domingo, 16 de janeiro de 2022

Gil Canha e Eduardo Welsh obrigados a retratarem-se para evitar condenação e penhoras por causa do seu jornal "Garajau" (o caso foi publicado em 2014 no antigo blogue PRAVDA entretanto apagado por ordem do Tribunal fascista do Parque das Nações em Lisboa)

 16 de janeiro de 2014

Rubina Sequeira e Eduardo Welsh

 
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Público
Mais uma retratação para evitar penhoras, pelo juíza do regime jardinista

Acordo obriga retratação
(Elsa Serrão é a juiza do regime jardinista que está a julgar estes dois democratas)
Os advogados do processo em que o ex-director do quinzenário madeirense “O Garajau” Eduardo Welsh e o ex-sub-diretor Gil Canha estão acusados de difamação e ofensa a pessoa colectiva admitiram ontem chegar a acordo.
O Tribunal Judicial do Funchal começou ontem a julgar os dois antigos responsáveis do quinzenário, num caso que envolve uma alegada ofensa à Fundação Social Democrata da Madeira (FSDM). A sessão foi marcada, logo no início, por conversações para obtenção de um acordo entre ambas as partes.
Rubina Sequeira, advogada dos arguidos, fez a sugestão e, depois de conversações no exterior, regressou à sala de audiências e anunciou à juíza Elsa Serrão que “em princípio haverá acordo”. Paulo Almeida, advogado dos assistentes, corroborou, dizendo que “em princípio a ideia foi aceite”.
Em declarações à agência Lusa, Paulo Almeida especificou que “foi aventada a possibilidade de um acordo mediante retratação através de comunicado”.
“Os mandatários vão trabalhar no sentido de encontrar uma redacção que satisfaça ambas as partes, facto que deverá acontecer antes de 21 de Janeiro, sob pena de o julgamento ir até ao fim”, acrescentou.
Para além da FSDM, este julgamento tem como assistentes o presidente do Governo Regional, Alberto João Jardim, o secretário-geral, deputado e líder do Grupo Parlamentar do PSD na Assembleia Legislativa, Jaime Ramos, e o ex-adjunto do Gabinete da Presidência do Governo Regional, Carlos Machado, todos fundadores da FSDM e visados nos artigos publicados pelos arguidos.
Gil Canha e Eduardo Welsh são acusados pelo Ministério Público (MP) da prática de três crimes de difamação cometidos através da imprensa e um de ofensa a pessoa colectiva na sequência de notícias que divulgaram no quinzenário O Garajau (uma publicação entretanto extinta), da qual eram director e sub-director, em Abril de 2008.
http://pravdailheu.blogs.sapo.pt/mais-uma-retratacao-para...(O link não funciona pois o blog foi apagado)




O advogado do antigo Jornal da Madeira

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