sábado, 1 de julho de 2023

A jornalista assassinada em Malta tinha contra si 48 processos por difamação nos tribunais. Escreve Francisco Teixeira da Mota

 


Os tribunais e a participação pública dos cidadãos

Daphne Anne Caruana Galizia foi uma extraordinária jornalista de investigação, nascida em 1964, que foi assassinada em 2014. Uma bomba colocada no seu carro pôs termo a uma corajosa e solitária luta que incomodava muita gente do poder. Denunciava, em Malta, casos de corrupção, nepotismo, branqueamento de capitais e ligações da máfia a políticos locais.





O brutal assassinato político  da jornalista Maltesa Daphne Caruana Galizia (53) mãe de três, abalou o cenário político Europeu.


O trabalho de Caruana Galizia’s destacava casos de corrupção de oficiais de governo Maltês. Conhecida por uma atitude direta , sem cedências e por questões desconfortáveis que abalaram o governo e a oposição da mesma forma ela liderou a investigação dosPanama Papers” que expôs as ligações relativas aos paraísos fiscais Malteses.Ela lutou nesta pequena ilha da UE pelo direito das pessoas saberem o que se estava a passar por detrás da aparente cortina da democracia.
Com a morte de Caruana Galizia’s , a luta pela transparência , liberdade de imprensa e dignidade humana sofreu um abalo enorme. Hoje é o dia em que os ideias da Europa sangram.

Este crime sem precendentes lembra-nos de jornalistas que perderam a sua vida a lutar contra o mesmo inimigo:Anna Politkovskaya na Russia, Veronica Guerin na Irelanda, Slavko Ćuruvija e Milan Pantić na Sérvia. Estes jornalistas e muitos outros pagaram pelos seus ideiais e por uma imprensa livre com as suas próprias vidas.

Portanto, não digamos apenas: “nunca mais”, como dissemos com o Terceiro Reich. Digamos antes: “Isto acaba !”  Não haverá justiça e democracia na Europa até aqueles que cometeram o crime, ambos os executores e os  líderes desta situação sejam julgados. E precisamos de ir mais além: temos de estabelecer legislação Europeua para impedir estes modernos paraísos fiscais. (fonte)
Juízas da Comarca da Madeira que são inimigas da liberdade de expressão e já fecharam até um jornal satírico lá da ilha "o Garajau".
https://portadaloja.blogspot.com/2022/09/era-uma-vez-um-jornal-que-incomodava-o.html#disqus_thread

6 comentários:

  1. Na Mamadeira os jornalistas só morrem de dienças venéreas: elas por foderen com qualquer político ou militar, eles por ir e levarem no cu com qualquer político ou religioso. E por excesso alimentar, a comerem e beberem do bom e do melhor, para esquecerem de quando eram pobres, como o Padre Oliveira das Esmolinhas e a Tonti ga das Historiwtas do Laranjal, sem esquecer o Cão de Guarda e o Meia Saca, claro.

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    1. Bem visto sim senhor!

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    2. É bem verdade que a maioria dos jornalistas hoje são uma boa cagada

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  2. Como sempre, para o Pravda Ilhéu um bom jornalista é um jornalista morto. É a escola mafiosa e ditatorial de Putin, Bolsonaro e Mohamed bin Salman.

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  3. Gilinhos coelhos e afins vão deitando as "barbas de molho"

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  4. O pravda gosta muito de postar artigos desse trolha

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