Raquel Coelho nunca conseguiu qualquer vitória eleitoral? Raquel Coelho, que foi a número dois na lista do Partido Trabalhista Português (PTP) nas últimas eleições Legislativas Regionais, em Setembro do ano passado, veio ontem mostrar agrado com a convocação de eleições antecipadas na Madeira, por parte de Marcelo Rebelo de Sousa, como forma de pôr cobro à crise política que a Região atravessa.
A líder trabalhista dizia, em comunicado, que esta era "a prova que o contorcionismo do PSD/CDS e a sonsice do PAN não surtiram efeitos”. Num comentário à notícia do DIÁRIO que veiculada essa opinião, através da rede social Facebook, um internauta dizia que ser essa a opinião de “uma pessoa que só teve derrotas eleitorais”, referindo a Raquel Coelho.Mas será que aquela que já foi a mais jovem candidata a uma cadeira de deputado no parlamento madeirense e a um lugar na Assembleia Municipal do Funchal nunca ganhou nenhum acto eleitoral? É isso que vamos procurar esclarecer.Raquel Coelho está na política pelo menos desde 2007, quando com apenas 18 anos, antes sequer de alguma vez ter votado, integrou a lista de candidatos efectivos do Partido da Nova Democracia (PND) às Eleições Legislativas Regionais.
Entre os 658 candidatos, a estudante, que frequentava o 12.º ano na Escola Secundária Francisco Franco, era a mais nova de todos. Foi a 35.ª da lista encabeçada por Baltasar Aguiar, que acabou sendo eleito deputado ao parlamento madeirense, com 2.928 votos (2,08%). Ao DIÁRIO, a candidata residente no concelho de Santa Cruz dizia seguir as pegadas do pai, José Manuel Coelho, que em casa fazia com que todos “respirassem política”. Os temas sociais e relacionados com a economia eram do seu interesse, ao contrário do que seria de esperar dos jovens da sua idade. A causa animal também não era descurada, da mesma forma que o desemprego era uma das suas preocupações.
Foi a 6 de Maio que estreou o seu cartão de eleitor, numas eleições em que já era candidata.
Dois anos depois, em Outubro de 2009, Raquel Coelho era eleita deputada municipal na Assembleia Municipal do Funchal, uma vez mais pelas listas do PND, que surpreendeu o Executivo camarário liderado, então, por Miguel Albuquerque, ao eleger Gil Canha como vereador, com 4.737 (8,46%).
Um mês antes, em Setembro de 2009, Raquel Coelho já tinha integrado a lista do mesmo partido na corrida a São Bento. Foi terceira do conjunto, mas a candidatura do PND não foi além dos 21.476 votos (0,38%), não elegendo nenhum deputado à Assembleia da República. Em 2011, a jovem madeirense, com apenas 23 anos, já depois de concluída a licenciatura em Gestão, na Universidade do Algarve, ganha maior destaque, ao assumir a liderança do grupo parlamentar do Partido Trabalhista Português, que nas Legislativas Regionais desse mesmo ano surpreendeu com a eleição de três deputados. Esse foi o cargo de maior relevância política que Raquel Coelho assumiu até à data.
No rescaldo da noite eleitoral, dizia aos jornalistas que um partido “novo, sem recursos e pequeno, conseguir eleger três deputados e ser a quarta força política na Madeira é uma derrota mas que sabe a vitória”.
Ocuparam as três cadeiras no parlamento regional José Manuel Coelho, José Luís Rocha e Raquel Coelho. O PTP, que entrava em força na cena política regional, depois de ter sido criado, no nosso País, dois anos antes. Firmou-se como a quarto força política mais votada na Madeira, com 10.112 votos (6,86%).
Ao DIÁRIO, a então líder parlamentar do PTP dizia que essa função “não é nenhuma novidade para mim. Nunca estive na parte da frente, mas sempre acompanhei muito atentamente e de perto”. Não temia a falta de experiência parlamentar, já que “as coisas vão-se preparando à medida que vão surgindo, basta a pessoa ter vontade e empenho para que isso aconteça.”, afirmava a jovem, nas vésperas de se sentar, pela primeira vez, no plenário da Assembleia Legislativa da Madeira.
