sábado, 5 de julho de 2025

Rubina Berardo sai do PSD por causa da sua deriva de extrema direita fascizante

 Rubina Berardo é sobrinha de Joe Berardo

Rubina Berardo: “Não acho que tenha de fazer essas concessões a nível familiar para assumir um cargo político”

Deputada do PSD Madeira explica que tem residência no Funchal e justifica matrícula do filho em Lisboa: “Sou mãe solteira e faço questão de acompanhar o meu filho”Rubina Berardo: “Não acho que tenha de fazer essas concessões a nível familiar para assumir um cargo político”

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Depois de Rubina Berardo se ter destacado na polémica das viagens dos deputados das ilhas por ser a única - em doze - que nunca acumulou o abono pago pelo Parlamento para financiar as viagens dos parlamentares das regiões autónomas com o subsídio de mobilidade a que têm direito os residentes nas ilhas (prática que permitiu aos outros deputados lucrar cerca de 300 euros de cada vez que viajam para a Madeira ou os Açores), levantou-se a dúvida: a morada que Rubina deu aos serviços da Assembleia da República é mesmo da casa onde reside?

Segundo a Visão, a deputada deu no Parlamento a morada da sua casa na Madeira mas já residia em Lisboa com o seu filho desde 2012, ano em que deixou a ilha para trabalhar na Embaixada da Alemanha.

Ao Expresso, a parlamentar assegura que desde que se candidatou à AR, em 2015, e deixou as funções de assessora da embaixada, voltou a fixar residência na Madeira (na sua declaração de rendimentos no Tribunal Constitucional consta de facto como proprietária de uma fração autónoma no Funchal). Em Lisboa vive numa casa arrendada, como muitos deputados oriundos de círculos eleitorais fora da capital. “Toda a minha vida política foi feita na Madeira, sou funcionária do Governo Regional da Madeira com licença sem vencimento, é lá que voto, é lá que tenho morada fiscal, e é lá que passo a maioria dos fins de semana”, diz Rubina, justificando a indicação dada ao Parlamento sobre a sua morada na Madeira.

“O SISTEMA ESTÁ TALHADO PARA HOMENS QUE DEIXAM OS FILHOS A CARGO DA ESPOSA”

Sobre o facto de ter o seu filho matriculado numa escola de Lisboa, o que poderá significar que é aí que tem o seu “local de residência habitual” e a sua “economia doméstica” organizada (conceitos importantes para dirimir esta questão), a deputada explica que, na sua situação, não poderia ser de outra forma.

“Sou mãe solteira e faço questão de acompanhar o meu filho. Por isso ele anda na escola em Lisboa, que é onde eu estou durante a semana, e ao fim de semana vai para a Madeira comigo. Se eu fosse eleita por Santarém, ou outro círculo próximo de Lisboa, talvez até pudesse fazer vai-e-vem diário para casa. Mas não posso fazer vai-e-vem diário para a Madeira. E, apesar de ser deputada e mãe solteira, não sou obrigada a deixar o meu filho durante a semana na Madeira com a minha família. Sei que o sistema está talhado para homens que deixam os filhos a cargo da esposa, mas não é o meu caso e não acho que tenha de fazer essas concessões a nível familiar para assumir um cargo político”, diz Rubina Berardo.

Sendo eleita por uma região autónoma, mesmo que a deputada não tivesse residência numa ilha, teria sempre direito ao abono do Parlamento para viajar de avião todas as semanas até ao seu círculo eleitoral, para contacto com o eleitorado. A grande diferença, neste caso, não tem que ver com o financiamento das viagens mas com o subsídio diário que os deputados recebem da AR. Os que declaram residência em Lisboa e nos concelhos limítrofes recebem €23,05 por cada dia de trabalho; os que residem mais longe recebem €69,19, verba para cobrir despesas de alojamento e alimentação.

https://expresso.pt/politica/2018-04-27-Rubina-Berardo-Nao-acho-que-tenha-de-fazer-essas-concessoes-a-nivel-familiar-para-assumir-um-cargo-politico

Desfiliação em 2025

Em julho de 2025, Rubina Berardo anunciou oficialmente a sua desfiliação do PSD, terminando assim vinte anos de militância no partido. As razões para esta decisão, explanadas num artigo de opinião no jornal Expresso, incluem:

  • Oposição à aproximação do PSD ao partido Chega
  • Crítica à perda da “âncora identitária” social-democrata do partido
  • Denúncia da “fabricação de uma dicotomia entre fazedores versus bloqueadores” na campanha eleitoral
  • Contestação da “intolerância” persistente na estrutura regional madeirense.
  • Leia mais em Funchal- Notícias



5 comentários:

  1. Desfilia-se para se filiar no partido da cuelha

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    1. Mentira. O partido da Cuelha não aceita novos militantes.

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    2. Partido que é só demência

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  2. Foi para agradar ao PS que se desfiliou.
    O marido cubano estava desempregado e o Cafofo fê-lo deputado PS, um gajo que era BLOCO DE ESQUERDA.
    E o Franco de Machico ficou sem o prometido lugar de deputado, quando tiver de abandonar a presidência da câmara.
    O marido é o Gonçalo Leite Velho.

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  3. A Rubina Berardo quer arranjar um cargo no PS. Vocês forem todes enganados!
    Porque nunca se interrogaram quem era o desconhecido Leite Velho.
    O Cafofo está a meter quem quer para manobrar os súcias.

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