quinta-feira, 15 de fevereiro de 2024

A corrupta protegida pela justiça congratula-se com a libertação de Pedro Calado (relembramos o currículo da senhora)

 

 A tesoureira da ACIF e actual presidente da CMF, Maria Cristinha A. Pedra e Costa, é o que se chama em linguagem madeirense, um “furão”. Tem a ambição desmedida, em suceder o actual presidente desta associação comercial, Duarte Rodrigues. O presidente, por um acaso trágico do destino, é funcionário do Grupo Sousa, consequentemente, também é empregado de Cristina Pedra. Só que Cristina tem “muitos pecados”!
O jornal  "Quebra Costas" descobriu que a filha única do ex sindicalista David Pedra tem um passado tenebroso. Primeiro, adquiriu “a escola” das grandes negociatas quando trabalhou com o ex Secretário Regional, Pereira de Gouveia.
Depois ganhou traquejo entre a máfia do porto, (ver caixa ao lado)
enquanto simultaneamente tirava o segundo curso universitário em Lisboa, pago pela ETP.
Contudo, não foi só no caso do porto do Funchal que Cristina Pedra foi
apertada pela Polícia Judiciária (PJ). Em Dezembro de 2009, ela juntamente com o ex Padre de S. Vicente, António Paulo de Sousa, foram constituídos arguidos por suspeita de desvio de subsídios.
Copiando os Sousas, os Pedras constituíram dezenas de empresas, uma delas, a “Lúmen Sacra, Lda.”, formada em 2000, dedicava-se ao negócio de santinhos, velas e toda a sorte de artigos religiosos. (O marido de Cristina foi visto empoleirado, a montar sinos e outros mecanismos em campanários
de igrejas). Esta ligação empresarial dos Pedras com a Igreja madeirense foi o ponto de partida para milionários negócios de sacristia, nomeadamente projectos e cursos de formação subsidiados por fundos europeus e ministrados em
quase todas as paróquias da Madeira e Porto Santo. O volume foi de tal
ordem que levaram os Pedras a construir um mega centro de formação, o edifício “Gestlider”, junto ao cemitério de S. António (esta construção foi objecto de polémica, pois não cumpriu as directrizes do PDM).

O móbil do crime
Foram nestas andanças “paroquiais” que Cristina conheceu o citado Padre
de S. Vicente, António Paulo, e juntando-se “a fome com a vontade de comer” resolveram criar em 2005, duas empresas de inserção social, no Centro Social, Cultural e Paroquial de S. Vicente, a Mannus Arte, dedicada à confecção de velas religiosas e pintura de azulejos, e a Safel Vicentina, direccionada para serviços de limpeza e apoio familiar, tudo na mira dos chorudos subsídios do FSE, concedidos no âmbito de um
programa contra a exclusão social, sob a tutela do Instituto Regional de
Emprego (IRE). Mal arrancaram as aulas de formação e obras de adaptação das instalações no centro paroquial de S. Vicente, em Julho de 2005, que começaram a correr rumores na localidade, acusando o padre e a Cristina Pedra de
montarem um ardil para “comerem” o dinheiro dos subsídios. A própria
igreja desconfiou da tramóia e, passados apenas 3 meses de vigência do programa de inserção, é nomeado um novo padre, o sacerdote Humberto Mendonça, que deita a boca no trombone, pois ao analisar a documentação, descobre “factos estranhos” e diversas irregularidades, “contrárias à lei
canónica”, levando a igreja a desistir dos projectos em causa. Aliás, a
barraca é de tal ordem, que o Bispo D. Teodoro de Faria vê-se obrigado a
declarar em Outubro de 2006, que “a criação de duas empresas de inserção social no centro paroquial não foi autorizada e excedeu os limites e o modo
de administração” do centro paroquial. 

