Em 2007 o professor Gouveia do PS foi o primeiro a colocar a nu a subserviência do MP ao regime corrupto do PSD e do fascista Alberto

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João Carlos Gouveia diz que tem provas de que há favorecimento de magistrados do Ministério Público (MP) na Madeira ao Governo Regional (GR) e à Câmara do Funchal.

O líder regional socialista deu o exemplo da obra do 'Funchal Centrum', que conseguiu obter um segundo licenciamento em oito dias. Um "recorde absoluto" que, João Carlos Gouveia salienta, é bem distinto do tratamento aos demais comerciantes do centro do Funchal.
O político, que falava ontem de manhã em conferência de imprensa na sede do PS-Madeira, na Rua do Surdo, diz que "estão indiciadas responsabilidades criminais graves (desvio e abuso de poder) de técnicos da câmara e do GR e de titulares de cargos políticos, de que o MP tomou conhecimento sem até hoje ter feito seja o que for", acusa.
João Carlos Gouveia diz que a sociedade madeirense começa a despertar para estas situações. E deu o exemplo da sondagem que saiu na edição de ontem do DIÁRIO. A sondagem reforça que três em cada cinco acha que há corrupção.

magistrados reagem

Além da forma incisiva como atacou o Ministério Público, João Carlos Gouveia questiona a posição delicada em que fica o juiz do processo do Funchal Centrum. "Em que é fica o magistrado judicial deste caso? Todo o julgamento que se fizer desse caso não levantará dúvidas e suspeições?" E acrescenta: "O que quero dizer é que a não actuação do MP põe em causa os magistrados judiciais. Mas o mais grave é que a inacção do MP na Madeira era, até hoje, do conhecimento das instâncias superiores desse órgão".

O socialista salienta "que (a) quem tem intenção de controlar a Justiça da Madeira não trabalham cá. Estão e muito bem instalados em Lisboa. Disso ninguém tenha dúvidas". E acusa: "(b)Corre na praça pública que o actual procurador no Tribunal de Contas do Funchal está lá para não ferir as susceptibilidades do poder político regional".

A mais forte de todas as acusações de Gouveia é quando diz que há um magistrado do MP que tem (c)"relações íntimas" com uma pessoa com responsabilidade no processo e, por isso, estará condicionado. Não quis dizer qual, mas acrescentou: "A primeira coisa que deveria ter feito era um pedido de escusa do processo".

O Sindicato dos (d) Magistrados do Ministério Público (SMMP) considerou ontem "inadmissível" a utilização do MP como "arma de arremesso" de "lutas político partidárias regionais", a propósito de declarações do presidente do PS-Madeira. "A utilização do (MP) como 'arma de arremesso' entre lutas político-partidárias regionais é inadmissível qualquer que seja a força política que o faça", refere a direcção do SMMP, presidida por António Cluny, em posição manifestada à Agência Lusa a propósito das declarações. Segundo o SMMP, "compete à Procuradoria-Geral da República e ao Procurador-Geral da República investigar todas essas situações".

a)-  «Quem tem a intenção de controlar a justiça na Madeira não trabalham cá.Estão muito bem instalados em Lisboa.»

 Refere-se Gouveia ao Deputado Guilherme Silva do PSD á Assembleia da República, que tem instalado um escritório de advogados em Lisboa onde é avençado milionariamente pelo GR da RAM com somas astronómicas para exercer a compra d tráfico de  influência junto das altas instâncias das magistraturas Nacionais  afim de condicionar e neutralizar o funcionamento normal dos vários órgãos de Justiça na Madeira desde tribunais MP e polícias para que a máfia jardinista/flamista  fique totalmente impune.

 Guilherme Silva compra toda a gente, tem relações privilegiadas com a Maçonaria Portuguesa ,e até consegue comprar a seu favor, Colectivos inteiros dos vários Tribunais da Relacção, quando estão em causa recursos que possam vir a prejudicar ou colocar em causa os interesses financeiros da oligarquia jardinista.

b)Refere-se ao Procurador Orlando  Ventura que apesar de ser o vice-procurador geral  da Madeira(1) está colocado no Tribunal de Contas na rua do Esmeraldo, afim de se manter em silêncio por imposição de Jardim  para não investigar nada contra o poder laranja.

1)Quem é o Procurador  coordenador agora na RAM, é o Dr. Luís Barateiro Afonso  que veio para cá substituir a Dr .ª Maria Paula Pereira

, que seguiu para a capital muito doente com uma depressão por excesso de trabalho e por temer ameaças veladas do regime jardinista.Não aguentou a pressão e pediu para ser substituida. Actualmente está em serviço na Procuradoria Distrital de Lisboa.

Ventura em fuga para frente ataca Gouveia

O procurador-geral adjunto do Ministério Público anunciou, ontem, que vai processar o líder do PS-Madeira, depois de João Carlos Gouveia ter dito, em conferência de imprensa, haver «favorecimento directo do Ministério Público» ao poder político regional (PSD). Orlando Ventura decidiu processar Gouveia por difamação, considerando as declarações do líder dos socialistas madeirenses «ofensivas da sua honra».

