sábado, 29 de abril de 2023

A conferência de ontem no Colégio dos jesuítas (UMA) não mereceu uma linha no DN/do SOUSA, onde o respectivo director é o sr padre das esmolinhas

 Foi uma importante conferência acompanhada de debate pelas 18 horas na sala de conferências da Universidade da Madeira situado no edifício dos jesuítas junto ao largo do Colégio. 

 O Diário  de Noticias apoiado com dinheiros públicos do MEDIARAM para que seja pluralista e independente nas suas notícias. Pelos vistos o sr. "padre" Ricardo das  esmolinhas, para agradar ao  seu patrão Sousa preferiu ignorar esta importante conferência sobre o 25 de Abril proferida ontem pelos ex-jornalistas do antigo jornal madeirense COMÉRCIO do FUNCHAL. 

 Este jornal começou a ser impresso em 1966 e terminou sua publicação em 25 de Abril de 1974 por desavenças internas entre os seus redatores e colaboradores.  Uns eram esquerdistas e outros eram anticomunistas primários, outros ainda eram simpatizantes do PS da chamada esquerda moderada. Esse caldo  de cultura, não ultrapassou as suas divergências ideológicas e deu cabo do jornal.

 Nessa altura fizeram uma conferência na escola Industrial no (Funchal) e correram com o advogado Rui Nepomuceno do corpo de colaboradores do Jornal acusavam-no de ser comunista.






Comércio do Funchal.
Madeira - uma zona turística?
Redator, diretor e proprietário, João Carlos E. da Veiga Pestana, ano XXX, II série, n.º 1196, 1 de janeiro de 1967.
Funchal, ilha da Madeira.

A 31 de dezembro de 1966 saiu o primeiro número do novo Comércio do Funchal, com data de 1 de janeiro de 1967, um semanário depois impresso no seu inconfundível papel cor-de-rosa, na altura do mais barato do mercado, que, nascido numa ilha como aventura de jovens, viria a assumir grande importância no contexto da resistência à ditadura em Portugal. Sob a coordenação de Vicente Jorge Silva (1945-2020), o "jornal cor-de-rosa", como era vulgarmente designado o semanário, congregou pessoas ligadas por laços de amizade, de companheirismo, de típicas aventuras jornalísticas de adolescência, mas com uma carência extraordinária de politização, para além de certas "opções" muito idealistas, primárias, ingénuas. "Quando deitámos os primeiros foguetes no último dia de 1966, estávamos longe de adivinhar que o nosso pequeno jornal madeirense se tornaria, cerca de um ano depois, o título mais requisitado da imprensa regional à escala do país, porventura o mais lido entre a juventude universitária e os milicianos destacados nas colónias", reconhece o principal dinamizador daquele projeto.
"Eu acabara de fazer 21 anos e, uma noite, o Artur Andrade, contrabaixista no Casino, veio anunciar-nos, muito excitado, que tinha alugado o título de um jornal sem leitores que então se editava na Madeira. O jornal chamava-se Comércio do Funchal, um título ingrato, mas o nosso pequeno grupo percebeu que estava ali a oportunidade com que sempre sonháramos desde os tempos das páginas juvenis e de "artes e letras" que fôramos publicando na imprensa local. Era a oportunidade de termos um jornal nosso, contra o paroquialismo sufocante e a fealdade gráfica dos outros jornais regionais. Imprimi-mo-lo em papel cor-de-rosa para sublinhar a diferença", conta Vicente Jorge Silva, que recorda, entre outros fundadores, os nomes de José Manuel Barroso, Vítor Rosado, António Aragão, Luís Angélica, Ricardo França Jardim. José Manuel Coelho, Duarte Sales Caldeira.
Aquele que foi mais tarde o primeiro diretor do PÚBLICO atribui o inesperado sucesso "em grande parte, à juventude, à paixão e à militância de quem colaborava no CF", sigla entretanto adotada para diluir o "comercial" do título. E "também porque conseguimos tirar partido da relativa brandura dos costumes locais e da proximidade dos censores, com quem negociávamos ferreamente a passagem dos textos mais problemáticos".
Apesar de todas as restrições, recorda, "ousávamos publicar coisas que seriam quase impensáveis na imprensa continental e isso mobilizou a atenção de amigos mas também de inimigos". Por isso o jornal acabou por sofrer uma suspensão de vários meses depois de uma edição inspirada pelo Maio de 68, antes de Salazar ter caído da cadeira. Foi a partir dessa altura que o CF entrou em força no Continente, chegando a vender 15 mil exemplares, um verdadeiro sucesso para a época.
Até ao 25 de Abril de 1974, o CF tratava de forma arejada, crítica e tão incisiva quanto possível, os problemas da Madeira, sem esquecer os temas nacionais, estes de abordagem mais complicada, devido à censura, e atualidade internacional então marcada pela guerra do Vietname, cuja análise constituía a única forma de refletir indiretamente a nossa própria guerra colonial. Desses tempos iniciais merecem destaque as manchetes alusivas a dois grandes debates, um sobre a situação do turismo e outro relativo à cultura na Madeira, que, com a intervenção de personalidades locais, incluindo do regime, contribuíram para uma consciência cívica e política da realidade madeirense, particularmente através do debate público do primeiro Plano Diretor do Funchal, apoiado pelo jornal em papel cor-de-rosa. (Tolentino Nóbrega (1952-2015), in Público, 2 jan. 2007.






5 comentários:

  1. Este padre das esmolinhas é o ser mais iníquo que já existiu. Se existe justiça Divina, será castigado. Daqui lançamos a nossa maldição a este falso sacerdote: que as suas entranhas apodreçam e a ira de Deus se abata sobre ele e toda a sua prole, pelos séculos dos séculos. Amén.

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    1. Muito bem Coelhinha.

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    2. Quaisquer semelhanças com o comuna,padre de São Roque,é pura coincidência .

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  2. Este comentário está irónico mas também é mauzinho para o "padre". Não queremos que o seu estomago apodreça. Puxa vida! Já não basta o tempo que o falso padre (que traiu o sr. bispo D.Teodoro) irá passar no inferno junto com o Diabo e os seus anjos afim de expiar os seus pecados nesta terra!

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    1. Muito bem Coelhinha. O padre das esmolinhas agradece o teu simpático comentário.

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