As denúncias do Jornal São Vicente caem em saco roto porque o povo deste concelho é demasiado vilão. Vota sempre no PSD
𝐀 𝐌á𝐬𝐜𝐚𝐫𝐚 𝐂𝐚𝐢𝐮: 𝐂𝐫𝐢𝐦𝐞, 𝐏𝐨𝐝𝐞𝐫 𝐞 𝐄𝐱𝐩𝐥𝐨𝐫𝐚çã𝐨 𝐧𝐨 𝐂𝐨𝐫𝐚çã𝐨 𝐝𝐞 𝐒ã𝐨 𝐕𝐢𝐜𝐞𝐧𝐭𝐞 – 𝐀𝐭é 𝐐𝐮𝐚𝐧𝐝𝐨?
A história que vamos contar é das mais graves que já chegou à nossa redação. Envolve alegações de crime, exploração laboral, intimidação e uma teia de cumplicidades que liga o mundo da restauração ao poder político em São Vicente. E, acima de tudo, envolve o sofrimento silenciado de uma trabalhadora imigrante que ousou existir.
𝐎 𝐈𝐧𝐜𝐢𝐝𝐞𝐧𝐭𝐞: 𝐐𝐮𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐚 𝐋𝐢𝐛𝐞𝐫𝐝𝐚𝐝𝐞 é 𝐑𝐨𝐮𝐛𝐚𝐝𝐚 𝐧𝐮𝐦𝐚 𝐂𝐚𝐬𝐚 𝐝𝐞 𝐁𝐚𝐧𝐡𝐨
De acordo com múltiplos testemunhos que nos chegaram — todos consistentes e detalhados —, Renato Sousa, gerente do restaurante Quebra-Mar, trancou uma empregada imigrante na casa de banho do estabelecimento, deixando-a enclausurada durante largo tempo. A mulher, em estado de pânico absoluto, viu-se forçada a fugir pela janela. O trauma foi tão profundo que sofreu uma crise emocional severa, com choro convulsivo e sequelas psicológicas duradouras.
Em vez de receber apoio, ̲foi silenciada. Terá sido persuadida a não apresentar queixa e recebeu uma compensação simbólica de 300 euros — um acto que mais parece uma tentativa de comprar a sua dignidade do que de a reparar. Para além disso, continuou a receber um salário abaixo do legal: apenas 3,50 euros por hora, valor que envergonha São Vicente e fere a decência laboral.
𝐎𝐬 𝐃𝐨𝐧𝐨𝐬 𝐝𝐨 𝐐𝐮𝐞𝐛𝐫𝐚-𝐌𝐚𝐫: 𝐏𝐞𝐬𝐬𝐨𝐚𝐬 𝐒é𝐫𝐢𝐚𝐬 𝐧𝐮𝐦 𝐌𝐚𝐫 𝐝𝐞 𝐈𝐧𝐣𝐮𝐬𝐭𝐢ç𝐚
Importa esclarecer: os proprietários do Quebra-Mar — um restaurante emblemático de São Vicente e da costa norte — são pessoas íntegras e respeitadas na comunidade. De acordo com todas as informações de que dispomos, não têm conhecimento destas situações. A gestão do dia-a-dia está entregue a terceiros, e é aí — longe do seu escrutínio — que estes actos alegadamente ocorrem.
Cabe agora aos proprietários, como figuras responsáveis e honoráveis, tomarem conhecimento do que se passa e agirem com a máxima urgência e rectidão. São Vicente espera que o façam.
𝐎𝐬 𝐋𝐚ç𝐨𝐬 𝐚𝐨 𝐏𝐨𝐝𝐞𝐫: 𝐀 𝐓𝐞𝐢𝐚 𝐪𝐮𝐞 𝐀𝐩𝐞𝐫𝐭𝐚 𝐒ã𝐨 𝐕𝐢𝐜𝐞𝐧𝐭𝐞
O caso não seria menos grave se terminasse nas quatro paredes do Quebra-Mar. Mas não termina.
Renato Sousa é pai de Cândido Sousa, candidato pelo PSD à Câmara Municipal de São Vicente — 6.º nome da lista e primeiro suplente. Cândido é, por sua vez, amigo próximo, conselheiro e companheiro diário do cabeça de lista, António Gonçalves.
E a teia alarga-se ainda mais: Renato Sousa participava, segundo relatos sérios, em reuniões frequentes — por vezes quase diárias — com António Gonçalves, António Garcês (presidente da Câmara) e Humberto Vasconcelos (o arquitecto do poder actual) que já não vê nada para além do poder. Estes encontros revelam uma proximidade perigosa e um alinhamento de interesses que explica muito do que se passa no concelho.
