Para os norte-americanos e britânicos, o verdadeiro crime de Gadaffi foi sua independência iconoclasta e seu projeto para abandonar o petrodólar, um dos pilares do poder imperial dos EUA. Gaddafi já tinha um plano audacioso para criar uma moeda comum africana lastreada em ouro, estabelecer um banco pan-africano e promover a união econômica dos países pobres com recursos naturais valiosos. Fosse isso acontecer ou não, a simples ideia era intolerável para os EUA, quando se preparavam para “entrar” na África e subornar governos africanos com “parcerias” militares.
O ditador caído fugiu para tentar salvar a vida. Um avião da Força Aérea britânica localizou o comboio no qual viajava, foi sodomizado com uma faca por um fanático que a imprensa ocidental descreveu como “um rebelde”.
Tendo saqueado o arsenal líbio de $30 bilhões, os “rebeldes” avançaram para o sul, aterrorizando cidades e vilas. Entrando no Mali subsaariano, destruíram a frágil estabilidade do país. Os franceses, sempre prestativos, enviaram aviões e soldados para sua ex-colônia “para combater a al-Qaeda”, ou a ameaça que ajudara a criar.
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Teresa May sabia de tudo
O suposto suicida-bomba, Salman Abedi, era membro de um grupo extremista, o Libyan Islamic Fighting Group,LIFG [Grupo de Combate Líbio Islâmico] que prosperou em Manchester e foi cultivado e usado pelo MI5 por mais de 20 anos.
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