A canalha fascista da Justiça quer condenar Rui Pinto por crimes de violação da correspondencia

 Este rapaz também merecia uma estátua em Portugal. Desmascarou os negócios da canalha!

Rui Pinto vai ser julgado outra vez por 242 novos crimes

 O Tribunal Central de Instrução Criminal decidiu ontem remeter para julgamento o pirata informático Rui Pinto por 242 crimes. A juíza de instrução entendeu que, apesar de ter sido acusado de 377 delitos, o arguido tem direito a beneficiar da amnistia decretada por ocasião da vinda do Papa a Portugal em 134 crimes de menos gravidade, de violação de correspondência, uma vez que ainda não tinha 31 anos quando violou a lei. 

 O Benfica, que se constituiu assistente neste processo, entende que o pirata informático não reúne as condições legais para ser amnistiado, razão pela qual admite, através do seu advogado João Medeiros, vir a recorrer da decisão. Defende o representante legal do clube desportivo que os crimes que Rui Pinto cometeu quando já tinha passado dos 30 anos, mesmo não tendo feito ainda os 31, não são amnistiáveis. Por outro lado, argumenta o mesmo advogado, a amnistia só contempla crimes puníveis com até 120 dias de multa, sendo que a moldura penal da violação de correspondência se estende até aos 240 dias. Os advogados do arguido têm-se queixado daquilo que designam por “estratégia perversa de perseguição do Ministério Público” ao seu cliente, uma vez que os crimes em causa foram todos cometidos no mesmo período temporal e são todos do mesmo tipo ou pelo menos semelhantes. “Rui Pinto vai ter de continuar a lutar pelos seus direitos”, disse a sua representante legal à saída do tribunal esta segunda-feira. 

 Já condenado em território nacional a uma pena suspensa de quatro anos por tentativa de extorsão, violação de correspondência agravada e acesso ilegítimo e sentenciado em França igualmente a pena suspensa por aceder ilegalmente a correspondência electrónica do clube de futebol Paris Saint-Germain, o pirata informático vai agora responder em julgamento uma terceira vez por crimes do mesmo tipo cometidos contra o Benfica, o Futebol Clube do Porto e outros clubes, organismos do Estado, juízes, procuradores, empresas de Isabel dos Santos, escritórios de advogados, jornalistas do grupo Cofina — que integra os jornais Correio da Manhã e o Record — e ainda contra a Igreja Universal do Reino de Deus. Nem a Autoridade Tributária escapou a Rui Pinto, que acedeu pelo menos 172 vezes ao domínio “at.gov.pt” sem ser notado, durante vários meses. Conseguiu até ter acesso à intranet da PSP, ao sistema estratégico de informação e ao portal social. O pirata informático terá ainda acedido à Rede Nacional de Segurança Interna e às credenciais de um técnico informático junto da secretária-geral do Ministério da Administração Interna, que configurou no seu sistema operacional. “Na sua caixa de correio, este informático mantinha mensagens de email com relatórios de segurança informática para o universo da Ministério da Administração Interna”, diz também o Ministério Público. O Departamento Central de Investigação e Acção Penal ainda tem a correr contra o pirata informático um terceiro inquérito centrado em suspeitas do mesmo tipo. (Público)