𝐔𝐦 𝐇𝐢𝐬𝐭𝐨𝐫𝐢𝐚𝐥 𝐝𝐞 𝐀𝐛𝐮𝐬𝐨𝐬 𝐞 𝐀𝐦𝐞𝐚ç𝐚𝐬
Os problemas com Renato Sousa não começaram nem terminaram com este incidente. Várias fontes — incluindo ex-funcionários e pessoas que com ele cruzaram — descrevem-no como alguém com um longo historial de comportamentos abusivos:
Insulta regularmente os funcionários, tratando-os com desprezo e arrogância;
Diz, alegadamente, que os trabalhadores “deviam pagar para trabalhar”;
Há ainda suspeitas de desvios financeiros — um assunto que carece de investigação urgente.
Este padrão de comportamento não é apenas condenável — é sintomático de uma cultura de impunidade que há demasiado tempo impera em São Vicente.
𝐎 𝐒𝐢𝐥ê𝐧𝐜𝐢𝐨 𝐝𝐨 𝐂𝐚𝐧𝐝𝐢𝐝𝐚𝐭𝐨: 𝐂𝐨𝐧𝐢𝐯ê𝐧𝐜𝐢𝐚 𝐨𝐮 𝐄𝐬𝐭𝐫𝐚𝐭é𝐠𝐢𝐚?
Perante alegações desta gravidade, o silêncio de António Gonçalves é ensurdecedor.
O candidato do PSD passa dias inteiros com Cândido Sousa, filho de Renato Sousa. Conhece ou não conhece o historial do gerente do Quebra-Mar? Está ou não disposto a demarcar-se publicamente destes actos?
O seu silêncio não é neutro. Ou condena o que aconteceu e exige justiça — ou está, pela inacção, a compactuar com isso.
𝐀 𝐂𝐨𝐛𝐞𝐫𝐭𝐮𝐫𝐚 𝐌𝐞𝐝í𝐚𝐭𝐢𝐜𝐚 𝐞 𝐚 𝐋𝐞𝐢 𝐝𝐨 𝐒𝐢𝐥ê𝐧𝐜𝐢𝐨
Como é possível que um caso destes não seja amplamente conhecido? A resposta reside no medo — e na cumplicidade de alguns meios de comunicação.
Há directores de jornais que, segundo denúncias reiteradas, terão acordos com “quem controla tudo em São Vicente”. Esta não é uma acusaçao feita de ânimo leve: é a chave para entender o silêncio que permite a perpetuação destes abusos.
Enquanto uns calam, nós amplificamos. É essa a nossa razão de existir.
𝐆𝐄𝐒𝐁𝐀: 𝐎 𝐐𝐮𝐞 𝐒𝐞 𝐄𝐬𝐜𝐨𝐧𝐝𝐞 𝐏𝐨𝐫 𝐓𝐫á𝐬 𝐝𝐚𝐬 𝐁𝐚𝐧𝐚𝐧𝐚𝐬?
A GESBA – Empresa de Gestão do Sector da Banana da Madeira devia ser um orgulho para a nossa região. Criada para apoiar os produtores locais, para fortalecer a agricultura e para garantir que o suor dos nossos agricultores vale a pena. No entanto, o que se ouve nas ruas de São Vicente é outra história. Uma história que cheira a privilégios, a compadrio e a desperdício do dinheiro de todos nós.
𝐔𝐦 𝐁𝐚𝐧𝐜𝐨 𝐝𝐞 𝐄𝐦𝐩𝐫𝐞𝐠𝐨𝐬 𝐅𝐚𝐧𝐭𝐚𝐬𝐦𝐚𝐬?
Vários são-vicentinos, cujas identidades protegemos por receio de represálias, contactaram-nos com relatos preocupantes. De acordo com estas fontes, a GESBA tem sido usada para empregar amigos e aliados do poder local, que recebem ordenados sem cumprir horários ou funções.
Um nome destacado é o do 𝐩𝐫𝐞𝐬𝐢𝐝𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐝𝐚 𝐉𝐮𝐧𝐭𝐚 𝐝𝐞 𝐏𝐨𝐧𝐭𝐚 𝐃𝐞𝐥𝐠𝐚𝐝𝐚. Segundo testemunhos, ele está há anos nos quadros da GESBA, mas nunca aparece para trabalhar. Como pode alguém receber um salário sem prestar serviços? E como é possível que isto aconteça durante anos, sem que ninguém intervenha?
