou as alegações finais para todo o dia 20 de maio.José Manuel Coelho apareceu na audiência da parte da tarde, mas escusou-se a sentar-se no banco dos réus argumentando que a mesma estava ferida de ilegalidade porque, como candidato às eleições europeias de 26 de maio, o julgamento devia ter sido suspenso até à proclamação dos resultados eleitorais.O julgamento de José Manuel Coelho, que foi adiado sucessivamente, começou em 25 de fevereiro, sendo o dirigente do PTP acusado de vários crimes, entre os quais os de difamação qualificada, injúria agravada e desobediência qualificada, devido a declarações proferidas contra diversas entidades, em alguns casos em períodos de campanha eleitoral.Este julgamento resulta da junção de 11 processos movidos por vários assistentes, que começaram no tribunal da Instância Local da Madeira, no Funchal, tendo o arguido pedido sucessivamente escusa dos juízes dos diversos casos.O arguido foi pedindo escusa dos juízes nos processos na Instância Local da Comarca da Madeira, tendo os magistrados optado por juntá-los num só e enviaram-no para a Instância Central. (diário)
segunda-feira, 22 de abril de 2019
José Manuel Coelho resiste à ditadura fascista dos Tribunais ao serviço dos grandes senhores do dinheiro
José Manuel Coelho não vai comparecer ao julgamento por ser candidato às europeias Vice-presidente do PTP responde pelos crimes de difamação, injúria e desobediência.
O vice-presidente do PTP, José Manuel Coelho, não vai comparecer na terça-feira às alegações finais do julgamento em que responde pelos crimes de difamação, injúria e desobediência, por integrar a lista de candidatos do seu partido às eleições europeias. "Não vou, nem ao julgamento na parte da manhã, nem às alegações finais na parte da tarde porque, enquanto candidato às eleições europeias de 26 de maio, não posso ser julgado até à proclamação dos resultados", disse José Manuel Coelho à agência Lusa.
O candidato adiantou que este é um direito que lhe assiste enquanto membro da lista de candidatos do PTP às eleições europeias, encabeçada por Elsa da Mata, e que já informou a juíza de que não irá comparecer no julgamento que está previsto continuar na terça-feira. O julgamento de José Manuel Coelho, que foi adiado sucessivamente, começou em 25 de fevereiro. O dirigente do PTP está acusado de vários crimes, entre os quais os de difamação qualificada, injúria agravada e desobediência qualificada, devido a declarações proferidas contra diversas entidades, em alguns casos em períodos de campanha eleitoral. Este julgamento resulta da junção de 11 processos movidos por vários assistentes, que começaram no tribunal da Instância Local da Madeira, no Funchal. O arguido foi pedindo escusa dos juízes nos processos na Instância Local da Comarca da Madeira, tendo os magistrados optado por juntá-los num só que foi remetido para a Instância Central.
O que diz a lei geral da República sobre a imunidade dos candidatos às eleições em Portugal?
Os donos da SAM dona do autocarro acidentado no Caniço, já deveriam estar todos na cadeia
A dona Tomásia a a ditadora do SESARAM
Mas como são quase todos do PSD isso não vai acontecer. O presidente do Sindicato de Motoristas Lino Gonçalves confia na investigação e na "imparcialidade" do MP.
Pobre e ingénuo sindicalista que ainda acredita na história do pai Natal!
Não sabe o sr. Lino que há mais seriedade na "casa da ratada" do que nos titulares do MP na Madeira que estão todos feitos com o poder e com os tubarões acantonados no PSD. Entretanto o motorista já começou a pôr a boca no trombone, (afinal prendeu o acelerador do autocarro e como a caixa de velocidades é automática o motorista nada pôde fazer) o que desagradou a dona Tomásia administradora do SESARAM que feita com os tubarões do regime e com os donos da SAM todos do PSD/Madeira, que de imediato e toda zelosa proibiu logo as visitas da psicóloga e do presidente do sindicato ao motorista do autocarro sinistrado.
Nota da Redacção: A "Ratada" era a prostituta mais bonita do Funchal nos anos 60 do século passado. Tinha uma casa de meninas que teve muito sucesso na altura.
domingo, 21 de abril de 2019
O Partido Comunista Português vai entrar em desagregação interna se continuar a aliar-se ao PS
Tem perdido votos e Câmaras em bastiões da CDU na cintura industrial de Lisboa por causa do desvio de direita com a sua aliança com o PS. Se não inverter caminho, ficará como o PCF (antigo Partido Comunista Francês) ficará como um partido social democrata, perderá a sua identidade e acabará por perder grande parte do seu espaço e influência.
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