Entra em campo a Polícia Judiciária

Em 2007, uma carta anónima põe em campo a Policia Judiciária, que após apuradas investigações, descobre boquiaberta, que o Padre António Paulo chegou a preencher e assinar os próprios orçamentos dos equipamentos a adquirir para essas empresas de inserção e que as facturas pró-forma estavam com os preços empolados, com valores muito acima do mercado,
justamente para engrossar os montantes a receber das ajudas comunitárias.Pior ainda, verificou-se que a maioria das empresas que forneciam os orçamentos à “Mannus Arte” e “Safel Vicentina” eram as empresas “Softlider; Smarthouse; GestliderII e Gestlider Papelaria e Decoração”, todas elas sociedades do universo empresarial da gestora e responsável dos projectos, Cristina Pedra.
A PJ também averiguou que o Instituto Regional de Emprego (IRE)
transferiu para o Centro paroquial, à conta da “Mannus Arte”, a quantia de € 41.099,01 de subsídio. Desse dinheiro, parte foi gasto em despesas de obras de adaptação e equipamentos e outra parte, cerca de € 9.000,00, foram para pagar as empresas de Cristina Pedra que deram formação e venderam material de escritório. Mesmo assim, os investigadores não
deram com o paradeiro de cerca de € 2.788,56 euros.
Igualmente, o Centro Paroquial recebeu para a “Safel Vicentina”, o valor de 41.668,23 do IRE. Uma parte desse dinheiro, deveria ser usado exclusivamente para a aquisição de equipamentos básicos, e não para outros fins, como era exigido pelo IRE. Só que Cristina Pedra, sabendo de antemão que a Diocese queria acabar imediatamente com o forrobodó,
adiantou-se, e no dia 29 de Julho, ainda não se completara um mês de
aulas, ordenou ao Padre que lhe passasse o cheque de € 12.150,00 para pagar a factura da sua empresa de formação. Entretanto, no meio destas trocas e baldrocas, ninguém  conseguiu justificar à PJ, o desaparecimento de € 8.688,60, como também não forneceram ao IRE, os documentos
justificativos das despesas.


O MP peneirou a fraude

 O mais interessante, é que até hoje, o Centro Paroquial de S. Vicente não
devolveu os € 82.767,24 do subsídio concedido pela IRE (que também se
encolheu com medo da Pedra e da Igreja), às empresas “Mannus Arte” e “Safel”, e mais hilariante ainda, é que estas empresas de inserção
socioprofissional, tinham apenas 10 alunos/formandos. Após as investigações da PJ, o Ministério Público, como é seu hábito,“peneirou” todas as fraudes detectadas, e em Abril de 2010, deduziu acusação contra os dois arguidos, unicamente no crime de desvio de subsídios. Os acusados, bem escudados por advogados de Lisboa, pediram logo a abertura de instrução.
Em Março de 2011, o juiz do tribunal de S. Vicente decidiu não pronunciar
os arguidos do crime que eram acusados, o MP não recorreu como é
normal nestes casos de colarinho branco, e a justiça voltou
pachorrentamente à sua habitual função, de perseguir pila galinhas e
ladrões de mercearias.
Quem são os Pedras?

 José David Pedra e a filha Cristina Pedra são, para além dos Sousas (Luís e Ricardo Sousa) e do Cmdt. Rui São Marcos, quem mais enriqueceu com o monopólio mafioso do Porto do Caniçal. Enquanto “os patas rapadas” vivem contando os tostões, David e Cristina Pedra habitam moradias de luxo, com piscina coberta, vencimentos e reformas chorudas, mansão de férias no Porto Santo e um leque milionário de empresas, associadas ao Grupo Sousa.

Esta história de sucesso começou com David Pedra, sindicalista, que após receber uma indemnização milionária para deixar a actividade portuária em finais dos anos oitenta, voltou dissimu-
ladamente ao sector, sendo nomeado representante dos dois sindicatos de estivadores na Empresa de Trabalho Portuário (ETP).

Para os Sousas poderem manter a paz no seu monopólio e garantirem assim os seus lucros astronómicos, tinham que ter na palma da mão, além de David Pedra, os dois dirigentes sindicais dos estivadores e carregadores, José Manuel Santos, conhecido por Jarbas, e José Manuel Freitas, o Burgesso.
Deste modo, em 1991 foram criadas quatro empresas: a “Gest Líder” e a “Soft Líder” de David Pedra, esposa, filha e genro; a “Jarbas, Lda.”, de José M. Santos e esposa, e a “Freitas e Célia,
Lda.” de J.M. Freitas e esposa. A técnica de contabilidade responsável por todas elas era a própria Cristina Pedra.

