Helena Neves estava presa em Caxias no dia 25 de Abril de 1974. Era a terceira vez que estava na prisão e foi das últimas pessoas detidas durante a ditadura portuguesa. Cinquenta anos depois, Helena Neves contou-nos como os militares libertaram Caxias e falou-nos das lutas que travou durante a ditadura, as torturas que sofreu nas mãos da PIDE e como fintou o “lápis azul” em tempos de censura nos jornais e na edição de livros.
HELENA NEVES GORJÃO (N. 1945)
Uma lutadora incansável contra o fascismo, pela Democracia e pela igualdade de género.
1. Nasceu em Lisboa e licenciou-se em Filosofia na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
Antes do 25 de Abril, aderiu ao Partido Comunista, ainda no Liceu D. João de Castro, aos 17 anos. Na Faculdade de Letras foi membro do Secretariado das células da Faculdade, tendo-se destacado na luta académica, pelo que no 2.º ano do Curso de Filosofia foi-lhe anulada a Bolsa de Estudos e foi suspensa durante 40 dias.
Desmantelada a organização partidária em Letras, com diversas prisões, começou a trabalhar no âmbito das coletividades de cultura e recreio, dando aulas, constituindo bibliotecas e impulsionando com outros jovens estudantes uma intensa actividade cultural com a formação de um organismo inter coletividades. Neste âmbito destacou-se o trabalho na Academia de Santo Amaro e na Coletividade do Rio Seco.
Em 1969, integrou a equipa que tinha fundado o Movimento Democrático de Mulheres. Depois, pertenceu ao seu Secretariado e ao Conselho Nacional (até 1991); e a seguir ao 25 de Abril (anos 70) representou o MDM no Conselho da Comissão da Condição Feminina.
No quadro da luta democrática, foi membro do Conselho Português para a Cooperação e Segurança Europeia de 1971 a 1974, Membro da Assembleia de representantes da Opinião Pública para a Cooperação e Segurança Europeia de 1971 a 1974 , tendo participado, com outros democratas portugueses, entre os quais o historiador José Manuel Tengarrinha e o economista Sérgio Ribeiro, em diversas reuniões internacionais.
Neste âmbito fazia a ligação com o Movimento Pax Christi, da Bélgica, com o cónego Raymond Goor, tendo-o acompanhado na visita ao Bispo de Porto. Foi, também membro do Conselho Nacional para a Paz, tendo participado com a historiadora Ana Maria Alves, como representantes do movimento português, ambas clandestinamente, na reunião do Conselho Mundial da Paz, realizada em Berlim, na RDA, com representantes de todo o mundo, nomeadamente das então colónias portuguesas.
Foi presa pela PIDE /DGS, em 1969, nas vésperas da abertura da campanha eleitoral, encontrando-se indigitada pela CDE para a lista do distrito de Santarém. Em 1973, era candidata pelo distrito de Lisboa na lista da Oposição Democrática quando foi detida, juntamente com outros democratas que procediam à distribuição de manifestos de apresentação dos candidatos. Com alguns outros candidatos foi transferida para a prisão de Caxias, tendo sido libertada apenas na véspera da abertura da campanha eleitoral. Presa, de novo, na vaga repressiva dos primeiros dias de Abril de 1974 foi restituída à liberdade pelo Movimento das Forças Armadas na Revolução de Abril.
VIDA POLÍTICA NA DEMOCRACIA
2. Depois do 25 de Abril fez parte, com o escritor Mário Carvalho do Secretariado dos Jornalistas Comunistas. Foi conselheira, pelo Partido Comunista Português, no Conselho de Informação para a RDP e no Conselho de Informação para a RTP, na Assembleia da República nos anos 1975/77 e integrou o Núcleo das Mulheres Comunistas e a Comissão de Mulheres Comunistas junto do Comité Central.
