Aqui na Madeira quem criticar o governo e os ladrões do PSD a ele associados há muitos anos, é logo levado a tribunal onde é condenado por difamação ao abrigo do artigo VI do Código Penal fascista em vigor.
Todos os órgãos de comunicação Social (imprensa escrita, rádio e Televisão) aqui na ilha estão sob o controle dos DDT, os grandes senhores do dinheiro. Qualquer imprensa dissidente que apareça é logo perseguida pelo tribunal fascista da Comarca que o Governo Central da República coloca aqui na ilha da Madeira, ao qual chama pomposamente de Órgão de Soberania para julgar em nome do povo (qual povo?): o povo do regime tachista e corrupto que se banqueteia com o dinheiro público ligado ao PSD.
Depois temos ainda os magistrados fascistas do Ministério Público todos eles, juntamente com os juízes a ganhar chorudos vencimentos na ordem dos 4 e 5 e seis mil euros por mês acrescidos mais 850 € por mês para a ajuda da renda da casa.
Todos eles supostamente, têm como missão principal fingir que investigam os corruptos do governo PSD, mas na verdade o que eles fazem, é perseguir todos os democratas ou algum jornalista mais corajoso que se oponha ao regime instalado há 40 anos nesta ilha.
Para isso usam na perfeição o artigo VI do Código Penal : Quem criticar os figurões do regime e os seus negócios é acusado de difamação e ofensa ao bom nome e condenado a pagar multas e indemnizações aos corruptos. Depois para começar é condenado pelas juízas fascistas a fazer trabalho comunitário (à borla). Se persistir nas críticas, então vai irremediavelmente preso pelo "crime" de difamação agravada, porque as penas são cumulativas e gradativas para a juizada fascista aqui do regime.
Isto é exactamente igual como no regime que o Putin implantou na Rússia, cuja notícia abaixo transcrevemos:
Novo processo contra Navalny. Opositor russo é acusado de difamar um veterano de guerra (ver Fonte)
Pela segunda vez esta semana, o líder da oposição russa, Alexei Navalny, voltou a comparecer a um tribunal em Moscovo, desta vez acusado de difamar um veterano da Segunda Guerra Mundial. Navalny descreve esta nova audiência como um "repugnante julgamento de relações públicas" planeado pelo Kremlin para denegrir a sua imagem.
Em junho do ano passado, Navalny começou a ser investigado sob a acusação de difamação depois de o ativista político ter apelidado as pessoas que apareciam num vídeo a promover a reforma constitucional – que permitiu a extensão do Governo de Vladimir Putin por mais dois mandatos – de “patetas corruptos”, “pessoas sem consciência” e “traidores”.
As autoridades russas consideram que os comentários de Navalny “denigrem a honra e a dignidade” de um veterano de guerra apresentado no vídeo. Se for condenado, Navalny poderá ser multado ou forçado a prestar serviços comunitários.
Por sua vez, o líder da oposição, que na terça-feira foi sentenciado a três anos e meio de prisão, acusa o Governo russo de estar a usar este julgamento para o denegrir.
“Este julgamento foi usado como uma espécie de julgamento de relações públicas, porque o Kremlin precisa de manchetes: ‘Navalny injuriou um veterano’”, disse o ativista anticorrupção durante a audiência no tribunal, esta sexta-feira.
No mês passado, o opositor russo de 44 foi detido em Moscovo quando regressava de Berlim, onde permaneceu durante cinco meses a recuperar de um envenenamento com um agente nervoso do tipo novitchok, uma substância desenvolvida por militares soviéticos nos anos 1970.
Na terça-feira passada, o maior opositor do Presidente russo Vladimir Putin foi condenado a dois anos e oito meses de prisão por violação da sua liberdade condicional da sua pena suspensa de 2014 (por lavagem de dinheiro) ao não ter comparecido às autoridades competentes no ano passado – uma acusação que os advogados consideram absurda, uma vez que Navalny apenas viajou para a Alemanha durante o seu período de convalescença.Navalny acusa Putin de ser o responsável pelo seu envenenamento, mas o Kremlin nega qualquer envolvimento no ataque e rejeita a conclusão de especialistas de que foi usado novitchok na tentativa de homicídio.
A detenção e a condenação do ativista russo geraram protestos massivos por toda a Rússia. Dezenas de milhares de manifestantes saíram às ruas para exigir a libertação de Navalny e muitos acabaram detidos. Desde o início do movimento de protesto contra a prisão de Navalny, em janeiro, já foram detidas mais de 11 mil pessoas. Só na terça-feira, após o veredicto, mais de mil manifestantes foram detidos nos protestos desse dia.
As imagens partilhadas nos meios de comunicação russos e nas redes sociais retratam um clima de violência nos protestos, com a polícia a atacar os manifestantes com bastões. Os manifestantes detidos são vistos a serem colocados em pequenas carrinhas da polícia sobrelotadas, onde permanecem muitas vezes, segundo testemunhos, durante horas, sem acesso a comida, água ou casas de banho.
Pela segunda vez esta semana, o líder da oposição russa, Alexei Navalny, voltou a comparecer a um tribunal em Moscovo, desta vez acusado de difamar um veterano da Segunda Guerra Mundial. Navalny descreve esta nova audiência como um "repugnante julgamento de relações públicas" planeado pelo Kremlin para denegrir a sua imagem.
As autoridades russas consideram que os comentários de Navalny “denigrem a honra e a dignidade” de um veterano de guerra apresentado no vídeo. Se for condenado, Navalny poderá ser multado ou forçado a prestar serviços comunitários.
Por sua vez, o líder da oposição, que na terça-feira foi sentenciado a três anos e meio de prisão, acusa o Governo russo de estar a usar este julgamento para o denegrir.
“Este julgamento foi usado como uma espécie de julgamento de relações públicas, porque o Kremlin precisa de manchetes: ‘Navalny injuriou um veterano’”, disse o ativista anticorrupção durante a audiência no tribunal, esta sexta-feira.
No mês passado, o opositor russo de 44 foi detido em Moscovo quando regressava de Berlim, onde permaneceu durante cinco meses a recuperar de um envenenamento com um agente nervoso do tipo novitchok, uma substância desenvolvida por militares soviéticos nos anos 1970.
Na terça-feira passada, o maior opositor do Presidente russo Vladimir Putin foi condenado a dois anos e oito meses de prisão por violação da sua liberdade condicional da sua pena suspensa de 2014 (por lavagem de dinheiro) ao não ter comparecido às autoridades competentes no ano passado – uma acusação que os advogados consideram absurda, uma vez que Navalny apenas viajou para a Alemanha durante o seu período de convalescença.Navalny acusa Putin de ser o responsável pelo seu envenenamento, mas o Kremlin nega qualquer envolvimento no ataque e rejeita a conclusão de especialistas de que foi usado novitchok na tentativa de homicídio.
A detenção e a condenação do ativista russo geraram protestos massivos por toda a Rússia. Dezenas de milhares de manifestantes saíram às ruas para exigir a libertação de Navalny e muitos acabaram detidos. Desde o início do movimento de protesto contra a prisão de Navalny, em janeiro, já foram detidas mais de 11 mil pessoas. Só na terça-feira, após o veredicto, mais de mil manifestantes foram detidos nos protestos desse dia.
As imagens partilhadas nos meios de comunicação russos e nas redes sociais retratam um clima de violência nos protestos, com a polícia a atacar os manifestantes com bastões. Os manifestantes detidos são vistos a serem colocados em pequenas carrinhas da polícia sobrelotadas, onde permanecem muitas vezes, segundo testemunhos, durante horas, sem acesso a comida, água ou casas de banho.
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