Foi uma importante conferência acompanhada de debate pelas 18 horas na sala de conferências da Universidade da Madeira situado no edifício dos jesuítas junto ao largo do Colégio.
O Diário de Noticias apoiado com dinheiros públicos do MEDIARAM para que seja pluralista e independente nas suas notícias. Pelos vistos o sr. "padre" Ricardo das esmolinhas, para agradar ao seu patrão Sousa preferiu ignorar esta importante conferência sobre o 25 de Abril proferida ontem pelos ex-jornalistas do antigo jornal madeirense COMÉRCIO do FUNCHAL.
Este jornal começou a ser impresso em 1966 e terminou sua publicação em 25 de Abril de 1974 por desavenças internas entre os seus redatores e colaboradores. Uns eram esquerdistas e outros eram anticomunistas primários, outros ainda eram simpatizantes do PS da chamada esquerda moderada. Esse caldo de cultura, não ultrapassou as suas divergências ideológicas e deu cabo do jornal.
Nessa altura fizeram uma conferência na escola Industrial no (Funchal) e correram com o advogado Rui Nepomuceno do corpo de colaboradores do Jornal acusavam-no de ser comunista.
"Eu acabara de fazer 21 anos e, uma noite, o Artur Andrade, contrabaixista no Casino, veio anunciar-nos, muito excitado, que tinha alugado o título de um jornal sem leitores que então se editava na Madeira. O jornal chamava-se Comércio do Funchal, um título ingrato, mas o nosso pequeno grupo percebeu que estava ali a oportunidade com que sempre sonháramos desde os tempos das páginas juvenis e de "artes e letras" que fôramos publicando na imprensa local. Era a oportunidade de termos um jornal nosso, contra o paroquialismo sufocante e a fealdade gráfica dos outros jornais regionais. Imprimi-mo-lo em papel cor-de-rosa para sublinhar a diferença", conta Vicente Jorge Silva, que recorda, entre outros fundadores, os nomes de José Manuel Barroso, Vítor Rosado, António Aragão, Luís Angélica, Ricardo França Jardim. José Manuel Coelho, Duarte Sales Caldeira.
Aquele que foi mais tarde o primeiro diretor do PÚBLICO atribui o inesperado sucesso "em grande parte, à juventude, à paixão e à militância de quem colaborava no CF", sigla entretanto adotada para diluir o "comercial" do título. E "também porque conseguimos tirar partido da relativa brandura dos costumes locais e da proximidade dos censores, com quem negociávamos ferreamente a passagem dos textos mais problemáticos".
Apesar de todas as restrições, recorda, "ousávamos publicar coisas que seriam quase impensáveis na imprensa continental e isso mobilizou a atenção de amigos mas também de inimigos". Por isso o jornal acabou por sofrer uma suspensão de vários meses depois de uma edição inspirada pelo Maio de 68, antes de Salazar ter caído da cadeira. Foi a partir dessa altura que o CF entrou em força no Continente, chegando a vender 15 mil exemplares, um verdadeiro sucesso para a época.
Este padre das esmolinhas é o ser mais iníquo que já existiu. Se existe justiça Divina, será castigado. Daqui lançamos a nossa maldição a este falso sacerdote: que as suas entranhas apodreçam e a ira de Deus se abata sobre ele e toda a sua prole, pelos séculos dos séculos. Amén.
ResponderEliminarMuito bem Coelhinha.
EliminarQuaisquer semelhanças com o comuna,padre de São Roque,é pura coincidência .
EliminarEste comentário está irónico mas também é mauzinho para o "padre". Não queremos que o seu estomago apodreça. Puxa vida! Já não basta o tempo que o falso padre (que traiu o sr. bispo D.Teodoro) irá passar no inferno junto com o Diabo e os seus anjos afim de expiar os seus pecados nesta terra!
ResponderEliminarMuito bem Coelhinha. O padre das esmolinhas agradece o teu simpático comentário.
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