PAULO DE MORAIS MANTÉM TUDO O QUE AFIRMOU
Paulo de Morais foi hoje ouvido, no Porto (Portugal), pelo Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) na sequência da acusação de difamação que lhe foi movida pelo actual vice-presidente de Angola, Bornito de Sousa. Em causa, estão declarações do activista português na sua página pessoal do Facebook e em declarações a uma televisão sobre o casamento da filha de Bornito de Sousa e sobre o valor da respectiva indumentária.
Lembrando que Naulila Diogo gastou, nos vestidos do seu casamento, 200 mil dólares, Paulo de Morais afirmou que esta prática aconteceu “enquanto a larga maioria dos angolanos vive com menos de dois dólares por dia; a esperança média de vida é de 60 anos. E um quarto das crianças morre antes de fazer cinco anos”, questionando ainda o poder corrupto que se eterniza em Angola.
Perante os procuradores do Porto, Paulo de Morais, representando pelo advogado José Puig, uma referência em Portugal na defesa da liberdade de expressão, manteve as suas declarações. A acusação surge depois de os advogados de Bornito de Sousa – Abecasis, Moura Marques & Associados – terem exigido ao activista português uma retratação pelas afirmações que terão ‘ofendido’ o vice-presidente de Angola, o que Paulo de Morais recusou fazer.
O anúncio do processo já fora divulgado em Março deste ano, altura em que, através dos seus advogados em Portugal, Bornito de Sousa, e a sua filha, Naulila Katika Ferreira Diogo Graça, ameaçaram Paulo de Morais pelo que este escreveu na sua página do Facebook e corroborou em declaração ao canal de televisão português CMTV, a propósito dos 200 mil dólares gastos nos vestidos de casamento de Naulila. (Ler mais em folha8)
Será que o correio da madeira não se deixaria comprar, continuaria a existir, caso se soubesse a quem "pertence"?
ResponderEliminarO Ricardo Miguel Oliveira colocou o Correio da Madeira à venda?
EliminarJmR onde foi que aprendeu que quando um deputado está a falar na assembleia, os outros deputados não estão calados?E depois é sempre aquele murmurinho de fundo. Ponha-os a entreter os turistas na rua.
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