Todas estas empresas sacaram milhões de euros à ETP, ao longo da década de noventa, recorrendo a esquemas de facturação fraudulentos, que acabaram por atrair a atenção da comunicação
social e das autoridades judiciais.
Contudo, a partir de 2000, David Pedra começa a ultrapassar em riqueza e influência os outros sindicalistas, e começam a surgir provas que, por detrás da cortina, Pedra era sócio da OPM, do

Grupo Sousa, com uma empresa chamada “Regra Simples”, detida por uma sociedade offshore, sedeada em Gibraltar.

Em 2001, rebenta o escândalo dos trabalhadores eventuais, que são enviados para trabalhar nas casas particulares de David e Cristina Pedra, e são pagos ilegalmente pela ETP. Em Julho desse ano, 25 sindicatos da Madeira criticam duramente os dirigentes sindicais dos estivadores, por “não defenderem os seus trabalhadores, deixando-os por sua conta e risco” e obrigando-os a assinar, cada um, cerca de 800 contratos num ano, como se fossem “meros escravos”.
A Polícia Judiciária inicia uma longa investigação às maroscas mafiosas e tentaculares dos Sousas e dos Pedras, mas apesar destes serem constituídos arguidos pela PJ, no verão de 2006, conseguem escapar à lei, graças à cumplicidade perversa do nosso Ministério Público.
(A procuradora Paula Costa pereira, feita com a arguida, arquivou o processo um dia antes de  ser transferida para Lisboa)

 Os Pedras aliam-se aos Sousas no ataque ao Porto do Caniçal, entrando estes no capital social da “Opertrans - Equipamentos e Transportes, Lda., em 2003. Mas é só em 2008, quando os sindicatos abandonam estrategicamente a ETP, que David Pedra sai da penumbra, despe de vez as suas vestes sindicais e torna-se, juntamente com os Sousas, um dos patrões desta empresa de trabalho portuário, com uma participação de 16,69%, através sua empresa “Gest Líder”.
Desde então, David Pedra foi ganhando poder junto do Grupo Sousa, conseguindo colocar a sua filha Cristina em lugares chave, nomeadamente na ACIF, onde a par da RTP/Madeira, o grupo Sousa tem grande influência e poder.



Foto para memória futura

16 comentários:

  1. Respostas
    1. Mamalhuda? Precisas de uns óculos de verga Macedo.

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    2. Óculos de verga? Made in Camacha, Madeira?😉

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    3. Aqui não tem nada para este mira Macedo, se quer verga, que vá ao país dele buscar.
      É um inútil, um miserável.
      Asco.

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    4. By verga you mean serpente de urinol? Pelo teu cuzinho acima?

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    5. Diz o que quiseres, estás acabado escanchado gago e tolinho.
      Procuras em vão, algo que nunca vai acontecer, FALHADO.

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  2. Na OPERAÇÃO ROSAS DO ARCO CALADO os juízes do Funchal, feitos com o regime, vão arquivar tudo, por mais provas que se apresentem, tal como sucedeu na Operação Milho Frito, con milhares de milhões em contabilidade paralela.
    Aguentem este processo ROSAS DO ARCO CALADO em banho maria e movimentem os juízes após as férias judiciais.
    Mas a máfia da maçonaria do Conselho Superior da Magistratura nada irá fazer.

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  3. O Coelho atacou os corruptos foi condenado, preso e tem o salário penhorado, a ladroagem essa tem a proteção dos juízes. Vão todos para o c....lo!

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    1. Todos todos e não te esqueças de levares a tua corja toda.

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    2. O coelho não precisa de ordenado.
      O montante das "luvas" dá para andar à grande.

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  4. Detectaram que o coelho ainda era maior corrupto.

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    1. Roubar flores dos cemitérios é a arte do Coelho.

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    2. Nos cemitérios além do gamanço de flores ainda teve a arte de conseguir vender o "Garajau" aos mortos

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  5. A p da pedra está velha como o jarreta e a oportunista está interiormente feliz por terem fodido o Calado. A gaja já agradeceu a Deus terem vindo buscar o Calado, para ela ser Presidente.

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