Paulo Cafõfo despede-se da política sem honra nem glória

 Foi um meteoro que surgiu muito fulgurante. Apareceu subitamente no céu politico madeirense e que depois acabou por se esfumar em breve espaço de tempo. 

 Apoiado inicialmente por vários partidos democráticos conseguiu o grande êxito de ganhar a CMF ao PSD. Inicialmente não quis elementos dos partidos apoiantes na sua vereação. Dizia que tinham que ser só pessoas apartidárias (isto é : Só pessoas não inscritas em partidos-tudo independentes). 

 Com essa mentira enganou tudo e todos. Tempos depois para espanto dos democratas que o apoiavam, adere ao PS e deixa de ser independente como anunciara a toda a gente. Depois desta clamorosa  contradição; o resto, da história já é conhecida. Deixou-se dominar pelos conselhos e estratégias do seu controleiro «cubano» Miguel Iglésias (enviado de Lisboa pelo 1º ministro António Costa para coordenar a sua governação municipal).

  A conselho deste, decide a certa altura retirar os pelouros ao vereador Gil Canha, homem que tanto o apoiou na formação da Coligação MUDANÇA. Desencadeou uma tempestade política desnecessária, perdendo logo a sua presidente da Assembleia Municipal e dois dos seus melhores vereadores, a saber: Gil da Silva Canha e Edgar Silva. Depois entra em amizades com o DDT, juntamente com o seu chefe de gabinete, acabando finalmente por perder as eleições Regionais, esfumando-se assim para sempre o sonho de ser 1ºpresidente democrático do Governo regional da Madeira, fora do PSD. 

 Eis a breve história do homem que passou meteoricamente pela política e por falta de experiência  e mau aconselhamento acabou por ruir e terminar finalmente a sua trajectória  sem honra nem glória.

«Paulo Cafôfo desfez o eventual tabu sobre o seu futuro no PS Madeira. Deixa a liderança e hoje, na comissão política desmontou a "contrainformação" sobre o seu futuro papel no partido. “Nunca houve um tabu, sempre fui claro para todos os madeirenses e militantes que não me iria recandidatar à liderança. É uma página que viro na minha vida política, mas tal não implica que não me mantenha presente, que não me mantenha ativo ou interventivo”» (Fonte)