Foram muitas as intervenções de Raquel Coelho no parlamento madeirense que que tiveram impacto. Nas Autárquicas de 2013, o PTP integrou a coligação Mudança, que destronou, pela primeira vez, o PSD na Câmara Municipal do Funchal. Raquel Coelho foi eleita deputada municipal.
Nas Legislativas Regionais seguintes, em 2015, o PTP repetiu a coligação com o PS e outras forças políticas que integraram a ‘Mudança’ no Funchal (MPT e PAN), tendo-lhe sido atribuído um dos seis assentos ganhos no parlamento madeirense. O lugar foi ocupado por José Manuel Coelho. A filha, Raquel Coelho, que foi sétima na lista, ficou de fora da Assembleia Legislativa da Madeira num primeiro momento, mas chegou a assumir o cargo de deputada em substituição do seu pai.
Quatro anos depois, com a jovem a surgir como cabeça-de-lista do PTP nas Legislativas de 2019, o partido não foi além dos 1.426 votos, (1%), número que passou para 1.369 (1%) no sufrágio do ano passado, com José Quintino Costa no topo da lista e Raquel Coelho em segundo. Em ambas as Regionais o PTP ficou de fora do parlamento madeirense.
Pelo meio, nas Autárquicas de 2017, o PTP concorreu ao Funchal e elegeu um deputado municipal. Em 2021, o resultado ficou aquém do esperado e o partido deixou de estar representado na Assembleia Municipal do principal concelho da Madeira. Perante os resultados aqui referidos, será errado referir que Raquel Coelho nunca conseguiu uma vitória nos actos eleitorais a que se propôs, com a salvaguarda de que não se considera apenas vitória alcançar um primeiro lugar.
O resultado mais expressivo alcançado, nas Legislativas Regionais de 2011, garantiu-lhe o lugar de deputada no parlamento madeirense, assumindo o papel de líder parlamentar do PTP.
Portanto, é falso que a jovem dirigente do partido nunca tenha alcançado qualquer vitória em eleições.
“Falou uma pessoa que só teve derrotas eleitorais”, disse um internauta num comentário em relação a Raquel Coelho no Facebook do DIÁRIO
Raquel Coelho, que foi a número dois na lista do Partido Trabalhista Português (PTP) nas últimas eleições Legislativas Regionais, em Setembro do ano passado, veio ontem mostrar agrado com a convocação de eleições antecipadas na Madeira, por parte de Marcelo Rebelo de Sousa, como forma de pôr cobro à crise política que a Região atravessa.
A líder trabalhista dizia, em comunicado, que esta era "a prova que o contorcionismo do PSD/CDS e a sonsice do PAN não surtiram efeitos”. Num comentário à notícia do DIÁRIO que veiculada essa opinião, através da rede social Facebook, um internauta dizia que ser essa a opinião de “uma pessoa que só teve derrotas eleitorais”, referindo a Raquel Coelho.Mas será que aquela que já foi a mais jovem candidata a uma cadeira de deputado no parlamento madeirense e a um lugar na Assembleia Municipal do Funchal nunca ganhou nenhum acto eleitoral? É isso que vamos procurar esclarecer.Raquel Coelho está na política pelo menos desde 2007, quando com apenas 18 anos, antes sequer de alguma vez ter votado, integrou a lista de candidatos efectivos do Partido da Nova Democracia (PND) às Eleições Legislativas Regionais.
Ao DIÁRIO, a candidata residente no concelho de Santa Cruz dizia seguir as pegadas do pai, José Manuel Coelho, que em casa fazia com que todos “respirassem política”. Os temas sociais e relacionados com a economia eram do seu interesse, ao contrário do que seria de esperar dos jovens da sua idade. A causa animal também não era descurada, da mesma forma que o desemprego era uma das suas preocupações.
Foi a 6 de Maio que estreou o seu cartão de eleitor, numas eleições em que já era candidata.
Dois anos depois, em Outubro de 2009, Raquel Coelho era eleita deputada municipal na Assembleia Municipal do Funchal, uma vez mais pelas listas do PND, que surpreendeu o Executivo camarário liderado, então, por Miguel Albuquerque, ao eleger Gil Canha como vereador, com 4.737 (8,46%).
