sábado, 4 de outubro de 2014

Fotos que descrevem a raça Humana

 “Estou cansado de velhos sonhando com guerras para nós, jovens morrermos nelas.”

Meninos albinos e cegos. West Bengal, Índia.

Refeição de uma família siberiana

Menina de 13 anos, caçadora de águias, Ashol Pan – Mongólia

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O Portugal da ditadura suave é o mesmo que “não ladra” à Europa



Eduardo Lourenço e Michael Ignatieff, na conferência À Procura da Liberdade, falaram sobre a acomodação dos portugueses à perda de liberdade. O filósofo avisa que hoje há uma “pausa” nos valores de Abril
A expressão do Portugal de “brandos costumes” teve ontem duas vozes que lhe apontaram o dedo no encontro À Procura da Liberdade, organizado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos, no CCB, em Lisboa: o filósofo português Eduardo Lourenço e o político e escritor canadiano Michael Ignatieff.

O Estrela de Prata era um cavalo campeão que desapareceu durante a noite, apesar de bem guardado por um cão, em vésperas de uma importante prova hípica. Chamado a investigar o caso, o detective Sherlock Holmes acabou por perceber que não houve qualquer barulho durante o roubo. Nem o cão ladrou. E não o fez porque o ladrão do cavalo era o dono de ambos os animais.

Foi citando a literatura policial que Michael Ignatieff, escritor canadiano, antigo líder do Partido Liberal do Canadá e da oposição na Câmara dos Comuns entre 2008 e 2011, e actual professor na Universidade de Harvard, apontou o dedo à audiência do grande auditório do CCB para dizer que, durante a severa crise que a Europa atravessou desde 2008, “o cão que não ladrava é Portugal”.
E Portugal não ladrou porquê? “Porque está integrado na União Europeia” — de onde veio parte do problema, mas de onde veio também a solução. “Há um grande ressentimento por toda a Europa, incluindo na Alemanha, sobre a natureza pouco democrática das instituições europeias”, assinalou, mas os países não lutam contra isso. “A crise pode ser grave para a liberdade”, disse Ignatieff, lembrando que Portugal, Espanha e Grécia passaram, na sua história recente, por regimes ditatoriais, mas que, apesar das grandes dificuldades em que mergulharam nos últimos anos, não voltaram a ter regimes autoritários. Porque, felizmente, “a democracia liberal é resiliente e forte na Europa Central e do Sul”.

Já o filósofo Eduardo Lourenço disse que António Oliveira Salazar, sem farda nem botas da tropa — como outros pela Europa gostavam de se vestir —, foi o “ditador mais hábil” do século XX europeu e “normalizou o país durante quase meio século”, tendo apenas uma minoria como oposição. Os portugueses não tinham, então apego suficiente à liberdade para se moverem? “A maioria não. (…) Todo o país estava numa calma soberana, embora os que eram contra pagassem a conta…” A explicação para esse “sono” estaria na falta de informação. Ele próprio descobriu um mundo diferente quando passou os Pirenéus pela primeira vez, confessou.
Eduardo Lourenço foi o escolhido para abrir o tema A Liberdade em Portugal e para tentar responder a perguntas como “Portugal tem uma cultura de liberdade?” ou “A liberdade é um produto da revolução ou da evolução? É uma conquista histórica ou um horizonte de realização?”. No seu jeito calmo e doce, desdramatizou cenários de falta de liberdade e deixou pistas para pensar.
Esta ditadura “suave” do Estado Novo já não afecta a sociedade porque uma das características dos portugueses é “o que passou, passou”. A essa atitude individual, somou-se até a do regime democrático, que tem gerido uma “espécie de silêncio” sobre essa parte da História. “A nossa não foi uma revolução no sentido habitual, foi verdadeiramente sui generis, no bom sentido do termo ‘à portuguesa’. Não há revoluções com flores, mas na nossa houve. Não houve grandes vinganças, nem há nostalgias muito visíveis do antigo regime. Começa a ser algo muito longínquo.” E exemplificou: só 40 anos depois se fez uma comemoração condigna do 25 de Abril, debatendo-se o assunto a sério. O que resta dele? Pouco — “hoje, o país está numa espécie de pausa”.
Apesar do recrudescimento em força de movimentos extremistas como o de Marine Le Pen em França “não há” neste momento um risco de regressão das liberdades. Mas há perigos à espreita: “O Estado Islâmico como referência cultural, religiosa, ideológica, vai desde Marrocos até à Indonésia. Há ali um alfobre quase infinito para a Jihad recrutar gente durante muitos anos.”
“A liberdade é a forma normal de respirarmos. Quando se respira normalmente o problema da respiração não se põe”, afirmou também o filósofo. Mas, hoje, os principais inimigos da liberdade, na verdade, “somos todos nós”. Porque “ninguém está à altura das promessas” que faz. (público)

A conferência termina hoje no CCB, abordando O Futuro da Liberdade.

Faleceu ex-técnico do Marítimo Lori Sandri

Lori Sandri, técnico que orientou o Marítimo na temporada 2008/2009, comandando, entre outras situações, a equipa que efectuou a última digressão à Venezuela, faleceu ontem vítima de doença prolongada.

O treinador brasileiro tinha 65 anos e passou os últimos dois anos a tentar combater um tumor no cérebro que acabou por revelar-se fatal. (ver)
Fotos antigas da cidade do Funchal
Rua dr. Fernão de Ornelas anos 50 do século passado


Coelho desmascara aquela história dos advogados oficiosos que tramam os "clientes"que supostamente deveriam defender.

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