«Não aceite o habitual como uma coisa natural. Em tempos de desordem, da confusão organizada, da humanidade desanimizada, nada deve parecer natural. Nada deve parecer impossível mudar.»
Não queres continuar a trabalhar conosco
Ouvimos dizer: não queres continuar a trabalhar conosco.
Estás arrasado. Já não podes andar de cá para lá.
Estás muito cansado. Já não és capaz de aprender.
Estás liquidado.
Não se pode exigir de ti que faças mais.
Pois fica sabendo:
Nós o exigimos.
Se estiveres cansado e adormeceres
Ninguém te acordará nem dirá:
Levanta-te, está aqui a comida.
Porque é que a comida havia de estar alí?
Se não podes andar de cá para lá
Ficarás estendido. Ninguém
Te irá buscar e dizer:
Houve uma revolução. As fábricas
Esperam por ti.
Porque é que havia de haver uma revolução?
Quando estiveres morto, virão enterrar-te
Quer tu sejas ou não culpado da tua morte.
Tu dizes
Que já lutaste muito tempo. Que já não podes lutar mais
Pois ouve:
Quer tu tenhas culpa ou não:
Se já não podes lutar mais, serás destruído.
Dizes tu: Que esperaste muito tempo. Que já não podes
ter esperança.
Que esperavas tu?
Que a luta fosse fácil?
Não é esse o caso:
A nossa situação é pior do que julgavas.É assim:
Se não a levarmos a cabo o sobre-humano
Estamos perdidos.
Se não pudermos fazer o que ninguém de nós pode exigir
Nos afundaremos
Os nossos inimigos só esperam
Que nós nos cansemos.
Quando a luta é mais encarniçada
É que os lutadores estão mais cansados.
Os lutadores que estão cansados demais, perdem a batalha.
Olha ali o gilinho engraxador.
ResponderEliminarEsse miserável do Cafofo rebentou com a oposição toda, vendido até ao Sousa. Ele que leve o sucateiro do Iglesias.
ResponderEliminarA melhor do Cafôfo foi o pontapé no rabo do Gilinho. Bem haja.
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