Eleita para o Comité Central no Congresso do Porto, em 1989, demitiu-se do mesmo em Março de 1991, tendo abandonado a militância no PCP e, posteriormente, o Movimento Democrático de Mulheres (MDM). Mais tarde, iria aceitar o convite do Bloco de Esquerda para, como independente, ser a primeira deputada daquele partido à Assembleia da República (2001/02). Pertenceu ao Secretariado e à Mesa Nacional do BE em diversos mandatos.
Foi membro da direção da Associação Portuguesa de Estudos sobre as Mulheres (A.P.E.M.) até 1998, representando esta organização na Comissão da Família - Ano Internacional da Família das ONG`s da CIDM, Ministério do Emprego e Segurança Social, até 1998 e no Conselho Nacional das ONGs - CIDM, Ministério do Emprego e Segurança Social.
Foi professora na Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, pertencendo ao Conselho Universitário. Foi investigadora do Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX, da Universidade de Coimbra.
Antes do 25 de Abril, publicou o livro Raízes da nossa Força, textos sobre fotografias de crianças de bairros de lata da região de Lisboa, da autoria de Alfredo Cunha, um livro apreendido pela PIDE /DGS e objecto de um processo por conter “ incitamento ao levantamento das populações”. Um outro livro "Mulheres de um tempo ainda presente" foi apreendido pela polícia política na tipografia da Editora Notícias da Amadora, vindo a ser publicado a seguir ao 25 de Abril de 1975. Deste livro foi extraído o conto Deolinda, a da beira mar, publicado em «An Anthology of the Best Contemporany Portuguese Writing Prose by the best contemporany international writers», edit. Eastern Arts, Cambrigde, com a colaboração do Instituto da Biblioteca Nacional e do Livro de Lisboa, Instituto Camões Lisboa e de The Arts Council London , London,1994.
VIDA PROFISSIONAL
3. Helena Neves (nome profissional) foi impedida de lecionar depois da sua primeira prisão em 1969, por “não garantir a Segurança do Estado” e encetou uma carreira jornalística no Diário de Lisboa, depois de uma breve passagem pelo Diário Feminino, jornal de Santarém, que a PIDE / DGS apreendeu na tipografia, colocando ao empresário, a exigência de a despedir.
No Diário de Lisboa orientou o Suplemento Feminino mas trabalhou especialmente, no Suplemento sócio cultural Mesa Redonda. Despediu-se, após um ano de intensa actividade, em protesto com a administração do Jornal (os Irmãos Souto), que lhe diminuíram o salário como sanção por ter assinado um documento que exigia a liberdade de imprensa.
Por concurso, em 1970, foi selecionada para o cargo de diretora do Gabinete de Imprensa do Sindicato dos Empregados de Escritório de Lisboa e do Sul, reorganizando e coordenando a informação interna e externa do sindicato, nomeadamente o Boletim do Sindicato.
Ao mesmo tempo integra a equipa, que, em regime de “semi clandestinidade” criou a Intersindical Nacional, redigindo o respetivo boletim, com o apoio de Caiano Pereira e Manuel Lopes.
Despedida do Sindicato dos Empregados de Escritório, em 1972, em consequência da eleição de uma direção sindical mais afecta ao regime, ingressou na redação da revista Modas e Bordados, chefiada por Maria José Trigoso, tendo ambas reestruturado a revista num sentido mais atento à realidade social.
Com a entrada no Editorial Século, do Crédito Predial Português como acionista, e a orientação que o seu representante queria imprimir à revista, afastou-se. Coordenou a partir de então, o suplemento Presença da Mulher, criado pela jornalista Antónia de Sousa, do Jornal República.
Foi convidada para a redação do Jornal A. E. Actividades Económicas, dirigido pelo escritor Mário Ventura, e sob a chefia redatorial de João Paulo Guerra, propriedade do arquitecto Conceição e Silva, interessado num projeto liberal e atuante na formação de uma opinião pública crítica.
