O facto destes senhores juízes serem considerados omnipotentes e Órgãos de Soberania não eleitos que não prestam contas a nada nem a ninguém e dá nisto:
Uma justiça arrogante e corrupta que só encontra paralelo na velha justiça dos tempos da sinistra Inquisição. Todos os partidos do sistema estão de acordo com esta pouca vergonha! Neste caso a justiça acovardou-se com medo de afrontar os comandos.
«Mais de cinco anos depois do curso
127 e três anos e meio após o início do
julgamento que teve mais de 100 testemunhas, dos 19 acusados, três
foram condenados a penas suspensas
que não vão além dos três anos de
prisão. No final da leitura da sentença
na tarde de ontem, no Campus da
Justiça, em Lisboa, muitos foram os
Comandos que mostraram alívio e
regozijo, enquanto Vítor Silva, pai de
Dylan, um dos jovens falecidos, não
conseguia conter as lágrimas.
A ausência da mãe de Dylan e dos
pais de Hugo Abreu foi notada na sala
de audiências onde o Tribunal Central Criminal de Lisboa decidiu absolver a grande maioria dos arguidos por
considerar não terem ficado provadas
agressões (que não se enquadrassem
no contexto dos treinos).
Com base nos factos provados em
julgamento, o colectivo de juízes presidido pela magistrada Helena Pinto
(e do qual faz parte um juiz coronel)
não ficou convencido de que os responsáveis pudessem ter prevenido as
mortes, se tivessem antecipado a
transferência para o hospital de Hugo
Abreu e Dylan da Silva. E quanto às
denúncias de agressões por parte de
vários instruendos, não houve uma identificação totalmente esclarecedora dos supostos agressores.
No caso dos jovens que morreram,
os seus instrutores directos (Ricardo
Rodrigues e Pedro Fernandes), o
comandante da companhia de formação (capitão Rui Passos Monteiro), o
director da prova e o médico foram
acusados com a agravante (referida
na acusação) de as ofensas terem tido
como resultado a morte.
Durante a leitura do acórdão, a juiza-presidente considerou que “várias
situações de agressões ficaram por
demonstrar”, tendo ainda salientado
que agressões ocorridas durante os
exercícios “não podem ser entendidas
como uma agressão mas, sim, compreendidas num treino específico”.
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