segunda-feira, 10 de julho de 2023

Os salamaleques do padre das esmolinhas e o tonto do Paulo Neves o peralvilho (homem cagão e sem talento)

 

Paulo Neves o peralvilho:                                     [indivíduo afetado nas maneiras, no falar e no vestir, casquilho, peralta.] em suma um tonto da mosca para não dizer outra coisa  

 «O dia em que o padre das esmolinhas chorou perante a redacção do DN-Madeira: Por incrível que pareça, o perverso padre das esmolinhas não tem limites até onde pode levar a duplicidade. Esta história, que nos contaram, ilustra bem a sua falta de escrúpulos e de vergonha. Diz quem sabe, que em tempos que já lá vão (o sinistro padre já há muito lança a sua sombra sobre o matutino madeirense) que um certo palerma chamado Paulo Neves foi nomeado director por outro manda-chuva da empresa, o José Bettencourt da Canalha, como um dia apareceu na ficha técnica do jornal. O tal Neves era um peralvilho cheio de salamaleques e baboseiras, que falava como um menino queque. Apesar de madeirense, usava sotaque continental. Foi apresentado aos jornalistas como uma espécie de auditor, mas de repente levantou-se o véu: era afinal o novo director. O tal peralvilho foi incondicionalmente apoiado pelo Bettencourt da Canalha e o padre das esmolinhas apressou-se a tornar-se seu fiel servo e correligionário, como director adjunto. Porém, o novo director revelou-se um tonto que só queria tomar banhos de sol no Clube de Turismo, andar a passear-se como um socialite e só tinha ideias parvas e desastrosas para o Diário. No fim, até o Bettencourt da Canalha perdeu a paciência e deu-lhe valente chuto no traseiro. O peralvilho saiu directamente do DN e já foi direito ao aeroporto, rumo a Lisboa, de onde viera. Coube então ao padre Ricardo penitenciar-se perante a redacção pelo apoio incondicional que dera ao tal peralvilho durante a vigência do respectivo consulado. Algo que fez de voz embargada e a verter uma lágrima de crocodilo, lamentando-se amargamente: "Enganei-me, pensava que ele era uma coisa e afinal era outra...", numa representação digna de um Oscar. Os martirizados jornalistas contemplavam-no, mudos de espanto perante tal hipocrisia e sordidez. Já na altura padre Ricardo das Esmolinhas treinava para lamber o cu dos poderosos, mas ainda estava a aperfeiçoar a língua ao ânus dos seus chefes. E foi assim a bela história do dia em que o padre das esmolas das velhinhas chorou perante a redacção do Diário. Um conto edificante. »             

                 


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