quarta-feira, 10 de setembro de 2014

As polícias têm duas missões: proteger os cidadãos e baterem nos trabalhadores quando fazem greves e se rebelam contra a exploração do capital.

Centenas de manifestantes concentraram-se no bairro de entretenimento e teatros de Manhattan, uma ação no âmbito de greves a nível nacionais e protestos contra a indústria de fast food, segundo a página strikefastfood.org

Em Los Angeles, os manifestantes reuniram-se antes do amanhecer junto a um restaurante da cadeia McDonald’s no sul da cidade, antes de um outro protesto na baixa mais tarde, durante o qual dez pessoas foram detidas por se terem recusado a dispersar.

Em Nova Iorque, cerca de duas dezenas de pessoas protestaram junto a um restaurante da mesma cadeia na Times Square e 19 foram detidas por conduta desordeira quando bloquearam o trânsito automóvel.

No mesmo dia mais 15 pessoas foram detidas, anunciou um porta-voz da polícia de Nova Iorque, que não especificou onde ocorreram estas detenções.

Os manifestantes reivindicam um aumento salarial para 15 dólares (cerca de 11 euros) por hora, mais do dobro do salário de 7,25 dólares (5,30 euros)/hora pago pela maioria das cadeias de restaurantes.

Os trabalhadores também exigem o direito de criar sindicatos livres de retaliação.

Os organizadores dizem que os protestos foram convocados em 150 cidades norte-americanas, incluindo Chicago, Chicago, Detroit, Miami, Denver e Los Angeles.

Foram cancelados os planos para realizar uma greve em St. Louis, Missouri, que foi recentemente palco de protestos violentos depois de, a 09 de agosto, a polícia ter alvejado um adolescente negro desarmado.

O movimento de trabalhadores do setor do fast food começou em Nova Iorque em novembro de 2012 e tem-se espalhado desde então, mas ainda sem produzir efeitos fora dos Estados Unidos.( Notícias ao minuto)






EUA: Mais de 100 trabalhadores de restaurantes "fast food" detidos em protestos  
Coelho com um eleitor na vila do Caniço no mês de Agosto  de 2014

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