Depois de quase um ano de trabalho jornalístico, durante o qual Helena Neves viajou até França para a realização de uma grande reportagem sobre as condições de trabalho e de vida dos emigrantes portugueses, viajou pelo país, com Lino de Carvalho, igualmente membro da redação, constituindo uma equipa para a criação de uma rede de correspondentes no país, (muitos ligados ao movimento oposicionista), o A.E. foi proibido pela censura, após ter lançado o número zero na sua apresentação no Hotel Ritz em 1973.
Depois do 25 de Abril fez parte da redação do jornal Avante, órgão central do Partido Comunista Português, sendo responsável pela problemática da luta das mulheres e pela Reforma Agrária, tendo, neste âmbito, integrado a Comissão da Reforma Agrária junto do Comité Central.
Em 1979 começou a trabalhar na Revista Mulheres, dirigida por Maria Lamas, sendo a redação chefiada por Maria Teresa Horta. Nesta revista foi redatora principal até 1980, data em que foi nomeada subdiretora, cargo ocupado até 1984, assumindo a direção da revista, de 1984 a 1991, com a morte da grande combatente democrata Maria Lamas.
Helena Neves representou a mulher no jornalismo, e foi uma das 24 Mulheres profissionais em diversos sectores de actividade a ser convidada pela Direcção Geral de Informação, Comunicação e Cultura, do Serviço Informação Mulheres da C.E.E. (Bruxelas), no âmbito da viagem de "Boas Vindas às Mulheres Portuguesas e Espanholas" no ano de entrada de Portugal na C.E.E..
No âmbito da Comunicação Social colaborou ainda na revista EP, Economia Política, no Boletim da Associação dos Inquilinos Lisbonenses, ainda em vida de Emídio Costa, nos jornais Opinião, Notícias da Amadora, Independência de Águeda, nas revistas EP, Economia Política, Prelo, Marketing, Seara Nova, na revista Eva, dirigida pela escritora Judite Carvalho, Mulheres do Mundo Inteiro da Federação Internacional das Mulheres, na revista Ler do Círculo de Leitores, e nos jornais Opinião, Notícias da Amadora, , Independência de Águeda , Diário, Expresso, e Jornal de Letras, entre outros.
A convite da RDP, foi realizadora do programa "Trabalho e Sindicalismo" na RTP 1, em 1975. Nos anos noventa teve durante dois anos, uma crónica semanal na RDP 2.
Uma lutadora incansável contra o fascismo, pela Democracia e pela igualdade de género.
1. Nasceu em Lisboa e licenciou-se em Filosofia na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
Antes do 25 de Abril, aderiu ao Partido Comunista, ainda no Liceu D. João de Castro, aos 17 anos. Na Faculdade de Letras foi membro do Secretariado das células da Faculdade, tendo-se destacado na luta académica, pelo que no 2.º ano do Curso de Filosofia foi-lhe anulada a Bolsa de Estudos e foi suspensa durante 40 dias.
Desmantelada a organização partidária em Letras, com diversas prisões, começou a trabalhar no âmbito das coletividades de cultura e recreio, dando aulas, constituindo bibliotecas e impulsionando com outros jovens estudantes uma intensa actividade cultural com a formação de um organismo inter coletividades. Neste âmbito destacou-se o trabalho na Academia de Santo Amaro e na Coletividade do Rio Seco.
Em 1969, integrou a equipa que tinha fundado o Movimento Democrático de Mulheres. Depois, pertenceu ao seu Secretariado e ao Conselho Nacional (até 1991); e a seguir ao 25 de Abril (anos 70) representou o MDM no Conselho da Comissão da Condição Feminina.
No quadro da luta democrática, foi membro do Conselho Português para a Cooperação e Segurança Europeia de 1971 a 1974, Membro da Assembleia de representantes da Opinião Pública para a Cooperação e Segurança Europeia de 1971 a 1974 , tendo participado, com outros democratas portugueses, entre os quais o historiador José Manuel Tengarrinha e o economista Sérgio Ribeiro, em diversas reuniões internacionais.
