sábado, 5 de dezembro de 2020

Miguel Albuquerque defende a "máfia" italiana no CINM e faz da Madeira uma terra considerada rica pelo empolamento do PIB

 


MIGUEL ALBUQUERQUE DEFENDE UMA ZONA FRANCA QUE SERVE PARA A MÁFIA ITALIANA LAVAR 16MILHOES DE EUROS.

 Tem vergonha na cara seu incompetente! Remete-te ao silêncio! Um presidente de governo regional que defende uma zona franca que funciona a favor das elites capitalistas criminosas e não a favor do povo Madeirense, o que se pode dizer dele e da sua reputação junto das Instituições Europeias!? 

 Eu estive na Eutelsat na zona franca e verifiquei que lá tinham apenas 3 ou 4 funcionários que só podiam apertar porcas de parabólicas, passando por ali milhões de euros e tudo era operado desde Paris e não pretendiam contratar mais ninguém. A Eutelsat contribuía para, a nível estatístico, a Madeira ser uma região rica, pois ali se facturavam milhões e isso fez a Madeira perder apoios comunitários, para defender cabrões milionários! (Rui  Barreto)

Uma das mais violentas máfias de Itália, a Società Foggiana, utilizou a Madeira para branquear mais de 16 milhões de euros obtidos com um esquema de burla à União Europeia (UE).

Em causa estão fundos comunitários de apoio ao desenvolvimento rural num esquema que a máfia italiana radicada na cidade de Foggia implementou em vários países, recorrendo a empresas fictícias.

Além da Madeira, o paraíso fiscal português, o esquema terá passado também por Bulgária, República Checa, Alemanha, Irlanda e Roménia, entre outros, segundo o Jornal de Notícias (JN).

A publicação revela que a máfia utilizou duas empresas registadas na Madeira para proceder à venda de máquinas agrícolas, tirando partido de fundos europeus.

O esquema terá decorrido entre 2013 e 2018 e terá permitido à máfia “lavar” mais de 16 milhões de euros, ainda segundo o JN.

Foi o Organismo Europeu de Luta Anti-fraude (OLAF) que coordenou a investigação a este “complexo esquema internacional”, conforme palavras de elementos da organização ao JN.

Segundo estas fontes, elementos da máfia compravam máquinas agrícolas através de empresas fictícias. Depois simulavam a venda da maquinaria a empresas como as que foram registadas na Madeira.

Essas máquinas eram revendidas a empresas italianas a preços inflaccionados, o que lhes permitia lucrarem com a obtenção de subsídios europeus.

Alguma da maquinaria seria em segunda mão, mas era apresentada como sendo nova.

O OLAF aponta ao JN que as duas empresas registadas na Madeira também foram utilizadas num outro esquema semelhante, envolvendo a compra e venda fictícia de produtos alimentares.

As autoridades italianas detiveram várias pessoas, nesta semana, no âmbito da investigação, entre as quais diversos elementos da máfia, mas também advogados, agricultores, um ex-presidente de Câmara e funcionários públicos.

Sem comentários:

Enviar um comentário