 Orlando Ventura quando exerceu o cargo de coordenador do MP na Região acabou por ser neutralizado pelo Regime jardinista por causa das ciladas amorosas em que se envolveu Criando assim grandes rabos de palha que o tornaram vulnerável perante o assédio chantagista do governo Flamista e mafioso do AJJ. De maneira que Ventura é actualmente uma marionette nas mãos do poder laranja. Tudo  o que eles pedirem para fazer ele faz, é totalmente telecomandado pelo poder. Quando Orlando Ventura vem a terreiro ameaçar  o Professor Gouveia fá-lo em defesa não de si próprio mas em defesa do PPD local.

Existe uma diferença entre o Carlos Santos "o Cajó" e o Orlando Ventura.

É  que o Carlos Santos com a sua actuação desastrada colocava em causa a reputação e o bom nome do MP na Região, o Orlando Ventura distingue-se pela passividade e inacção. Isto é, não faz nada. digamos que fica petrificado perante as ameaças e chantagens do poder laranja.

 Ora quando acontecem situações como a destes magistrados reza o bom senso que os mesmos devem ser substituidos (pela hierarquia competente) para outra parte do País ou então alvo de acção disciplinar como é o caso do "Cajó " que está no «depósito de adidos» para os castigados  do MP que como sabemos é o Tribunal de Menores do Porto.

Caso amoroso fez Orlando Ventura se vender ao PSD

Orlando Ventura tem um calcanhar de Áquiles que, o torna vulnerável perante o poder laranja:

Ventura é natural da Ribeira Brava (Madeira). Quando veio a revolução de Abril era simpatizante do Partido comunista e muito amigo do Nepomuceno, casou com a filha de um grande comunista madeirense dos tempos da clandestinidade (o Dr. Pais). Depois com o tempo já em procurador foi-se afastando progressivamente dos seus ideais comunistas e se fazendo ao jet-set do partido laranja , cada vez mais seduzido pelas luzes da ribalta que o poder jardinista proporcionava.

A dada altura e como era um bon-vivant e boémio tratou logo de arranjar uma linda amante, que era a esbelta menina Graça, secretária do Barbosa da agência de viagens do mesmo nome, que mais tarde seria apanhado pela judiciária do Continente, no célebre caso de droga Milho-frito.

Com a leva de detidos foi apanhada também a amante do Sr. procurador . Ele como é óbvio começou a ir visitá-la á prisão, e a levar-lhe ramos de flores. Depois tratou de salvar a sua amada daquela situação deveras embaraçosa e preocupante e ainda com a agravante de ela estar grávida (do próprio Sr. procurador). (por amor um homem faz tudo, arrica tudo até a sua carreira. Amor é um fogo que arde sem se ver -Já dizia o nosso maior Luís Vaz de Camões)

Ventura tratou logo de exercer tráfico de influências afim de salvar a sua amada; tendo-o conseguido a muito custo finalmente. Todos os outros rapazes arguidos apanharam longas penas de prisão. A bela menina Graça escapou ilesa -digamos assim- por ser amante do Sr. Procurador e por isso foi separada dos restantes arguidos, apanhados com a boca na botija.

Depois surge a imperiosa necessidade de esconder tudo para salvar o casamento com a sua legítima esposa (a tal filha do Dr. Pais) de quem afinal o Sr. procurador também gostava. Um homem muitas vezes tem um grande coração e tem capacidades afectivas de amar mais do que uma mulher. Surgem digamos as triangulações amorosas, de que nos fala Camilo no seu célebre romance Amor de Perdição.

Escusado será dizer que o "Papadas" e sua rede de oligarcas flamistas tudo fizeram para fazer refém dos seus obscuros interesses o nosso amigo Ventura, por causa desta fragilidade amorosa. Digamos que aproveitaram em seu favor este importante rabo-de-palha desculpem os nossos leitores mais letrados o uso deste jargão popular.

Desde essa altura em diante e até ao presente Orlando Ventura tem sido obediente a tudo o que o PPD da Região exige dele. Digamos um fiel executor de ordens, não do MP mas da oligarquia Jardinista! Isto é obra só mesmo na Madeira.»

Quanto ao caso da Câmara do Funchal de que nos fala Gouveia, trata-se de uma investigação que Ministério Púlblico da Região está a fazer a vários casos de corrupção e favorecimento detectados na autarquia. É TAMBÉM ARGUIDA E INVESTIGADA NESTE PROCESSO A ARQUITECTA ELISABETH ALBUQUERQUE.(Elisabete estalada como ironiza por vezes "o Garajau").  O caricato e que a magistrada* que está a comandar as investigações, está amantizada com um assessor do Miguel Albuquerque. Portanto daqui logo se conclui que as investigações vão sair truncadas e viciadas logo á partida. A sr.ª Procuradora que investiga o caso, deveria por causa destas ligações íntimas alegar escusa de estar á frente da investigação para não pôr em causa os seus deveres de imparcialidade e transparência da própria investigação.

Gil Canha o nosso Companheiro do Quinzenário "o Garajau" já tem os nomes tanto da Magistrada em causa como do assessor  seu amante e oportunamente publicará na sua folha de couve.

 Como é evidente o Pravdailhéu ainda não sabe os nomes destes amigos e não pode neste momento,como vocês  compreendem divulga-los em primeira água Claro que o nosso colega Garajau tem outras fontes como  já se prevê. Mas em breve saberemos. tchau pessoal!

* Tratava-se da procuradora Maria  Antunes Gameiro. amantizada com o

Fernando da Mata, chefe de gabinete de Miguel Albuquerque quando era presidente da CMF.

 Albano. o nosso editor de política regional