domingo, 1 de novembro de 2020

O "comer e calar" do nazista Magina da Silva

 



"O comer e calar" do inefável inspector Magina

 Parece uma daquelas personagens retirada dos maus livros de banda desenhada, a exibir uma vestimenta que mais se parece com as fardas das famigeradas SS nazis, ficando a dúvida de como é possível que, com tanta norma e regulamento disciplinar, se permita esta “liberdade” ao dito.

 Mas, não é certamente por questões estéticas ou de “crítica de moda” que esta nota se impõe. Este personagem, que acusou recentemente um alegado teste positivo para Covid-19, teve a distinta arrogância – mais apropriada a carrascos nazis – de vir prestar declarações às televisões e comunicação social em geral que são de... cabo de esquadra.

 Numa conferência de imprensa a propósito da proibição de circulação entre concelhos, que vigora de 30 de Outubro a 3 de Novembro, o director Magina, da PSP, do alto do seu “trono” proclamou que aos cidadãos compete “comer e calar”, isto é, tem de obedecer aos ditames do governo e de um dos seus braços armados – a PSP – quer queiram... quer não!

 Costa, que aplica medidas fascistas umas atrás das outras desde que se alcandorou ao poder – e muito antes da crise pandémica actual –, está radiante. Observa que os seus homens e mulheres de mão estão a perceber bem o que o seu governo pretende com o clima de medo e histeria que instalou no país e, mais do que isso, compreenderam que nesta “batalha” não podem existir “cedências” ou “medidas paliativas”.

 Desanque-se... e pronto! Qual pedagogia, qual carapuça. O cacete lá estará para “convencer” aqueles que pretendam discutir a natureza fascista da medida e a sua inconstitucionalidade manifesta (até nisto são iguais à “outra senhora”: nem mesmo as miseráveis garantias, que aprovam e juram defender, deixam de ignorar e considerar letra morta).

 Como diria o nosso amigo e aliado Dr. José Preto, “a histérica sobre-excitação evidente nas declarações do director Magina... oferece abundantes motivos de demissão e até de plausível encarceramento preventivo...” (fonte)


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