Coelho “imensamente satisfeito” por ter pago prendas aos jovens do Marítimo
Líder do PTP lembra que foi o seu ordenado que pagou festa de Natal
O líder do PTP, José Manuel Coelho, manifestou-se esta tarde feliz com o facto de o dinheiro que teve de pagar por uma indemnização judicial ao empresário Luís Miguel Sousa ter revertido para a compra dos presentes de Natal das crianças e jovens do Colégio do Marítimo, em Santo António.
Numa acção realizada junto àquela infraestrutura gerida pelo Clube Sport Marítimo e falando “na qualidade de adepto e apoiante”, Coelho adiantou que foi obrigado a pagar 9 mil euros ao “maior monopolista da Região”, dinheiro que foi retirado do seu ordenado deputado. Apesar de criticar a decisão judicial, o dirigente partidário até se congratulou com o destino que foi dado àquela verba: “Fico imensamente satisfeito pelos senhores Carlos Pereira e Luís Miguel Sousa meterem a mão na consciência e não ficarem com o dinheiro da penhora do meu ordenado em benefício próprio e o terem entregue aos jovens agraciados com prendas de Natal”.
O líder e deputado do PTP desafiou ainda Carlos Pereira a dar continuidade à senda de generosidade e incentivou-o “a pagar alguma coisa pelas milhares de toneladas de areia que retira dos mares da Região e que não paga um cêntimo de imposto”. (dnotícias.pt)
caderneta escolar do nosso amigo "Areeiro" quando frequentava a escola Industrial do Funchal
Uma verdade considera-se apodítica e univiversal quando é demonstrável e impõe-se a toda a gente da mesma maneira
Apodítica. Do latim apodictica. Parte da lógica que tem por objeto a demonstração. Esse nome foi usado por alguns lógicos do século XVII, como por exemplo Jungius. (1)
Apodítico. Do grego apodeiktikós, demonstrativo. Modalidade do juízo que é necessário de direito, exprimindo uma necessidade lógica, não um simples fato. "Os juízos são problemáticos quando admitimos a afirmação ou a negação como simplesmente possíveis (arbitrárias); são assertóricos quando os consideramos como reais (verdadeiros); e apodíticos quando os consideramos como necessários" (Kant). Assim, um juízo apodítico representa a característica de universalidade e de necessidade. Ex.: um círculo é uma curva fechada de que todos os pontos são equidistantes do centro. (2)
Apodítico (apodictique). Designa uma necessidade lógica, tal como encontramos nas demonstrações (a palavra vem do grego apodeiktikós, demonstrativo). Também é uma das modalidades do juízo: uma proposição qualquer pode ser assertórica (se enuncia um fato). problemática ou hipotética (se enuncia uma possibilidade), enfim apodítica (se enuncia uma necessidade). É importante distinguir esses dois sentidos, porque o primeiro vale como certeza, e o segundo, de forma alguma. A certeza de uma proposição não depende da modalidade do juízo que ela anuncia, mas da validade da sua demonstração. Uma proposição assertórica ("Deus existe"), problemática ("Pode ser que Deus exista") ou apodítica ("Deus existe necessariamente") só será certa se sua demonstração for apodítica - em outras palavras, se for verdadeiramente uma demonstração. É o que explica que seja possível duvidar de uma necessidade ou de um fato, e ter certeza de uma possibilidade. (3)
(1) ABBAGNANO, N. Dicionário de Filosofia. São Paulo: Mestre Jou, 1970.
(2) JAPIASSÚ, Hilton e MARCONDES, Danilo. Dicionário Básico de Filosofia. 5.ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2008.
(3) COMTE-SPONVILLE, André. Dicionário Filosófico. Tradução de Eduardo Brandão. 2. ed., São Paulo: Martins Fontes, 2011
(1) ABBAGNANO, N. Dicionário de Filosofia. São Paulo: Mestre Jou, 1970.
(2) JAPIASSÚ, Hilton e MARCONDES, Danilo. Dicionário Básico de Filosofia. 5.ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2008.
(3) COMTE-SPONVILLE, André. Dicionário Filosófico. Tradução de Eduardo Brandão. 2. ed., São Paulo: Martins Fontes, 2011
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