País tem1milhão de deslocados e Exército apela por união nacional
segunda-feira, 30 de setembro de 2024
Os processos por difamação por dá cá aquela palha
Os processos por difamação estão a generalizar-se em Portugal cada vez mais se reduz a liberdade de expressão no nosso País
«É natural que, atentos à campanha persecutória que fez de o diário o jornal mais processado do mundo, muitos amigos formulem perguntas sobre o estado invisível do mundo dos tribunais, do qual pouco ou nada se fala. Interrogam-me sobre o que se pensa e sente nas longas horas perdidas no banco dos réus.
Em princípio, escrever hoje num jornal em Portugal é um acto perigoso para quem discorde dos ocupantes do Poder. O jornalista réu recebe da máquina da Justiça a lufada de desprezo que lhe inspiram os inimigos potenciais da sociedade.» -= «o diário acusa !» de Miguel Urbano Rodrigues
O CORREIO da MADEIRA esqueceu-se de falar nas juizas corruptas do regime, também elas apoiantes do SOUSA
domingo, 29 de setembro de 2024
Voltaire o filósofo racionalista Francês explica porque é sempre dificil o povo combater os tiranos
«É dificil libertar os tolos das correntes que eles veneram.»
O impacto de Voltaire na Revolução Francesa e para a posteridade é profundo. Embora ele tenha morrido onze anos antes do início do movimento, suas ideias sobre liberdade, igualdade, e crítica às instituições aristocráticas e clericais influenciaram profundamente os pensadores e líderes revolucionários. Suas críticas ao absolutismo e ao poder da Igreja Católica, assim como sua defesa da liberdade de expressão, inspiraram muitos dos princípios que formaram a base da Revolução Francesa. Além disso, o legado de Voltaire transcendeu a época e continuou a influenciar gerações subsequentes. Ele é frequentemente citado como um dos precursores do pensamento liberal e iluminista, com suas obras continuando a ser estudadas e reverenciadas por seu valor literário, filosófico e histórico.
sábado, 28 de setembro de 2024
O Nicolás Maduro ficou cheio de mêdo com a manifestação dos "miras" hoje junto à Sé no Funchal
Os miras madeirenses querem o Gonzalez Urrutia em presidente. Fizeram uma manifestação ruidosa com 100 pessoas e abalaram de tal forma o regime de Maduro, que segundo as nossas fontes ele borrou-se todo nas calças com mêdo desta acção dos miras madeirenses.
O fotógrafo do blogue PRAVDA estava lá!
O perigo do dólar como moeda de reserva imperial
Os Estados Unidos dispunham de ouro suficiente para lastrear a sua moeda e podiam comprometer-se a convertê-la automaticamente em ouro, a pedido. Esta situação, aliás, não colocava qualquer dificuldade aos Estados Unidos, uma vez que os outros países estavam constantemente a contrair empréstimos em dólares para se reconstruírem, o que aumentava constantemente o valor do dólar nos mercados.
Mas, com o passar do tempo, as restantes economias começaram a arrancar e a exportar os seus bens e serviços. Naturalmente, exigiam ser pagas na sua própria moeda, pelo que a procura do dólar começou a diminuir.
Ao mesmo tempo, as grandes multinacionais com atividade internacional inundaram os mercados cambiais americanos. Para piorar a situação, o aumento do preço do petróleo e de outras matérias-primas multiplicou a oferta de dólares dos países produtores. Finalmente, para além de tudo isto, a economia americana começava a enfraquecer devido aos seus problemas internos, à crescente concorrência internacional e às despesas associadas às guerras na Coreia e no Vietname.
O dólar estava a desvalorizar-se e o Presidente Nixon não teve outra alternativa senão oficializar esta perda de valor, primeiro desvalorizando a sua moeda e, pouco depois, em agosto de 1971, suspendendo a sua convertibilidade em ouro.
Uma fonte ilimitada de crédito à custa dos outros
A partir do momento em que o dólar deixou de ser lastreado em ouro, passou a ser apenas um papel-moeda utilizado no comércio, devido à confiança que se podia depositar no seu emissor, a Reserva Federal dos Estados Unidos, para fazer bom uso dele. Inicialmente, esta confiança poderia justificar-se na medida em que, mesmo quando a não convertibilidade foi declarada, a economia americana continuava a ser a mais forte e poderosa do mundo.
No entanto, as coisas estavam a mudar.
Ter uma moeda própria em que os outros confiavam era como ter uma fonte inesgotável de crédito. O país comum tinha de controlar a quantidade de moeda que emitia. Se aumentassem a quantidade de moeda em circulação sem uma procura interna suficiente, os seus preços disparariam; e se não tivessem procura externa, o valor da sua moeda cairia a pique.
