quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

O Estado Maior do cavaquismo de sinistra memória

 


ANOS 90 No auge do cavaquismo 

  Dois jovens sentam-se à mesa com os políticos seniores. Reconhece-se Miguel Relvas (em primeiro plano) e, ao lado de Cavaco Silva, o líder da JSD, Pedro Passos Coelho. Estamos no início da década de 1990, talvez na campanha das legislativas de 1991, em que o PSD renova – e amplia – a maioria absoluta conquistada em 1987, depois do governo minoritário nascido em 1985 e entretanto interrompido pela aprovação de uma moção de censura apresentada pelo PRD e votada por toda a esquerda. Ao fundo, a popular responsável pela Cultura, Teresa Patrício Gouveia, e, do lado direito de Cavaco, temos Couto dos Santos, várias vezes ministro, nas maiorias cavaquistas: Adjunto e da Juventude, Assuntos Parlamentares, Educação. À mesa senta-se também Marcelo Rebelo de Sousa (o comentador e político que dá notas de zero a 20 aos seus pares, na TSF). Os tempos eram de prosperidade, insuflada pelos fundos da CEE, e de pujança social-democrata, à frente do governo “bom aluno” europeu.

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