Neste âmbito fazia a ligação com o Movimento Pax Christi, da Bélgica, com o cónego Raymond Goor, tendo-o acompanhado na visita ao Bispo de Porto. Foi, também membro do Conselho Nacional para a Paz, tendo participado com a historiadora Ana Maria Alves, como representantes do movimento português, ambas clandestinamente, na reunião do Conselho Mundial da Paz, realizada em Berlim, na RDA, com representantes de todo o mundo, nomeadamente das então colónias portuguesas.
Foi presa pela PIDE /DGS, em 1969, nas vésperas da abertura da campanha eleitoral, encontrando-se indigitada pela CDE para a lista do distrito de Santarém. Em 1973, era candidata pelo distrito de Lisboa na lista da Oposição Democrática quando foi detida, juntamente com outros democratas que procediam à distribuição de manifestos de apresentação dos candidatos. Com alguns outros candidatos foi transferida para a prisão de Caxias, tendo sido libertada apenas na véspera da abertura da campanha eleitoral. Presa, de novo, na vaga repressiva dos primeiros dias de Abril de 1974 foi restituída à liberdade pelo Movimento das Forças Armadas na Revolução de Abril.
VIDA POLÍTICA NA DEMOCRACIA
2. Depois do 25 de Abril fez parte, com o escritor Mário Carvalho do Secretariado dos Jornalistas Comunistas. Foi conselheira, pelo Partido Comunista Português, no Conselho de Informação para a RDP e no Conselho de Informação para a RTP, na Assembleia da República nos anos 1975/77 e integrou o Núcleo das Mulheres Comunistas e a Comissão de Mulheres Comunistas junto do Comité Central.
Eleita para o Comité Central no Congresso do Porto, em 1989, demitiu-se do mesmo em Março de 1991, tendo abandonado a militância no PCP e, posteriormente, o Movimento Democrático de Mulheres (MDM). Mais tarde, iria aceitar o convite do Bloco de Esquerda para, como independente, ser a primeira deputada daquele partido à Assembleia da República (2001/02). Pertenceu ao Secretariado e à Mesa Nacional do BE em diversos mandatos.
Foi membro da direção da Associação Portuguesa de Estudos sobre as Mulheres (A.P.E.M.) até 1998, representando esta organização na Comissão da Família - Ano Internacional da Família das ONG`s da CIDM, Ministério do Emprego e Segurança Social, até 1998 e no Conselho Nacional das ONGs - CIDM, Ministério do Emprego e Segurança Social.
Foi professora na Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, pertencendo ao Conselho Universitário. Foi investigadora do Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX, da Universidade de Coimbra.
Antes do 25 de Abril, publicou o livro Raízes da nossa Força, textos sobre fotografias de crianças de bairros de lata da região de Lisboa, da autoria de Alfredo Cunha, um livro apreendido pela PIDE /DGS e objecto de um processo por conter “ incitamento ao levantamento das populações”. Um outro livro "Mulheres de um tempo ainda presente" foi apreendido pela polícia política na tipografia da Editora Notícias da Amadora, vindo a ser publicado a seguir ao 25 de Abril de 1975. Deste livro foi extraído o conto Deolinda, a da beira mar, publicado em «An Anthology of the Best Contemporany Portuguese Writing Prose by the best contemporany international writers», edit. Eastern Arts, Cambrigde, com a colaboração do Instituto da Biblioteca Nacional e do Livro de Lisboa, Instituto Camões Lisboa e de The Arts Council London , London,1994.
VIDA PROFISSIONAL
3. Helena Neves (nome profissional) foi impedida de lecionar depois da sua primeira prisão em 1969, por “não garantir a Segurança do Estado” e encetou uma carreira jornalística no Diário de Lisboa, depois de uma breve passagem pelo Diário Feminino, jornal de Santarém, que a PIDE / DGS apreendeu na tipografia, colocando ao empresário, a exigência de a despedir.
No Diário de Lisboa orientou o Suplemento Feminino mas trabalhou especialmente, no Suplemento sócio cultural Mesa Redonda. Despediu-se, após um ano de intensa actividade, em protesto com a administração do Jornal (os Irmãos Souto), que lhe diminuíram o salário como sanção por ter assinado um documento que exigia a liberdade de imprensa.
