Depois da javardice a derrota
«No rescaldo das últimas eleições legislativas verificámos que todo o país se vestiu de cor-de-rosa com exceção da ilha da Madeira, onde o PSD até reforçou o seu número de votantes. Muitos questionam-se das razões que levam o PSD/Madeira a ser uma espécie de fortaleza no atlântico, uma “aldeia gaulesa” cercada por Partido Socialista hegemónico. Ora, na minha opinião, a explicação está na desastrosa e funesta administração socialista/cafofiana da Câmara Municipal do Funchal dos últimos 8 anos, aliás, que esteve bem patente na hecatombe socialista das últimas eleições autárquicas.
Em vez do Partido Socialista ´cafofiano´ moralizar e reformar a administração autárquica, tornando-a mais ágil, honesta e próxima dos munícipes, fez precisamente ao contrário, encheu as empresas municipais de uma clientela alarve e abrutalhada, sem quaisquer qualificações ou mérito, toda ela danada em ´sugar´ ao máximo os cofres municipais, e não contentes ainda, fizeram mergulhar a cidade na mais atroz incompetência alguma vez vista, deixando a administração da autarquia nas mãos dum lugar-tenente imbecil, com ares superiores, completamente estranho à urbe, ainda para mais com um esquisito nome espanholado. E como não tiveram capacidade de motivar os funcionários da autarquia nem criar espírito–de-equipa, a Câmara entrou numa espiral de degradação e ineficiência que levou à exasperação de milhares de munícipes. Então, para dissimular a má-gestão e a bandalheira numa cidade paralisada e esclerosada, apostaram numa desajeitada máquina de propaganda milionária (desviaram milhares de euros da autarquia para a Empresa Diário de Notícias) e venderam-se ao desbarato aos grandes grupos económicos e aos grandes interesses.
E entre comer à mesa com um bando de matarruanos meio asselvajados e embrutecidos, que levam a comida à boca como os antigos australopitecos, e um bando de intrujões, trajando elegantemente uns fraques alaranjados, de boas maneiras, que cortam delicadamente o bife com faca e garfo, - o povo madeirense optou pelos intrujões do costume, seguindo a velha máxima de que “mais quero asno que me leve que cavalo que me derrube”.»(Ver fonte)
A malta devia era rezar pela Paz.Aquilo para aqueles lados da Russia parece um pouco preocupante.
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