Os Estados Unidos não tinham de se preocupar com isso. Enquanto os outros países utilizassem os seus dólares, poderiam emiti-los sem limites e, assim, contrair empréstimos sem qualquer problema e comprar ou investir com eles o que quisessem e onde quisessem. Tudo o que tinha de fazer, por qualquer meio, era mantê-los a usar a sua moeda.
Isto permitiu que a sua dívida pública passasse de 34,5% do PIB no início de 1971 para 121,6% no final de 2023. E a sua dívida externa cresceu ainda mais dramaticamente, tendo quadruplicado só desde 2004.
Como disse o General de Gaulle na altura, o que foi concedido aos Estados Unidos foi um “privilégio exorbitante”.
Durante alguns anos, como já disse, esse privilégio pode ter sido justificado pelo seu poder económico, mas nem isso foi suficiente.
O dólar exige o domínio imperialista e o militarismo crescente
A utilização do dólar tem estado certamente a diminuir. Passou de 70% do total das reservas de divisas há 20 anos para 58% atualmente, segundo o Fundo Monetário Internacional.
No entanto, a sua utilização corresponde cada vez menos ao peso efetivo que a economia americana tem no comércio internacional: é utilizado para liquidar 40% das transacções comerciais internacionais, quando os Estados Unidos representam apenas 10% do total das transacções.
Atualmente, o dólar é uma moeda que é utilizada sem qualquer correspondência com a força da economia que o emite. Tanto mais que outras economias até recentemente emergentes se afirmaram como verdadeiros bastiões tecnológicos, industriais e comerciais, como a China.
Em 1970, o PIB dos EUA era cerca de onze vezes superior ao da China, ao passo que atualmente é apenas 1,5 vezes. E é sabido que a China está mesmo à frente dos Estados Unidos num certo número de indicadores e de registos que revelam um progresso económico extraordinário.
A questão que se coloca é, pois, bastante elementar: como é que os Estados Unidos conseguem manter a sua moeda tão amplamente utilizada e quais são as consequências disso?
A resposta é simples.
Conseguem-no sobretudo através do controlo antidemocrático das organizações económicas internacionais e dos centros de decisão mundiais, para a partir daí imporem políticas que garantam a subjugação e a assunção do dólar como meio de pagamento e reserva internacional. Os países que se desviam deste “consenso” pagam caro por isso, como é sabido. Quando este controlo não é suficiente, os Estados Unidos recorrem a ameaças e mesmo a agressões militares ou a sanções de todo o tipo, mesmo que sejam contrárias não só ao direito internacional mas também ao seu próprio direito interno.
Tentar organizar todas as economias em função dos interesses de uma potência imperial como os Estados Unidos só pode conduzir, como mostra a experiência, ao desequilíbrio e à desordem.
Os factos são claros. O período de domínio do dólar como moeda de eleição corresponde ao período de pior desempenho das economias ocidentais. As economias cresceram menos, a especulação generalizou-se, a dívida multiplicou-se exageradamente, a corrupção, a criminalidade financeira e a desigualdade aumentaram, a globalização multiplicou a insegurança, tudo isto conduziu a alterações climáticas que ameaçam a humanidade... e registou-se o maior número de crises da história. De acordo com um estudo publicado pelo Fundo Monetário Internacional, entre 1970 e 2017 registaram-se 461 crises (151 bancárias, 236 cambiais e 74 de dívida soberana).
Conta-se que o então secretário do Tesouro dos EUA, John Connally, disse aos ministros das Finanças dos outros países ocidentais com quem estava a negociar em 1971: “O dólar é a nossa moeda, mas o problema é vosso”.
Foram precisos mais de cinquenta anos para se perceber quanta verdade havia nessa afirmação e os danos globais causados pelo imperialismo monetário do dólar, e para se pôr em marcha projectos de criação de moedas de reserva muito mais seguras e favoráveis ao bem-estar e ao equilíbrio globais, descentralizadas, efetivamente apoiadas e orientadas para a promoção de um desenvolvimento abrangente, multilateral e governado em conjunto das economias e dos povos.
24/Setembro/2024
Juan Torres López (Professor da Faculdades de Ciências Económicas da Universidade de Sevilha).
Correio da Madeira traz mais um artigo sobre o Monopólio do Grupo Sousa. (se fosse publicado na imprensa normal as juizas do regime condenavam logo o seu autor por difamação)
O Luís Miguel Sousa e seu monopólio e as juízas corruptas do regime que lhe dão cobertura. Quem disser mal dele é logo condenado por difamação.
