LEGITIMIDADE.
Considere Putin como o líder de um grupo mafioso que você entenderá como puni-lo e apressar seu fim. Status é importante para chefões do crime – tanto dentro de suas gangues quanto no mundo exterior. Putin tomou o poder na Rússia, onde pode se declarar presidente legítimo ou até coroar a si mesmo herdeiro dos czares. Mas por que países democráticos continuam a reconhecer sua autoridade criminosa como legítima? Por que líderes mundiais eleitos colocam-se no mesmo nível de um criminoso que há décadas frauda eleições, mata, aprisiona ou expulsa do país todos os seus críticos e agora lançou uma guerra sangrenta atacando a Ucrânia? Não estou dizendo que rejeitar o resultado da eleição levará à queda de Putin. Mas seria um importante sinal para a sociedade civil e as elites ainda leais a Putin, assim como para o mundo, que a Rússia não seja governada por um presidente reconhecido por todos, mas por uma pessoa abominada e condenada publicamente. Somente então essas pessoas que continuam leais a Putin verão que a única maneira de retornar para uma vida normal é livrar-se dele. Para chefões do crime, dinheiro é crucial. Putin é indiferente ao sofrimento das pessoas comuns. Ele não se importa com a economia russa – contanto que haja dinheiro suficiente para sustentar o Exército, os serviços de segurança e encher seus próprios bolsos e os de seus associados. A única coisa que machuca Putin é a perda de renda. Apesar de ser difícil colocá-lo na mira neste ponto, é possível privar seus asseclas, representantes e tomadores de decisão de ganhos ilegais. Gângsteres privados de sua riqueza abandonam a lealdade ao líder. É por esse motivo que peço a expansão máxima e a imposição cuidadosa de sanções contra todos os políticos proeminentes, em maior ou menor medida, aliados de Putin, dos autodenominados empresários, de servidores civis e de autoridades de segurança. Privar milhares de figuras influentes de seus capitais e bens abrirá caminho para divisões internas – e a para a queda do regime. O extenso apoio à Ucrânia e seu Exército na luta contra a agressão injustificada de Putin tornou-se a escolha moral natural para os países ocidentais. Uma derrota militar de Putin deverá levar seu governo ao colapso. Contudo, há casos na história em que a derrota não ocasiona a queda do ditador. A derrota de Saddam Hussein no Kuwait não pôs fim ao seu governo; Hussein e sua gangue aterrorizaram a população do Iraque e dos países vizinhos por outra década. Para garantir que Putin não sobreviva a outras crises, incluindo as causadas por reveses militares na Ucrânia, é essencial apoiar as forças que continuam a resistir dentro da Rússia. REPRESSÃO. Não acredite que todos na Rússia apoiam Putin e sua guerra. A Rússia está sob uma ditadura cruel. O número de presos políticos é três vezes maior do que durante o período soviético. Direitos humanos estão sendo atropelados, não existe nenhuma liberdade de expressão ou protesto. Mas, mesmo nessas condições difíceis, os russos encontram maneiras de se manifestar contra o regime repressivo. Qualquer oportunidade de expressar descontentamento legalmente torna-se um protesto massivo. Centenas de milhares de pessoas entraram em filas esperando registrar candidaturas de políticos que expressaram visões contrárias à guerra nas eleições. E o funeral do meu marido em Moscou também virou um protesto de vários dias. Apesar dos esforços das autoridades, milhares de pessoas visitaram seu túmulo e o cobriram de flores. As pessoas sabem que o regime persegue todos que ousam participar – e podem ser punidas depois –, mas apareceram, mesmo assim, em Moscou e por toda a Rússia. A conclamação mais recente do meu marido aos russos foi participar da campanha “Meio-dia contra Putin”. Ele pediu que todos os oponentes apareçam nos postos de votação às 12 horas deste domingo, durante a eleição. O objetivo não é influenciar os resultados, que serão fraudados de qualquer maneira, nem apoiar algum fantoche de Putin que tenha podido concorrer. Alexei queria que esse protesto fosse uma manifestação nacional, enfatizando a ilegitimidade da eleição e a resistência da sociedade civil russa. Conclamo os líderes políticos do Ocidente a ajudar os cidadãos russos que se levantam contra a gangue de Putin. Insisto para que eles finalmente ouçam a voz da Rússia livre e adotem uma posição fundamentada em princípios – que não reconheçam os resultados das eleições fraudadas, não reconheçam Putin como líder legítimo da Rússia. O mundo tem de perceber finalmente que Putin não é quem ele gostaria de ser. Putin é um usurpador, um tirano, um criminoso de guerra – e um assassino. l TRADUÇÃO DE GUILHERME RUSSO
Putin é o carniceiro de Moscovo e da Sibéria onde assassinou o seu maior opositor: E há gajos que ainda veneram um carniceiro e mafioso.
ResponderEliminarÉ o novo Czar de todas as Rússias caro amigo!
EliminarPutin é um defensor da Rússia independente e soberana e não sujeita ao jugo do Império.
ResponderEliminarFicará na história como o herói que impediu que o seu país de ser distribuído aos pedaços pelos empresários dos EUA.
Assim todos defendessem os seus países!
Ursulla e companhia fizeram uma lavagem aos cérebros dos países europeus, que não passam de vassalos dos americanos.
O Coelho tem a cegueira do PCP em relação à Rússia.
EliminarÉ bem verdade, Sr. Coelho
EliminarIsto não é o Coelho, é o nojento do Venezuelano, ditador implacável, sujo.
EliminarEste gajo não merece o ar que respira.
EliminarDefender os países na base da ditadura? Defender????? Vai dormir, cura a ressaca!
EliminarDas 02.16 ....acha que o mira é mais nojento que o coelho ?
EliminarOlhe que não....olhe que não. !!!!!
O nojento coelho onde votou no Putin?
ResponderEliminarPor mim, podem ser os dois ditadores, comunistas, nunca passarão de imbecis.
ResponderEliminarNem o Putin, os queria para nada.
Ok, para treinar o tiro ao alvo, talvez!
O coelho votou no partido único
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