Luis Miguel de Sousa, com sua intransigência, levou o próprio irmão à falência no resort da Quinta do Lorde no Caniçal

 

 Luis Miguel de Sousa, levou o irmão  Ricardo Sousa à falência no resort da quinta do Lord no Caniçal. Isto porque quando o projecto começou a derrapar em 2018.

 Já antes Ricardo Sousa ainda tentou vender o resort a um príncipe saudita. Mas esbarrava com um processo interposto pela associação ambientalista COSMOS no tribunal Administrativo e Fiscal do Funchal (TAFF) que condicionava e ameaçava a concretização do negócio. Houve negociações com a Cosmos e os representantes do príncipe saudita. A Associação COSMOS entre outras exigências propôs que em troca da retirada da queixa do Tribunal Administrativo, o comprador teria de conseguir o levantamento das queixas em tribunal contra a COSMOS e o ex-deputado do PND José Manuel Coelho, por parte do Luis Miguel de Sousa e seu irmão Ricardo.  

 Tal pedido foi recusado pelo próprio  Luis Miguel Sousa alegando que o seu sócio David Pedra não o permitiria. 

 Como as queixas em tribunal, não foram retiradas, o negocio com o príncipe saudita foi por água abaixo e o resort de Ricardo Sousa entrou em rotura financeira acabando por ser arrestado com um pedido de insolvência decretado pelo Novo Banco. 

 Com esta intransigência do próprio irmão, o Ricardo Sousa não pode concretizar o negócio e impedir a insolvência do projecto e acabou falido. Entretanto Luis Miguel Sousa foi ficando com a totalidade de participação do seu falido irmão Ricardo em várias empresas do Grupo Sousa, levando o próprio irmão à ruina financeira. 

  Soubemos de fonte segura que Ricardo Sousa em desespero, já mandou por causa disso ameaças veladas de morte ao actual presidente da COSMOS Dionísio Andrade. 

A situação complica-se num verdadeiro clima de cortar à faca!

A ganância do DDT, o capitão donatário dos portos leva à ruina financeira o próprio irmão.

"Resort” na Madeira leva Novo Banco à frente numa falência de 114 milhões

O BPI acabou por conseguir a insolvência da Quinta do Lorde, inaugurada em junho de 2013 e onde é credor de 42,3 milhões de euros, logo atrás dos 48,4 milhões do Novo Banco. O gestor judicial pôs agora o “resort” à venda por 54 milhões.

Inaugurado em junho de 2013, o "resort" Quinta do Lorde, na freguesia do Caniçal, Madeira, começou cedo a atrasar-se no pagamento das suas obrigações creditícias, incluindo salários. Passados menos de dois anos, o BPI já estava a requerer a insolvência da empresa, reclamando créditos de 42,3 milhões de euros. À frente da lista de 126 credores surgia o Novo Banco com 48,4 milhões de euros. (ver jornal de negócios)

Quinta do Lorde SA declarada insolvente

(Vídeo)

É a derradeira etapa de um longo processo. O juiz de Comércio do Tribunal da Comarca da Madeira declarou insolvente a empresa dona do resort e hotel Quinta do Lorde.

A decisão abre a possibilidade da sociedade dona da Quinta do Lorde apresentar nos próximos 30 dias um plano de recuperação, o que deverá ser feito.

Para já o que é dado como certo é que a acção de insolvência apresentada pelo BPI, reclamando um crédito de 50 milhões de euros, foi considerada pelo juiz.

Quer isso dizer que a partir da data, o património da Quinta do Lorde SA passa a ser gerido por um administrador de insolvência.

Segundo apuramos, Ricardo Sousa não vai desistir daquele que foi o sonho e o maior projecto da sua vida empresarial.

Neste processo, a empresa perde igualmente a concessão que tinha para exploração de uma marina, que está implantada em domínio público marítimo. (ver RTP/Madeira)