Cuidado com estas juízas feitas com o grupo Sousa e desejosas de andar no barco Lobo Marinho na noite do reiveillon.sexta-feira, 27 de setembro de 2024
Ministra da Saúde Ana Paula Martins, processa o jornalista Pedro de Almeida Vieira do jornal one-line PÁGINA UM
EDITORIAL DE PEDRO ALMEIDA VIEIRA (ESPECIAL)
Mais um processo judicial contra mim e o PÁGINA UM. Desta vez com a ‘impressão digital’ da actual ministra da Saúde, Ana Paula Martins, o actual vice-presidente da bancada parlamentar do PSD, Miguel Guimarães, e o ‘anfitrião brasileiro’ do primeiro-ministro, Eurico Castro Alves, mais as farmacêuticas. Tudo por causa de uma nebulosa campanha de solidariedade com dinheiros das farmacêuticas e as mais diversas tropelias (para o bem, claro) numa conta pessoal dos antigos bastonários das Ordens dos Farmacêuticos e dos Médicos e do actual presidente da Secção Regional do Norte da Ordem dos Médicos, que permitiu contabilidade paralela, fuga ao fisco e falsas declarações com incidência fiscal. Como o Ministério Público não investiga a partir das notícias do PÁGINA UM, dando assim sinais para a conhecida estratégia do SLAPP (Strategic Lawsuit Against Public Participation), vamos mudar de táctica: a partir de agora, além de notícias, faremos, nos casos mais escandalosos, denúncias formais ao Ministério Público, ‘forçando’ a abertura de investigações.
Esta quinta-feira, dia 26 de Setembro, vou mais uma vez prestar depoimento (ou manter-me em silêncio nesta fase) por uma queixa judicial. Se a memória não me falha, esta será a sexta vez em menos de três anos. Em dois dos processos, houve desistência, três vão avançar para julgamento até porque eu não quis abertura de instrução, que poderia levar ao arquivamento. Estou tão convicto do rigor e justeza do meu trabalho que quero provar esse rigor num tribunal através de uma absolvição.
Mas há limites para a paciência – e para dar a face. O processo agora em causa resulta, pelo que apurei, de uma queixa da Apifarma (Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica), da Ordem dos Médicos e da Ordem dos Farmacêuticos, e deverá estar relacionada com artigos que fui escrevendo desde Dezembro de 2022 sobre uma famigerada campanha de solidariedade denominada ‘Todos por quem cuida’.
A dita campanha teve como principais mentores três pessoas em concreto: Ana Paula Martins – então bastonária da Ordem dos Farmacêuticos e actual ministra da Saúde –, Miguel Guimarães – então bastonário da Ordem dos Médicos e actual deputado e vice-presidente da bancada parlamentar do PSD – e ainda Eurico Castro Alves – actual presidente da secção do Norte da Ordem dos Médicos e, entre outras funções, ‘anfitrião’ nas recentes férias brasileiras do primeiro-ministro Luís Montenegro.
As notícias originaram-se de uma investigação jornalística do PÁGINA UM que inclui a necessidade de uma intimação no Tribunal Administrativo de Lisboa, uma vez que as entidades envolvidas quiseram esconder os documentos operacionais e contabilísticos. Na análise dessa documentação, acedida por ordem de um tribunal, foi possível apurar que os três envolvidos abriram uma conta pessoal (e não institucional) para gerir os dinheiros da campanha (cerca de 1,3 milhões de euros provenientes de sócios da Apifarma), enganaram o Ministério da Administração Interna sobre a titularidade dessa conta, não pagaram imposto de selo (10% dos montantes acima dos 500 euros), houve facturas falsas em nome da Ordem dos Médicos (a facturação foi feita em nome da Ordem dos Médicos, mas os pagamentos não saíram de lá, mas sim da conta particular, havendo assim condições para a criação de um ‘sazo azul’) e houve ainda declarações falsas para obtenção indevida de benefícios fiscais.
Uma vez que os três envolvidos (Ana Paula Martins, Miguel Guimarães e Eurico Castro Alves) são profissionais de saúde, deveria ter havido declarações dos montantes recebidos das farmacêuticas no Portal da Transparência e Publicidade, gerido pelo Infarmed; mas tal nunca sucedeu nem o presidente do regulador se mostrou interessado em abrir um processo. A verba amealhada também serviu para um pagamento de serviços do Hospital das Forças Armadas como retribuição da administração de doses de vacinas contra a covid-19 a médicos não-prioritários, contra a norma em vigor da DGS e com o beneplácito activo de Gouveia e Melo.