Por concurso, em 1970, foi selecionada para o cargo de diretora do Gabinete de Imprensa do Sindicato dos Empregados de Escritório de Lisboa e do Sul, reorganizando e coordenando a informação interna e externa do sindicato, nomeadamente o Boletim do Sindicato.
Ao mesmo tempo integra a equipa, que, em regime de “semi clandestinidade” criou a Intersindical Nacional, redigindo o respetivo boletim, com o apoio de Caiano Pereira e Manuel Lopes.
Despedida do Sindicato dos Empregados de Escritório, em 1972, em consequência da eleição de uma direção sindical mais afecta ao regime, ingressou na redação da revista Modas e Bordados, chefiada por Maria José Trigoso, tendo ambas reestruturado a revista num sentido mais atento à realidade social.
Com a entrada no Editorial Século, do Crédito Predial Português como acionista, e a orientação que o seu representante queria imprimir à revista, afastou-se. Coordenou a partir de então, o suplemento Presença da Mulher, criado pela jornalista Antónia de Sousa, do Jornal República.
Foi convidada para a redação do Jornal A. E. Actividades Económicas, dirigido pelo escritor Mário Ventura, e sob a chefia redatorial de João Paulo Guerra, propriedade do arquitecto Conceição e Silva, interessado num projeto liberal e atuante na formação de uma opinião pública crítica.
Depois de quase um ano de trabalho jornalístico, durante o qual Helena Neves viajou até França para a realização de uma grande reportagem sobre as condições de trabalho e de vida dos emigrantes portugueses, viajou pelo país, com Lino de Carvalho, igualmente membro da redação, constituindo uma equipa para a criação de uma rede de correspondentes no país, (muitos ligados ao movimento oposicionista), o A.E. foi proibido pela censura, após ter lançado o número zero na sua apresentação no Hotel Ritz em 1973.
Depois do 25 de Abril fez parte da redação do jornal Avante, órgão central do Partido Comunista Português, sendo responsável pela problemática da luta das mulheres e pela Reforma Agrária, tendo, neste âmbito, integrado a Comissão da Reforma Agrária junto do Comité Central.
Em 1979 começou a trabalhar na Revista Mulheres, dirigida por Maria Lamas, sendo a redação chefiada por Maria Teresa Horta. Nesta revista foi redatora principal até 1980, data em que foi nomeada subdiretora, cargo ocupado até 1984, assumindo a direção da revista, de 1984 a 1991, com a morte da grande combatente democrata Maria Lamas.
Helena Neves representou a mulher no jornalismo, e foi uma das 24 Mulheres profissionais em diversos sectores de actividade a ser convidada pela Direcção Geral de Informação, Comunicação e Cultura, do Serviço Informação Mulheres da C.E.E. (Bruxelas), no âmbito da viagem de "Boas Vindas às Mulheres Portuguesas e Espanholas" no ano de entrada de Portugal na C.E.E..
No âmbito da Comunicação Social colaborou ainda na revista EP, Economia Política, no Boletim da Associação dos Inquilinos Lisbonenses, ainda em vida de Emídio Costa, nos jornais Opinião, Notícias da Amadora, Independência de Águeda, nas revistas EP, Economia Política, Prelo, Marketing, Seara Nova, na revista Eva, dirigida pela escritora Judite Carvalho, Mulheres do Mundo Inteiro da Federação Internacional das Mulheres, na revista Ler do Círculo de Leitores, e nos jornais Opinião, Notícias da Amadora, , Independência de Águeda , Diário, Expresso, e Jornal de Letras, entre outros.
A convite da RDP, foi realizadora do programa "Trabalho e Sindicalismo" na RTP 1, em 1975. Nos anos noventa teve durante dois anos, uma crónica semanal na RDP 2.
E quantas geraldinas?
ResponderEliminarN bóbós
Eliminar