Investigação a Calado inclui indemnização à Afavias
Detido há duas semanas, o presidente demissionário da Câmara Municipal do Funchal era presidente do
Conselho de Administração da Construtora do Tâmega Madeira e administrador em outras sete empresas
do grupo AFA quando, em março de
2017, foi assinado um acordo entre
a Afavias, a maior das empresas de
construção desse grupo, e o Governo
Regional da Madeira para o pagamento de €55,75 milhões de indemnização
por parte do Estado.
Com o acordo obtido pelo grupo
AFA, o executivo de Miguel Albuquerque desistia de continuar com
um processo que decorria no Tribunal
Administrativo e Fiscal do Funchal,
onde os factos relacionados com esse
montante estavam a ser disputados.
Sete meses depois, Pedro Calado assumiria o cargo de vice-presidente do
Governo Regional.
O poder do Avelino
Sérgio Marques, secretário regional que assinou em nome do Governo
Regional o acordo judicial para o
pagamento de uma indemnização de
€55,75 milhões, em março de 2017,
à Afavias, lamentou, em declarações
ao “Diário de Notícias”, num artigo
publicado a 15 de janeiro de 2023, a
circunstância de ter passado a haver
“obras inventadas” a partir do ano
2000, durante a era de Alberto João
Jardim.Nesse artigo do “Diário de Notí cias”,
Marques conta como ele próprio foi
afastado, já durante o governo de Miguel Albuquerque, por pressão do grupo AFA. “O Avelino [Farinha] não estava satisfeito com o meu desempenho
nas obras públicas, porque eu é que era
o secretário das Obras Públicas, e ele
sempre se habituou a ter um secretário
que o servisse. Comigo isso não acontecia [...], o Avelino depois consegue
afastar-me das obras públicas.”
...O acordo pôs fim ao processo nº
127/15.4BEFUN, que a Afavias interpôs no Tribunal Administrativo e
Fiscal do Funchal contra o Governo
Regional, e que, por sua vez, tinha
por base uma injunção de fevereiro de 2015 para obrigar a Região
Autónoma a pagar €96,4 milhões,
em que estavam em causa serviços e
material fornecido ao Governo entre
2005 e 2015.
O Governo Regional, então ainda liderado por Alberto João Jardim, opôs-
-se à injunção da empresa de Avelino
Farinha e o caso saltou então para o
tribunal. Segundo a resolução publicada no “JORAM”, o Executivo alegou
em sua defesa que pagara já €22,4
milhões pelos contratos que estavam
em jogo e que nada mais devia.
É a podridão
ResponderEliminarÉ a podridão da comunicação social que distorce factos, fala de indícios criminais que não existem e dá voz aos trolls ressabiados E maldosos de outros partidos. Estas cenas de denúncias anónimas de má fé e buscas comunicadas à comunicação social, e em altura de campanha eleitorais, tem de acabar!! Entretanto estão 3 pessoas detidas quase um mês sem acusação. Muito grave. Grande violação dos direitos humanos
ResponderEliminarE os que andam, não se sabe onde, com crimes pesados, e nem presos são? E ainda dão palpites? E continuam a prejudicar os outros? A difamar, usar, roubar, violar, e esses?
ResponderEliminarTem aqui um Venezuelano assim, não se faz nada?
Não é deportado?