Uma súmula deste caso escandaloso pode ser lido nesta notícia recente, embora as primeiras tenham sido publicadas em Dezembro de 2022.
Durante meses, procurei saber se o Ministério Público abrira qualquer processo. No ano passado, enviei quatro e-mails; este ano foram mais dois. Fiz entretanto, uma denúncia informal. Nada. Silêncio absoluto. O Ministério Público nada fez, pelo menos que seja do meu conhecimento.
Ana Paula Martins e Miguel Guimarães. (este último é inimigo acérrimo do SNS trata-se de um fascista da medicina)[Este gatuno também queria tirar a carteira de médico ao madeirense Rafael Macedo que denunciou uns negócios no SESARAM. Se não fosse o advogado Teixeira da Mota o Rafael ficaria desempregado sem poder jamais exercer medicina-NOTA DO PRAVDA]Mas vai fazer agora, mas ao contrário, tal como já fez com as acusações de Gouveia e Melo, e de mais outra da Ordem dos Médicos (em ‘parceria’ com Miguel Guimarães, Filipe Froes e Luís Varanda) e ainda outra do médico e ‘humanitarian doctor’ Gustavo Carona. Porque, nesses casos, achou por bem acompanhar as acusações, porque é muito mais fácil: basta em meia-dúzia de linha seguir o que dizem os queixosos. Aliás, num dos processos, a magistrada até escreve que o PÁGINA UM é um jornal de se vende em banca, o que exemplifica o grau e qualidade da investigação do Ministério Público…
Tendo em conta a dimensão do PÁGINA UM, e o facto de eu ser um ‘outsider’ – e não visto com particular simpatia pelos colegas de profissão, até pela minha postura crítica sobre as promiscuidades e erros dos media –, sou um alvo apetecível para aquilo que se denomina SLAPP – acrónimo, que faz lembrar estalo (slap), para Strategic Lawsuit Against Public Participation. Consiste isto em processos de intimidação, perseguição e silenciamento, quase sempre recorrendo a processos judiciais ou similares, não apenas para desacreditar vozes independentes como para lhes causar danos patrimoniais.
Na verdade, arrisco-me a que, dentro de pouco tempo, a minha vida seja andar de tribunal em tribunal, de julgamento em julgamento, ainda por cima porque, em abono da verdade, como o Ministério Público não investiga sobre muitos dos ‘casos de política’ que o PÁGINA UM revela (e a outra imprensa intencionalmente não os expande), dá sinais aos infractores para me tentarem silenciar.
Pois bem, a minha estratégia vai mudar, e existem condições para o anunciar. Embora o papel do jornalismo (e do jornalista) não seja o de ter uma intervenção directa sobre os casos que denuncia – significando assim que, por princípio, um jornalista não deve ser o ‘denunciante’ junto do Ministério Público –, a partir de agora vou começar a apresentar, em casos concretos, denúncias formais junto da Procuradoria-Geral da República. Há, na forja, uma dezena de casos concretos, que serão, em breves anunciados, até porque revelaremos as queixas formais na Procuradoria-Geral da República.
Deste modo, casos como os da campanha ‘Todos por quem cuida’, envolvendo figuras gradas, podem sempre resultar em investigações contra mim por alegada difamação, mas terão também de resultar em investigações formais do Ministério Público contra os visados.
Mostra-se intolerável que, de entre as largas dezenas de ‘casos de polícia’ que o PÁGINA UM tem noticiado em quase três anos, não haja nenhum (com o meu conhecimento) que tenha levado a uma investigação séria da polícia criminal (e do Ministério Público), enquanto eu, à conta disto, tenha já quatro (ou mais) processos judiciais à perna. E tenho a consciência de ter cumprido todos os preceitos de rigor e isenção como jornalista.
Em suma, a partir de agora, estou pronto para muitas e mais mordidelas nas canelas; mas não posso é aceitar que o Ministério Público cruze os braços quando o PÁGINA UM escreve. Vai ter de descruzar.
Se os leitores do PÁGINA UM continuarem a manter a confiança e a alargar a base de apoio financeiro, este será um compromisso pessoal, que faremos auxiliados por uma equipa de advogados, porque a democracia defende-se não com cravos na lapela um dia por ano, mas por acções concreta em defesa de direitos, incluindo a liberdade de imprensa.
https://paginaum.pt/2024/09/25/quarto-processo-judicial-o-perseguido-vai-passar-a-perseguidor/
quinta-feira, 26 de setembro de 2024
«Meia saca» a mêdo lá vai publicando no seu pasquim as notícias sobre a corrupção no seu partido
Hoje na RTP/Madeira foi o debate dos autarcas xavelhas moderados por Gil Rosa