O caso de corrupção de Rui Rangel e Fátima Galante foi apenas a ponta do Iceberg da corrupção que tomou conta do aparelho de justiça em Portugal

 Se não fosse o alarme da imprensa do grupo COFINA através da CMTV e do jornal CORREIO da MANHÃ que dispõem de muito dinheiro para se defender em tribunal, o caso de corrupção protagonizado por Rui Rangel e Fátima Galante,(1) nunca teriam vindo à luz do dia.

 A Justiça é um chamado Órgão de Soberania que não sendo eleito pelo povo arroga-se no falso direito de julgar em nome dele. Não é escrutinado por ninguém e onde os seus titulares fazem aquilo que querem e ninguém lhes vai à mão. Não prestam contas à Democracia apenas o fazem aos seus pares.  São inimputáveis nas suas decisões. Aplicam multas e  determinam o pagamento de grandes indemnizações a qualquer cidadão que ousar criticar algum politico corrupto ou de praticar negócios suspeitos. Usam a lei fascista da difamação e do direito ao bom nome para a transformar na lei da rolha e na supressão quase total da liberdade de expressão, acabando não só com a liberdade da Imprensa em Portugal e por fim reduzindo a quase zero a participação democrática dos cidadãos para além do ato de votar.

 Já é perigoso escrever com total liberdade fora da proteção anónima da imprensa clandestina. Por isso não admira que muitos cidadãos venham ter connosco para a publicação de suas crónicas ou opiniões, ou até para denunciar injustiças de que são vítimas. Vemos crescer dia para dia a produção editorial do Correio da Madeira e do Pravda Ilhéu.   Os cidadãos já não confiam na imprensa oficial, que à semelhança do que era costume no tempo do Salazar, estava toda ao serviço do regime. Buscam outras formas de comunicação para emitirem em total liberdade e segurança as suas opiniões. Graças às Redes Sociais e aos blogs em plataformas norte americanas é possível recuperar a liberdade de expressão e fugir às perseguições judiciais de um sistema de justiça totalmente refém de juízes e magistrados do MP completamente corruptos e inimigos da Democracia conquistada no 25 de Abril de 1974.

(1) Fátima Galante é filha do inspector da ex-PIDE/DGS Pinto Galante.