sábado, 5 de julho de 2025
Sérgio Abreu elogia o seu amigo Jacinto Serrão agora com novo visual decalcado do nosso "Diácono Remédios"

«A participar na reunião da Comissão Nacional do Partido Socialista, sempre na defesa dos valores e princípios do Socialismo Democrático e da Autonomia Regional.»
Logo atrás dele está o socialista riquinho Bernardo Trindade filho do nosso conhecido "àguia Branca" chamado António Trindade.
Rubina Berardo sai do PSD por causa da sua deriva de extrema direita fascizante
Rubina Berardo é sobrinha de Joe Berardo
Rubina Berardo: “Não acho que tenha de fazer essas concessões a nível familiar para assumir um cargo político”
Deputada do PSD Madeira explica que tem residência no Funchal e justifica matrícula do filho em Lisboa: “Sou mãe solteira e faço questão de acompanhar o meu filho”
Depois de Rubina Berardo se ter destacado na polémica das viagens dos deputados das ilhas por ser a única - em doze - que nunca acumulou o abono pago pelo Parlamento para financiar as viagens dos parlamentares das regiões autónomas com o subsídio de mobilidade a que têm direito os residentes nas ilhas (prática que permitiu aos outros deputados lucrar cerca de 300 euros de cada vez que viajam para a Madeira ou os Açores), levantou-se a dúvida: a morada que Rubina deu aos serviços da Assembleia da República é mesmo da casa onde reside?
Segundo a Visão, a deputada deu no Parlamento a morada da sua casa na Madeira mas já residia em Lisboa com o seu filho desde 2012, ano em que deixou a ilha para trabalhar na Embaixada da Alemanha.
Ao Expresso, a parlamentar assegura que desde que se candidatou à AR, em 2015, e deixou as funções de assessora da embaixada, voltou a fixar residência na Madeira (na sua declaração de rendimentos no Tribunal Constitucional consta de facto como proprietária de uma fração autónoma no Funchal). Em Lisboa vive numa casa arrendada, como muitos deputados oriundos de círculos eleitorais fora da capital. “Toda a minha vida política foi feita na Madeira, sou funcionária do Governo Regional da Madeira com licença sem vencimento, é lá que voto, é lá que tenho morada fiscal, e é lá que passo a maioria dos fins de semana”, diz Rubina, justificando a indicação dada ao Parlamento sobre a sua morada na Madeira.
“O SISTEMA ESTÁ TALHADO PARA HOMENS QUE DEIXAM OS FILHOS A CARGO DA ESPOSA”
Sobre o facto de ter o seu filho matriculado numa escola de Lisboa, o que poderá significar que é aí que tem o seu “local de residência habitual” e a sua “economia doméstica” organizada (conceitos importantes para dirimir esta questão), a deputada explica que, na sua situação, não poderia ser de outra forma.
“Sou mãe solteira e faço questão de acompanhar o meu filho. Por isso ele anda na escola em Lisboa, que é onde eu estou durante a semana, e ao fim de semana vai para a Madeira comigo. Se eu fosse eleita por Santarém, ou outro círculo próximo de Lisboa, talvez até pudesse fazer vai-e-vem diário para casa. Mas não posso fazer vai-e-vem diário para a Madeira. E, apesar de ser deputada e mãe solteira, não sou obrigada a deixar o meu filho durante a semana na Madeira com a minha família. Sei que o sistema está talhado para homens que deixam os filhos a cargo da esposa, mas não é o meu caso e não acho que tenha de fazer essas concessões a nível familiar para assumir um cargo político”, diz Rubina Berardo.
Sendo eleita por uma região autónoma, mesmo que a deputada não tivesse residência numa ilha, teria sempre direito ao abono do Parlamento para viajar de avião todas as semanas até ao seu círculo eleitoral, para contacto com o eleitorado. A grande diferença, neste caso, não tem que ver com o financiamento das viagens mas com o subsídio diário que os deputados recebem da AR. Os que declaram residência em Lisboa e nos concelhos limítrofes recebem €23,05 por cada dia de trabalho; os que residem mais longe recebem €69,19, verba para cobrir despesas de alojamento e alimentação.
Desfiliação em 2025
Em julho de 2025, Rubina Berardo anunciou oficialmente a sua desfiliação do PSD, terminando assim vinte anos de militância no partido. As razões para esta decisão, explanadas num artigo de opinião no jornal Expresso, incluem:
- Oposição à aproximação do PSD ao partido Chega
- Crítica à perda da “âncora identitária” social-democrata do partido
- Denúncia da “fabricação de uma dicotomia entre fazedores versus bloqueadores” na campanha eleitoral
- Contestação da “intolerância” persistente na estrutura regional madeirense.
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sexta-feira, 4 de julho de 2025
Frederico Varandas condenado por dizer a verdade sobre Pinto da Costa. A juizada fascista considerou crime
Recorte do Jornal "Público"
Varandas condenado por difamação no processo com Pinto da Costa: terá de pagar 12.200 euros
Multado em 7.200 euros além de ter de indemnizar família do ex-líder do FC Porto em 5 mil euros
O Tribunal do Bolhão, no Porto, condenou Frederico Varandas por difamação, no processo que lhe foi movido pelo falecido presidente do FC Porto, Pinto da Costa. O líder do Sporting foi condenado a pagar "180 dias de multa, a 40 euros por dia", o que perfaz 7.200 euros, assim como a indemnizar "em 5 mil euros" a família de Pinto da Costa. Assim, na globalidade, Frederico Varandas terá de pagar 12.200 euros
Os juízes entenderam que, "mesmo na linguagem excessiva permitida no futebol", não havia "necessidade de difamar o assistente como resposta". Recorde-se que a 23 de outubro de 2020, entre outras declarações, o presidente do Sporting chamou de "bandido" ao dirigente já desaparecido.
O processo, apesar da morte de Pinto da Costa, foi mantido pela sua viúva, Cláudia Campo, que na qualidade de herdeira direta receberá a indemnização, juntamente com os filhos do antigo presidente dos dragões, Alexandre e Joana Pinto da Costa.
A juíza começou por recordar toda a duração do processo, incluindo as declarações de Varandas que levaram à ação judicial, como resposta a declarações de Jorge Nuno Pinto da Costa no 'Porto Canal' quando ainda era presidente do FC Porto.
Repetição da palavra "bandido" foi entendido não como resposta a Pinto da Costa, mas sim como insulto e difamação. "Falando para todos os sócios do Sporting, sei que eles merecem há décadas ouvir isto... todos os portugueses merecem que isto seja dito: pode ter um grande sentido de humor, ser uma pessoa acima da média culturalmente e um currículo com muitas vitórias, mas um bandido será sempre um bandido e no final um bandido será sempre recordado como um bandido. Quando ele se retirar, ou for obrigado a retirar-se, prestará um grande serviço ao futebol português e contribuirá para que o país seja de primeiro Mundo”, referiu Frederico Varandas a 23 de outubro do ano passado, no Aeroporto Humberto Delgado.
Entretanto, o presidente do Sporting já admitiu que irá recorrer desta condenação perante o Tribunal da Relação do Porto, tal como tinha direito.