segunda-feira, 1 de dezembro de 2025

O jornal clandestino "Opina Madeira" está acordando tarde: Só agora descobre que a justiça esta capturada pelos interesses dos políticos e oligargas corruptos

 Gozar da Justiça e incriminar o cidadão exemplar!

«A arte de iludir a Justiça e silenciar a verdade em Portugal»

 Já não se pode com os esquemas de José Sócrates, mas ele ensina-nos como tendo dinheiro de um amigo consegue gozar da Justiça, na sua forma mais infinita, para chegar ao arquivamento dos casos por prescrição. A Justiça é cega e impotente, alguns advogados também.
 Na Madeira, o poder não tem medo da Justiça e, à sua maneira, goza dela através de todo um grupo de empresários, advogados, jornalismo e poder a tornear a Justiça criando ambiente nas massas, sobretudo gozam daqueles que não se renderam e dizem verdades em público. A mesma arte de fugir à Justiça consegue usá-la para silenciar o cidadão exemplar. Ardilosamente, a Justiça passa a fazer parte do grupo que goza.
  Quando alguns são visados, refinam para pior, temo que estamos a passar por isso com os esquemas de campos de golfe e terrenos, a possibilidade de transformação da Venezuela e o regresso dos lusodescendentes, as clivagens de russos e ucranianos com a guerra trazida para a lavagem de dinheiro na Madeira, etc, de repente o ambiente se transforma e veremos a fragilidade de um povo que não quer ver, pobre para enfrentar vacas bem magras. O sistema de Justiça em Portugal parece confrontado com um paradoxo preocupante, onde a complexidade legal e o poder económico se entrelaçam para permitir a anulação da responsabilidade e produzir a honradez dos corruptos e criminosos. 
  Esta é a razão do crescente descrédito da Justiça em Portugal, protela, não resolve emaranhada em si mesmo e deixa escapar os que verdadeiramente têm dinheiro para comprar "a Justiça". 

       Quem não tem dinheiro recebe "Justiça".

A saga de José Sócrates ilustra de forma incisiva esta falha. O ex-Primeiro-Ministro, apesar de ter sido confrontado com alegações de graves esquemas financeiros, demonstra como os recursos e apoios financeiros substanciais, muitas vezes provenientes de "amigos", podem ser canalizados para orquestrar uma defesa que explora cada nuance processual. O resultado é o arrastamento infinito dos casos, culminando no arquivamento por prescrição. Esta manobra não é apenas uma vitória legal; é uma afronta à própria ideia de Justiça, transformando a lentidão do sistema numa arma eficaz para iludir a punição.
 Este padrão de impunidade, contudo, não é exclusivo do continente. Na Madeira, o poder instalou-se numa posição que parece não temer a Justiça.
 Aqui, a evasão à responsabilidade é executada por um grupo coeso que integra empresários, advogados influentes, setores do jornalismo e o poder político. Arguido não é um condenado, é um coitadinho visado, vota em favor do sistema, normaliza, legitima, enfrenta a Justiça, eu diria ... "esses bandidos" como no filme de Escobar ... ...
 A maior e mais perturbadora ironia reside no desfecho: a própria Justiça, a instituição que deveria ser o último bastião da imparcialidade parece, ardilosamente, ser cooptada. Quando o sistema legal é manipulado para que a prescrição seja a norma para os poderosos e o processo se torne o castigo para os denunciantes, a Justiça passa a ser, ela própria, parte do grupo que "goza" da situação. Quem não se verga e usa a esfera pública para denunciar verdades inconvenientes torna-se o alvo. Utilizando a mesma astúcia processual empregue para fugir à Justiça, este grupo consegue invertê-la e transformá-la num mecanismo para a perseguição e o desgaste do cidadão exemplar.
Assistimos, assim, a uma engenhosa arte de contornar a lei que não só garante a impunidade dos influentes, como também serve para aniquilar a coragem cívica, lançando uma sombra profunda sobre a confiança dos portugueses no primado da que não só garante a impunidade dos influentes, como também serve para aniquilar a coragem cívica, lançando uma sombra profunda sobre a confiança dos portugueses no primado da lei. Afinal quem fez as leis? Pois... A Justiça hoje em dia parece uma emboscada ao juiz... os sérios.

Quanto a Sócrates, percebeu o que vai acontecer e está a obstaculizar para prescrever.»

2 comentários:

  1. O jornal Garajau há 25 anos já denunciava essa promiscuidade entre a justiça e o poder político e económico. Quem não se lembra de juizes a desfilar no carnaval na trupe de Alberto João? Quem não se lembra de juizes amancebados com políticos do regime assim como algumas procuradoras? Quem não se lembra de juizes no fim de ano no lobo marinho com a máfia no bom sentido? E estava aqui todo o dita lembrar episódios de promiscuidade…..

    ResponderEliminar
  2. Gilinho....muda o disco.

    ResponderEliminar