𝐀 𝐓𝐞𝐢𝐚 𝐝𝐞 𝐈𝐧𝐟𝐥𝐮ê𝐧𝐜𝐢𝐚𝐬
Mas os problemas não ficam por aqui. 𝐇é𝐥𝐝𝐞𝐫 𝐒𝐚𝐧𝐭𝐨𝐬, irmão do 𝐜𝐡𝐞𝐟𝐞 𝐝𝐞 𝐠𝐚𝐛𝐢𝐧𝐞𝐭𝐞 𝐏𝐚𝐮𝐥𝐨 𝐒𝐚𝐧𝐭𝐨𝐬 𝐞 𝐦𝐚𝐫𝐢𝐝𝐨 𝐝𝐚 𝐜𝐚𝐧𝐝𝐢𝐝𝐚𝐭𝐚 𝐩𝐞𝐥𝐨 𝐏𝐒𝐃 à 𝐉𝐮𝐧𝐭𝐚 𝐝𝐞 𝐁𝐨𝐚𝐯𝐞𝐧𝐭𝐮𝐫𝐚, 𝐌𝐚𝐫𝐢𝐜𝐚𝐫𝐦𝐞𝐧 𝐏𝐢𝐧𝐭𝐨, também estaria ligado a este esquema. Dizem que está na Escola Agrícola de São Vicente, mas a sua presença é invisível.
O 𝐑𝐢𝐜𝐚𝐫𝐝𝐨 𝐅𝐞𝐫𝐧𝐚𝐧𝐝𝐞𝐬. Segundo relatos de vários são-vicentinos, ele está nos quadros da Escola Agrícola, mas a sua presença no local de trabalho é tão rara como a chuva no deserto. Em vez de cumprir as suas funções públicas, dedica-se inteiramente ao seu negócio privado – “As Pedras”, na Ponta Delgada.
O que está a acontecer? Será que a GESBA e outras instituições públicas se transformaram em máquinas de criar lugares para amigos, enquanto o povo trabalha e paga impostos?
𝐎 𝐒𝐢𝐥ê𝐧𝐜𝐢𝐨 𝐝𝐨𝐬 𝐑𝐞𝐬𝐩𝐨𝐧𝐬á𝐯𝐞𝐢𝐬
Perante estas acusações graves, esperávamos que os responsáveis se pronunciassem. Que explicasseem como é possível que haja pessoas a receber salários sem trabalhar. Que dissessem que vão investigar e punir quem desvia recursos públicos para benefício pessoal.
Mas o silêncio é ensurdecedor. E esse silêncio diz muito. Diz que há medo da verdade. Diz que há cumplicidade. Diz que o sistema está podre e que quem devia fiscalizar prefere fechar os olhos.
𝐎 𝐃𝐢𝐧𝐡𝐞𝐢𝐫𝐨 𝐝𝐨𝐬 𝐂𝐨𝐧𝐭𝐫𝐢𝐛𝐮𝐢𝐧𝐭𝐞𝐬 𝐌𝐞𝐫𝐞𝐜𝐞 𝐑𝐞𝐬𝐩𝐞𝐢𝐭𝐨
A GESBA não é uma empresa privada. É uma empresa que gere dinheiro público. Dinheiro que sai do bolso de todos nós. Dinheiro que devia ser usado para apoiar os produtores de banana, para modernizar a agricultura, para criar oportunidades para os jovens.
Em vez disso, parece estar a ser usado para sustentar esquemas de compadrio e de favores políticos. Isto é uma vergonha. É uma traição aos agricultores que trabalham de sol a sol e aos contribuintes que cumprem as suas obrigações.
𝐄𝐱𝐢𝐠𝐢𝐦𝐨𝐬 𝐑𝐞𝐬𝐩𝐨𝐬𝐭𝐚𝐬 𝐂𝐥𝐚𝐫𝐚𝐬
O Jornal São Vicente não se calará. Exigimos que a direção da GESBA, a Câmara Municipal de São Vicente e todos os envolvidos nestes esquemas expliquem publicamente:
· Quantas pessoas estão a receber salários sem trabalhar?
· Quem autorizou estas situações?
· Que medidas vão ser tomadas para acabar com estes abusos?
O povo de São Vicente merece respeito. Merece transparência. Merece saber que o seu dinheiro está a ser bem aplicado.
No dia 12 de Outubro, lembrai-vos destas histórias. Lembrai-vos de quem protege estes esquemas e de quem luta para os esconder.
Chega de tachos
O jornal de são vicente é do ALexandro Pestana. Vai votar no Chega para acabar com a corrupcão instalada na Câmara Municipal de São Vicente.
ResponderEliminarUm desempregado como a cuelha e o cuelho, que nunca fizeram nada na vida. Só o Enfermeiro limpa rabos, ainda segue este rabeta, como eles.
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