Em 2011, a jovem madeirense, com apenas 23 anos, já depois de concluída a licenciatura em Gestão, na Universidade do Algarve, ganha maior destaque, ao assumir a liderança do grupo parlamentar do Partido Trabalhista Português, que nas Legislativas Regionais desse mesmo ano surpreendeu com a eleição de três deputados. Esse foi o cargo de maior relevância política que Raquel Coelho assumiu até à data.
No rescaldo da noite eleitoral, dizia aos jornalistas que um partido “novo, sem recursos e pequeno, conseguir eleger três deputados e ser a quarta força política na Madeira é uma derrota mas que sabe a vitória”.
Ocuparam as três cadeiras no parlamento regional José Manuel Coelho, José Luís Rocha e Raquel Coelho. O PTP, que entrava em força na cena política regional, depois de ter sido criado, no nosso País, dois anos antes. Firmou-se como a quarto força política mais votada na Madeira, com 10.112 votos (6,86%).
Ao DIÁRIO, a então líder parlamentar do PTP dizia que essa função “não é nenhuma novidade para mim. Nunca estive na parte da frente, mas sempre acompanhei muito atentamente e de perto”. Não temia a falta de experiência parlamentar, já que “as coisas vão-se preparando à medida que vão surgindo, basta a pessoa ter vontade e empenho para que isso aconteça.”, afirmava a jovem, nas vésperas de se sentar, pela primeira vez, no plenário da Assembleia Legislativa da Madeira.
Nas Autárquicas de 2013, o PTP integrou a coligação Mudança, que destronou, pela primeira vez, o PSD na Câmara Municipal do Funchal. Raquel Coelho foi eleita deputada municipal.
Nas Legislativas Regionais seguintes, em 2015, o PTP repetiu a coligação com o PS e outras forças políticas que integraram a ‘Mudança’ no Funchal (MPT e PAN), tendo-lhe sido atribuído um dos seis assentos ganhos no parlamento madeirense. O lugar foi ocupado por José Manuel Coelho. A filha, Raquel Coelho, que foi sétima na lista, ficou de fora da Assembleia Legislativa da Madeira num primeiro momento, mas chegou a assumir o cargo de deputada em substituição do seu pai.
Quatro anos depois, com a jovem a surgir como cabeça-de-lista do PTP nas Legislativas de 2019, o partido não foi além dos 1.426 votos, (1%), número que passou para 1.369 (1%) no sufrágio do ano passado, com José Quintino Costa no topo da lista e Raquel Coelho em segundo. Em ambas as Regionais o PTP ficou de fora do parlamento madeirense.
Perante os resultados aqui referidos, será errado referir que Raquel Coelho nunca conseguiu uma vitória nos actos eleitorais a que se propôs, com a salvaguarda de que não se considera apenas vitória alcançar um primeiro lugar.
O resultado mais expressivo alcançado, nas Legislativas Regionais de 2011, garantiu-lhe o lugar de deputada no parlamento madeirense, assumindo o papel de líder parlamentar do PTP.
Portanto, é falso que a jovem dirigente do partido nunca tenha alcançado qualquer vitória em eleições.
Nada mais certo. Uma inutilidade .
ResponderEliminar"Quem sai aos seus não degenera"
Raquel Coelha é uma verdadeira beldade da política regional, contrastando com as caras patibulares e mastronças que nos cercam.
ResponderEliminarNão há bela sem senão!!!!!
EliminarOxalá Coelhinha entre de novo na Assembleia. Coelhinha ainda há de ir muito longe na vida. Mulher empreendora. Criou o seu próprio negócio. Só é pena não querer ter filhos. Coelho já merecia um netinho.
ResponderEliminarNão sei não.....entre ela com a do pan..não sei não
EliminarO maximbombo do progenitor vai colocá-la no devido lugar que merece...isto é....no lixo
EliminarForça coelhinha, porque é preciso rebentar com os corruptos e os oligarcas criados pelo regime jardinista, que nos roubam de várias maneiras todos os dias!
ResponderEliminarAs fru não rebentam .....dão é mais cola
EliminarNeste momento está em Lisboa para a manifestação TRANS ******
EliminarE tú mira, já recebeste alguma vitória!? Em alguma coisa? Falhado.
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